O Diário de Notícias voltou a uma publicação regular, diária, após o "investimento" do empresário Marco Galinha, do grupo Bel, algo que pouco tem a ver com jornais.
Enfim, comprei o jornal ontem, "edição especial 156º aniversário" e folheei a edição de hoje. Até aparece a actual ministra da Justiça a escrever sobre a abolição da pena de morte em Portugal, mostrando-se uma humanista de sempre e esquecendo o que a sua pátria antiga, Angola, tem como modelo, ainda actual, desde que o "seu" MPLA manda no poder.
Conclusão: vinho velho em odres velhos.
O jornalismo que se pode ler é uma continuação do anterior que conduziu à falência do jornal e os colaboradores convidados para escrever são praticamente do género dos de sempre, a começar pela inevitável nulidade que aparece na capa e tem lugar como comissária europeia, sabe-se lá por que razões...
O grafismo continua a mesma pobreza de sempre e os temas são de molde a afastar qualquer leitor mais complacente.
Não percebo o exercício de renovação de mais uma falência à vista. Se era arriscado colocar vinho novo em odre velho neste caso o vinho é a mesma zurrapa anterior.
A história do DN merecia outra sorte, mas pensando melhor se calhar nem por isso. O jornal é uma referência de um sistema apodrecido e corrupto e por isso os seus colaboradores não merecerão melhor sorte.
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