“Durante os últimos quatro dias, em dois jornais e uma televisão, os impulsionadores da investigação do processo Casa Pia trataram de encostar à parede a juiza Ana Peres. Basicamente, o sentido das afirmações aponta, no dia em que começam as alegações finais em tribunal, que todas as suspeitas e acusações feitas desde há seis anos estavam certas, os poderosos é que entretanto conseguiram dar cabo do processo.
(...)Infelizmente, estes justiceiros que tão desesperadamente actuam defrontam um drama: a investigação incompetente e irresponsável que foi feita tornou inúteis muitas provas, a investigação incompetente e irresponsável que foi feita acabou por levantar imensas dúvidas, a investigação”...bla bla bla bla.
Esta espécie de editorial de Pedro Tadeu, no 24 Horas de hoje, que envergonha o jornalismo mais elementar, por acusar objectiva e gratuitamente, outros jornalistas ( dois jornais e uma televisão que não nomeia e vilipendia), já tem barbas brancas, até aos pés dos métodos do apóstolo Tadeu. A "verdade, verdade, verdade", na Casa Pia, para Tadeu, o que é?
Uma cabala. Uma incompetência. Uma irresponsabilidade. Tadeu sabe que é assim, porquê? Porque ouviu, investigou, indagou, procurou, cogitou, matutou, relacionou, concluiu?
Não. Nada disso. Tadeu tem conhecimento desta verdade, através da versão única e exclusiva que noticia: a dos...arguidos.
Tudo lhe tem servido, desde a primeira hora, para proclamar esta verdade. Até a doença cística de um antigo ministro.
É por isso que para Tadeu se torna insuportável, ler e ouvir, na concorrência dos outros jornais e tv´s, as vítimas, os investigadores, os acusadores públicos, as testemunhas e quem pode colocar no outro prato da balança que Tadeu nunca quis ver, o módico de uma verdade que ele se recusa a conhecer e ponderar, por motivos mais que obscuros: inaceitáveis.
Um jornalismo que dá sempre primazia aos arguidos, em detrimento das vítimas; fazendo disso bandeira permanente, no jornal que publica, e assumindo-se como órgão de militância, a favor de uma parte, não é sensato, nem pode ser honesto.
Tadeu é, por isso mesmo, um apóstolo: da verdade dos arguidos, apenas. Nem quer saber se pode haver outra. E que as duas, devem colocar-se lado a lado, para análise objectiva.
Para Tadeu , objectividade, é conceito omisso no seu dicionário jornalístico. Substituiu-a pela trilogia: famosos, dinheiro e crime. Em nome da verdade a que se acha com direito. Insano? Patológico? Talvez pior que isso.
PS: Hesitei em titular o postal, "As mãos sujas", numa alusão a Sartre. Este, escreveu a peça de teatro, questionando se um político, pode algumas vez exercer a actividade política, sem sujar as mãos, necessariamente...
Uma cabala. Uma incompetência. Uma irresponsabilidade. Tadeu sabe que é assim, porquê? Porque ouviu, investigou, indagou, procurou, cogitou, matutou, relacionou, concluiu?
Não. Nada disso. Tadeu tem conhecimento desta verdade, através da versão única e exclusiva que noticia: a dos...arguidos.
Tudo lhe tem servido, desde a primeira hora, para proclamar esta verdade. Até a doença cística de um antigo ministro.
É por isso que para Tadeu se torna insuportável, ler e ouvir, na concorrência dos outros jornais e tv´s, as vítimas, os investigadores, os acusadores públicos, as testemunhas e quem pode colocar no outro prato da balança que Tadeu nunca quis ver, o módico de uma verdade que ele se recusa a conhecer e ponderar, por motivos mais que obscuros: inaceitáveis.
Um jornalismo que dá sempre primazia aos arguidos, em detrimento das vítimas; fazendo disso bandeira permanente, no jornal que publica, e assumindo-se como órgão de militância, a favor de uma parte, não é sensato, nem pode ser honesto.
Tadeu é, por isso mesmo, um apóstolo: da verdade dos arguidos, apenas. Nem quer saber se pode haver outra. E que as duas, devem colocar-se lado a lado, para análise objectiva.
Para Tadeu , objectividade, é conceito omisso no seu dicionário jornalístico. Substituiu-a pela trilogia: famosos, dinheiro e crime. Em nome da verdade a que se acha com direito. Insano? Patológico? Talvez pior que isso.
PS: Hesitei em titular o postal, "As mãos sujas", numa alusão a Sartre. Este, escreveu a peça de teatro, questionando se um político, pode algumas vez exercer a actividade política, sem sujar as mãos, necessariamente...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarComo é evidente, à saciedade, todos os arguidos são inocentes, exceptuando o BIBI que era um malandro, abusava dos meninos...
ResponderEliminarEu só gostava era que o filho, neto ou qualquer ente querido do Sr. Tadeu, que tivesse 8 a 14 aninhos de idade, passasse um fim de semana com estes inocentes...
Talvez viesse com um andar diferente. Por exemplo, podia ter-lhe entrado... alguma pedra no sapato... sei lá!
Em relação ao Snr. Tadeu, há outra hipótese que pode justificar esta cruzada na defesa dos arguidos, este interesse doentio em defender a tese da cabala (ou da urdidura, como outros dizem)...
ResponderEliminarAté acredito que não tenham nada na manga.
ResponderEliminarNem lá caberia.
Pois...
ResponderEliminarQuanto às mãos sujas, caro José, é verdade que acredito que é capaz de ser raro o indíviduo que exerça a actividade política nunca sujar as mãos.
ResponderEliminarMas eles fazem como Pilatos... lavam-nas.