Um dos maiores mistérios do Cristianismo é a Ressurreição que se seguiu à Paixão. Para os católicos é uma verdade de fé, apresentada logo no séc. IV, no concílio de Niceia, o primeiro concílio sob a égide do Imperador Constantino, de Roma.
Jesus Cristo "padeceu e ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus" é a essência de tal Credo, nesse aspecto da religião católica.
Desde pequeno que fui educado nessa Fé e ainda a não perdi. Ao longo dos anos ouvi e repeti inúmeras vezes tal Credo que me suscita sempre uma admiração sagrada pelo aspecto maravilhoso que tal implica. Nas igrejas católicas experimenta-se esse estado de graça sempre que o ritual o permite e que é conhecido por quem tem Fé.
Assim, tudo o que diga respeito a tal fundamento e circunstância tenha interesse, como é o caso da história do cristianismo e dos sinais, símbolos e relíquias que perduraram durante os séculos que já passaram.
Uma dessas relíquias, porventura a mais celebrada e única é o Sudário, um pano inteiro, um lençol de um pouco mais de 4 metros de comprido por um pouco mais de um metro de largo que cobriu todo o corpo torturado e morto de alguém que a tradição cristã atribui a Jesus Cristo.
A história do Sudário já foi contada em revistas e livros que me interessaram desde o final dos anos setenta, mais particularmente em 1978, com a revelação de particularidades relacionadas com a primeira análise científica realizada nesse ano por uma comissão de peritos de várias universidades e até instituições militares, neste caso americanas que consagraram dezenas de milhar de horas a tal estudo, para concluir que não era possível extrair a certeza sobre a autenticidade ou o seu contrário.
A introdução a tal descoberta que fiz em 1978, e que ocorreu numa pequena revista nacional que reproduzia o artigo da revista americana Omni, de Outubro desse ano:
E mostrava também uma imagem reveladora da cidade de Jerusalém, talvez a primeira vez que vi com tal esplendor gráfico:´
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