Público de hoje:
Pelos vistos, o fenómeno do assédio sexual nas academias é mato grosso. Generalizado, como se sabe há décadas e de acordo com os nossos costumes.
Às mulheres compete defenderem-se de predadores conhecidos e cognoscíveis e que sempre existiram nos meandros do poder universitário. E noutros sítios onde a hierarquia de poderes se manifesta, como aliás a Esquerda deveria saber porque anda a reboque dos wokers que citam Foucault como guru do fenómeno do domínio machista, patriarcal e simplesmente do poder que está em toda a parte e é imenso, nalguns casos.
O movimento feminista reflecte a luta das mulheres pela melhoria das condições de vida em determinados ambientes e foi apropriado por essa Esquerda utópica e hipócrita como bandeira de luta contra outros poderes, virando-se agora contra ela mesma, o que é simplesmente delicioso de observar.
Estão a provar o próprio veneno que instilaram e a pouca-vergonha já nem é escondida porque se manifesta escancaradamente.
Como a lógica de confusão se alimenta a si mesma, veremos agora outras manifestações de um feminismo à outrance que esquece o prosaico e singelo fenómeno da relação habitual entre homens e mulheres em lugares comuns.
Assim, o artigo do Público é também delicioso pelo que manifesta de hipocrisia de um assunto que se apresenta como "um balão que rebentou que tem andado a encher há muito tempo".
O "balão" é o do assédio moral e sexual no ensino, no caso superior, coisa conhecida desde sempre e desde sempre motivos de conversas, dichotes e comentários maldosos entre homens e mulheres comuns, vulgares e afinal, humanos como todos somos.
Obviamente que o motivo de preocupação e sinalização deveria cingir-se ao abuso, ao instinto predador de alguns machos latinizados como parece ser o caso do "infelizmente" Buonaventura, atirado agora à geena da desventura, num final de vida triste e melancolizado e porventura merecido, pelo mal poplítico que tem feito a muita gente, em Portugal principalmente.
Como a hipocrisia e a lógica esquerdista nunca se fica por aí, iremos assistir ao "rebentar de um balão" multi-colorido e que vai suscitar o aparecimento de outros balões que evidenciarão a estupidez, a imbecilidade dessa mesma Esquerda em transformar em amálgama de contradições algo que deveria ser simples de enunciar: os abusos, só e apenas, uma vez que o resto vai continuar como sempre foi e será.
A aproximação entre homens e mulheres, consensual e mesmo em manifestação de nepotismo, é coisa que nunca se erradicará, porque está na natureza humana. O que se deveria erradicar são os abusos, a pouca-vergonha e a hipocrisia como esta aqui bem explicada no artigo de Eduardo Cintra Torres no CM de hoje e coisa bem típica de Esquerda que se arvora em superioridade moral e depois dá este espectáculo deprimente de imoralidade:
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