Duas publicações francesas recentes mostram algo que por cá não existe: uma discussão pública e sem complexos sobre o que é a direita, neste caso francesa, da actualidade.
O semanário Le1 monstra numa ilustração o que é constelação de figuras da direita, em França, com várias estremas e sem preocupação de lhe apontar extremas.
Uma das figuras em ascensão é a sobrinha de Marine Le Pen, Marion Maréchal cuja juventude permite pensar que ainda haverá esperança em ultrapassar a ideologia fossilizada do marxismo e seus neos de vário tipo, com destaque para os teóricos da ideologia que nasceu em Frankfurt nos anos 30 do século passado e agora se espalha como nódoa azeiteira por tudo o que é academia de vão de escada, como o ISCTE e madrassas da Comunicação Social com os seus docentes da estirpe dos que por lá andam.
Uma outra publicação francesa, Valeurs Actuelles, de direita, releva este mês o que deveria ser a "identidade francesa", numa aproximação teórica ao contrário da que um Eduardo Lourenço fez por cá, a desmontar supostos mitos que nos afligem há séculos, através da literatura avulsa que coligiu e da leitura crítica dos autores de romances, novelas e artigos de jornal, como se isso fosse o espelho perfeito da identidade portuguesa ao longo dos séculos.
Pegando nisto e transpondo para o CHEGA de André Ventura o que temos de parecido? Nem sei...a outra é uma ausente "à espreita" de oportunidade. Ventura é uma incógnita presente sem agarrar tal coisa.
A nossa actual identidade nacional é esta, aqui mostrada em mais que uma vertente: na política, social e jornalística. Somos pedintes, pindéricos, nesses níveis. O protagonista actual é este, ao lado da "patroa" a quem foi estender a mão, escondendo o intuito, mas não por vergonha. Apenas por manhosice, típica dos pindéricos:
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