Saiu há pouco tempo o enésimo livro ( vinte em vinte anos, desde 2001) de Daniel Silva, o novelista americano de sucesso garantido no "mainstream". O título é The Cellist e ando a ler como já li uma boa parte dos outros. Gosto da história do género corrente, de ficção político-policial em que intervêm os "bons", ligados ao ocidente judaico-cristão, contra os diversos "maus" que aparecem ao longo do tempo.
Neste último livro, escrito já durante a crise sanitária em curso e em vias de desaparecer numa endemia qualquer, trata o assunto dos oligarcas russos, aparecidos do nada dos serviços secretos dissolvidos e reformados com refinamento, depois da queda do muro e do esfrangalhamento do império soviético na Europa.
Como de costume a realidade deve ser bem mais estranha que esta ficção que aqui fica para mostrar como um autor judeu vê o aparecimento dos oligarcas russos e o papel do oligarca-mor, chamado Putin e que no livro não tem nome explícito, mas todos percebem de quem se trata.
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