Até Junho pode ser vista no Rijksmuseum, em Amsterdão, uma exposição consagrada a Vermeer, talvez das maiores realizadas e consagradas ao artista.
A revista Le Figaro Magazine fez uma reportagem alargada sobre o artista holandês, do tempo em que os Países Baixos incluíam praticamente a Holanda e a Bélgica, num século em que esses povos substituíram os portugueses e espanhóis como mentores de um comércio aberto com as descobertas portuguesas e algumas das riquezas reluzem literalmente nos seus quadros.
Vermeer nasceu, viveu e morreu em Delft. Por lá pintou quadros e desenvolveu uma arte singular e notável.
A cidade, segundo consta não mudou muito a paisagem nestes últimos séculos:
Quanto às obras mais significativas do pintor, são por demais conhecidas, mas a respectiva história nem tanto assim, merecendo por isso apontamento e que vale uma vista guiada a tais obras-primas da pintura:
E a questão da alteração de quadros originais, ocorrida após a morte do pintor e descoberta em 1979:
Nos anos 40 do século XX outros flamengos, mais a sul, lançaram uma revista de "ilustrações" que fez durante décadas as delícias de crianças e adultos "dos 7 aos 77", continuando a veia artística, na vertente popular daqueles mestres da região flamenga.
A história de tal revista foi contada em 1996 por um conterrâneo daqueles, Jean Van Hamme. A obra em dois volumes está esgotada mas ainda se pode encontrar na internet:
Onde é que estes mundos artísticos se cruzam de algum modo e se justifica a mistura dos assuntos? Nisto:
Um falsário que durante a IIGG vendeu a Göering um suposto quadro de Vermeer e em 1945 foi denunciado como colaboracionista. Teve que provar que era um falsificador de arte e para tal, falsificou, perante testemunhas, um...Vermeer.
No caso daqueles flamengos que fundaram o Tintin, na Libertação de Setembro de 1944, alguns foram acusados de colaboracionismo com os alemães, durante a Ocupação, incluindo Hergé e consequentemente impedidos de trabalhar e alguns mesmo condenados.
Foi necessário apresentarem um "certificado de civismo"...
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