Artigo do celebérrimo e ilustrérrimo professor de Barcouço, terra da cooperativa que ajudou a fundar nos anos setenta do século passado.
O comunismo está vivo e recomenda-se, no quintal privativo da inteligência fossilizado de certos intelectuais.
Tudo depende agora de tácticas, como fazer de morto na altura certa para arribar logo que os amanhãs anunciarem o piar lúgubre dos gulags que se anunciam.
É o que faz o PCP aqui apresentado como modelo leninista da táctica ártica contra as orelhas de burro que o intelectual de Barcouço põe ao BE.
Porque é que esta gente nada esqueceu e muito menos aprendeu? Uma entrevista breve de um intelectual francês, Raymond Aron, pode oferecer uma explicação plausível: "wishful thinking", a fantasia de acreditar que os desejos podem tornar-se realidade...
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