Notícia de hoje:
O crime de ódio suscitou a indignação dos franceses em geral e resultou em manifestações de rua, na capital francesa e nestas capas de três semanários franceses desta semana:
O acento tónico que as revistas colocam no assunto tem a ver com a liberdade de expressão e a garantia de que o ensino nas escolas também pode comportar a possibilidade de ofensas a credos religiosos, como o islamismo, sem que tal conduza a execuções terroristas.
O articulista Jacques Julliard puxa dos seus pergaminhos de professor de história para dizer que o islamismo-esquerdista anda aliado ao islamismo-fascista, ambos radicais e motivo profundo da barbárie terrorista instalada. Cita Voltaire, naturalmente, para denunciar o fanatismo, religioso neste caso.
Em Portugal estes acontecimentos quase nem foram notícia e muito menos houve manifestações dos radicais cá do burgo. Et pour cause...
ADITAMENTO em 28.10.2020.
Faltava esta, de direita moderada, culta e que nem temos por cá, para mostrar como é:
Como se pode ler a questão não se resume à liberdade de expressão mas assume contornos muito mais graves e sérios: trata-se de uma guerra a travar contra o islamismo radical, contra a ideia de separatismo religioso que esta religião quer impor em França aos franceses de todos os credos. E durante décadas a França contemporizou e criou tais corvos no seu seio...em nome de uma noção de liberdade saloia que teve efeitos perversos.
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