Público de hoje, artigo da advogada Carmo Afonso, muito lá de casa da esquerda que há...
A temática é a dos juízes corruptos segundo a percepção de uns tantos que acham que é assim que outros juízes serão.
A advogada que escreve nas sementes de alfarroba também acha tremendo que assim seja, ou seja, que haja muitos juízes a pensar que outros poderão ser corruptos e que o CSM deve intervir neste caso concreto dos juízes que pensam mal de outros juízes.
E acha nas suas sementes de alfarroba que é o "desprestígio da justiça e o dos juízes" que está em causa quando alguns juízes, mesmo sendo muitos, pensam que outros juízes podem ser corruptos. E que nesse caso da percepção que uns juízes têm de outros é preocupante e "ignorar os resultados do inquérito é objectivamente criar um novo problema, e pelo menos esse poderia ser imediatamente acautelado ou resolvido".
Esta advogada que escreve nas sementes de alfarroba exige que os "factos sejam encarados publicamente pelas entidades com responsabilidade na magistratura judicial e que sejam anunciadas medias para os resolver".
o presidente do CSM, sensatamente, desvalorizou a "percepção" dos juízes inquiridos e alvitrou que se devem recusar leituras apressadas, ficando o CSM atento e pronto a actuar disciplinarmente sempre que haja indícios de fenómenos corruptivos. Que mais poderia fazer?
Esta advogada que escreve nas sementes de alfarroba acha que é pouco e que isso é "fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes".
Há por isso que fazer mais, tomar medidas, sei lá! Que medidas sugere? Nenhuma! Fica nas sementes de alfarroba que como é sabido é alimento preferido de mulas e burros...
Por mim, sugiro que se faça o seguinte: um inquérito entre advogados para saber se têm a mesma percepção. Por uma razão singela e fatal: se há juízes corruptos, então entre os advogados devem ser legião. E mais: se há alguém susceptível de corromper juízes, são precisamente os advogados, como o mais chão senso comum ensinaria se não se desse o caso de preferirem escrever em sementes de alfarroba.
Enfim, esta senhora advogada escolheu bem o título da página onde escreve. Fica-lhe a matar...
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