CM sobre os negócios imobiliários de Luís Filipe Vieira que geraram perdas de milhões para o banco que lhe emprestou dinheiro:
Explicações do visado perante os deputados...
Outro caso de negócio, neste caso editorial, mal sucedido...
Quem é que poderia explicar melhor estes fiascos nos negócios?
No primeiro caso julgo que uma pessoa qualificada para explicar de modo simples que todos entendem, seria o dono da Cofina, o empresário Paulo Fernandes. O jornal poderia perguntar-lhe como é que estas coisas dos negócios imobiliários ou de outra natureza que recorrem a empréstimos bancários de grande vulto, podem correr mal.
Poderia explicar por exemplo, como é que os bancos caem nestas confianças cegas de emprestar milhões a quem nem tempo tem para orientar os negócios em que se metem porque o gastam todo em assuntos de bola. Como é que os bancos organizam os seus dossiers acerca de tais empréstimos e somam as sucessivas garantias exigíveis e como aceitam a eventualidade das falências mais que prováveis em aventureiros cuja responsabilidade se dilui na mediatização dos casos de bola que pouco ou nada têm a ver com o imobiliário e as suas exigências particulares.
E poderia explicar também outro fenómeno recorrente neste tipo de devedores e que o tal Paulo Fernandes deve conhecer de ginjeira:
No segundo caso, tais perguntas poderiam ser endereçadas ao responsável editorial que aceitou publicar o folheto de auto-comiseração e mentirolas alinhadas em catadupa, sabendo ou devendo saber que ninguém iria comprar tal acervo de palermices, ainda por cima mal escritas...
A responsabilidade é da editora de Coimbra, Almedina, e ou muito me engano ou é uma empresa que pode estar em situação particular perante a expansão promovida há alguns anos por alguns "criativos". Não me admirava nada que os seus responsáveis possam contar uma história semelhante à que este Luís Filipe Vieira está a contar aos deputados e provavelmente nem palheiro terão...
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