No outro dia, a revista Sábado publicou umas páginas sobre a madrassa-mor do socialismo esquerdista no nosso país, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa.
O retrato é escandaloso pelo brilho baço do nepotismo e da corrupção que campeia nos círculos de tal ensino universitário, como se pode ler.
A reitora magnífica, de nome Lurdes, eleita pelos pares depois de ter chumbado provas académicas por fraca figura intelectual, tinha começado a carreira ascendente como professora primária num Alto-Minho profundo e quase espanhol. No mesmo ISCTE dos anos oitenta licenciou-se nas ciências da sociologia e aí se doutorou, tendo-se agregado ao socialismo de partido que garante lugares aos seus.
O resultado da agregação é este ninho de pupilos cujo fedor de incubação endogâmico extravasa as paredes do edifício:
O ISCTE foi uma criação do Governo de Marcello Caetano que assim dava conta do nascimento, em 1972 por via do Decreto-Lei nº 522/72 e nasceu no mesmo ano que essoutro coio do esquerdismo nacional, aa faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
O segmento ilustrativo é retirado do volume O Quinto ano de governo de Marcello Caetano, de 1973 e que quase aposto que a madrassa não guarda nenhum exemplar na sua biblioteca.:
Como se lê, o ISCTE apareceu por cissiparidade com outro Instituto e passou para a alçada do Ministério da Educação que aquela indivídua orientou no tempo do ex-recluso 44 e cuja obra nos parques escolares em muito contribuiu para a 3ª bancarrota que nos estava destinada como prenda de tal governo.
A prenda de tal acção benemérita foi um lugar improvável numa fundação luso-americana e depois no lugar onde está, na madrassa do esquerdismo avançado que dissemina as ideias pútridas do novo esquerdismo vigente e emprega luminárias do calibre daquele Lemos com fronha à mostra, acima.
Esta história remete para uma outra que aparece na revista Valeurs Actuelles desta semana que passou ( 4 de Março) e que relata a história de outra madrassa do novo esquerdismo, em França, a Sciences Po.
A Sciences Po albergou o dito ex-recluso 44 antes de o ser, onde ocupou o tempo a fazer de conta que escrevia uma tese de mestrado encomendada a um tal Farinho, segundo o MºPº.
Tal escola superior de quadros de elite existe desde o séc. XIX ao contrário do ISCTE que tem existência recente e sem pedigree para além dos gatos pingados engalanados no poder da pinderiquice que os sustêm.
A Sciences Po tem sido um dos habituais fornecedores de quadros aos governos franceses e teve concorrência académica logo no pós guerra dos anos 40, com a criação da ENA e da FNSP. É uma das escolas de tais elites.
Nos anos mais recentes, por acção de luminárias como um tal Descoings, já desaparecido, foi reconvertida a centro de difusão da nova ideologia da discriminação positiva das minorias que pretendem tomar o lugar das maiorias nos temas da moda e que o ISCTE se esforça por seguir com o atraso habitual.
O ISCTE nascido em 1972, para além de tais tarefas prementes, tem servido para colocar os apaniguados de governos de tendência esquerdista, fornecendo igualmente tais quadros para uma exposição de incompetências permanentes e desgraças públicas, mormente no sector da Educação.
É essa a diferença, afinal, entre ambas as madrassas: uma delas forma os quadros da elite; a outra integra a elite de quadros formados no seio do partido...
Por essas e por outras é que Portugal anda agora de mão estendida à caridade daqueles...entre outros.
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