Vamos ver, se virmos!, que piruetas esta ralé vai arranjar para justificar o injustificável e apresentar uma versão consentânea com a legalidade e que os livre da responsabilidade penal pelo crime de abuso de poder.
Como há um inquérito a correr, o problema está agora no Ministério Público...
Mais lenha para esta fogueira em lume brando:
Portanto, fica confirmado que foi o SIS quem foi recolher um computador pessoal, junto de um membro de um gabinete ministerial que o tinha na sua posso há longos meses e que forçosamente tinha informação pessoal, tendo-o na sua posse e sem qualquer indício de intenção de apropriação.
Assim, não se confirma qualquer furto e muito menos roubo, com o afoutado primeiro-manhoso anda a dizer para se safar da enrascadela grave e do abuso de poder.
As denúncias caluniosas, como tudo indica ter sido o caso, ainda mais para quem é jurista e tem de saber distinguir um furto de um roubo e conhecer quando tal acontece, são crime. E os suspeitos de crimes têm que ser ouvidos como arguidos.
Veremos o que faz o Ministério Público.
Entretanto, o SIS já tem a sua posição, de defesa do Governo e desta ralé, obviamente. Nada de ilegal, nada de irregular, nada de especial. Falta apenas responder a uma questão: por que interveio e a mando de quem, o que não é respondido.
Repare-se em quem assina a comunicação: a Constança dos ténis nos incêndios e o inefável Mário Belo Morgado, corrido do CSM e agora noutras posições políticas, sendo conselheiro do STJ e obviamente sindicado ao poder que está, do PS. E é membro da Maçonaria, do GOL.
Veremos como vai continuar a novela.
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