O embaixador Bernardo Futscher Pereira publicou agora um livro acerca da actividade diplomática portuguesa nos anos de Salazar, no tempo das guerras do Ultramar.
O Público tem hoje esta entrevista, melhor que a de ontem no Sol, ao mesmo e na qual se dizem coisas extraordinárias para desfazer certos mitos de esquerda. Por exemplo: "O regime era o que era. Era Portugal. As pessoas tinham dificuldade até em imaginar que fosse diferente" (...) "o regime era visto como legítimo. Isso em parte explica porque durou tanto. Mesmo assim conseguiu mobilizar o país para uma guerra colonial que durou 13 anos! E-eu conto isso no final do livro- na véspera do 25 de Abril Marcelo Caetano ainda recebe uma ovação no Estádio Nacional" .
Estas frases são a demonstração de algo que toda a gente entende menos certa intelectualidade de uma esquerda atávica, com epicentro na anormalidade Fernando Rosas que publicou em tempos um opúsculo que intitulou "Salazar- a arte de durar", uma ignomínia junta a tantas outras do mesmo autor.
Finalmente, alguém que parece ter entendido algo essencial que escapa a uma certa esquerda cuja miopia tem inquinado o relato histórico das últimas décadas.
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