Observador:
Segundo a notícia, a GNR, com poderes delegados do titular do inquérito, o MºPº, anda a proceder a averiguações que passam pela análise biológica de "fragmentos" relativos a algo que se percebe imediatamente: dejectos humanos, no sentido de determinar se pertencem à vítima do acidente. A ideia, mágica na mente dos investigadores fantásticos da GNR é a de que alguém que se encontrava a fazer as necessidades não se encontraria a trabalhar e portanto estaria ausente do local de trabalho e portanto tal circunstância diminuiria a culpa de quem atropelou.
A estupidez é tanta que até dói, se for verdadeira. Bastaria aos ignorantes lerem o que é o conceito legal de acidente de trabalho para perceberem a inutilidade da investigação de...merda. E perceberem que há circunstâncias bem mais estranhas que ainda assim não afastam a caracterização de acidente de trabalho.
Por outro lado, a responsabilidade deste inquérito sensível cabe por inteiro ao MºPº, no caso da localidade onde ocorreu. No caso, Évora onde está o Procurador Regional Osvaldo Pina.
Esta notícia tem interesse público e o caso é manifestamente de relevância social elevada. O que faz a PGR?
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