Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.
A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir".
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático.
Quem escreveu estas frases, não é um blogger do malhão, malhão. Nem sequer um perigoso e anónimo maledicente, emboscado no tiro ao alvo.
Chama-se João Miguel Tavares e escreve no Diário de Notícias! Boa. É pena ter descoberto tão tarde a vocação para malhar em quem merece.
A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir".
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático.
Quem escreveu estas frases, não é um blogger do malhão, malhão. Nem sequer um perigoso e anónimo maledicente, emboscado no tiro ao alvo.
Chama-se João Miguel Tavares e escreve no Diário de Notícias! Boa. É pena ter descoberto tão tarde a vocação para malhar em quem merece.
Eu tenho é vergonha do povo que somos, por permitir-mos ter à nossa frente quem temos. Mas compreendo! É que quer olhemos à esquerda quer olhemos à direita, não vemos senão aspirantes aos mais altos cargos na República dos Taxos. Esse é o drama. Mas sempre seria melhor qualquer outro que não o dito.
ResponderEliminarJá malha há mais tempo José!
ResponderEliminarCostumo guardar, vou ver se tenho...
José:
ResponderEliminarE a Sociedade com o Vara, Felgueiras e Cª??????
Que passado este, cheio de campanhas negras.... nem no Burundi....
Não sei se viram ontem à noite o "malhão" contra o pugilista na TVI24. Aquilo foi do género "a investigação em inglaterra não vale nada porque resultou da carta rogatória portuguesa, inquinada pela carta anónima de 2005".
ResponderEliminarO "sujeito" é um cromo.
Pena foi o pugilista não lhe ter aplicado um "uppercut" a ver se o outro cromo se calava 1 minuto. Foi impressionante ver o pugilista a não conseguir falar sem ter em ruído de fundo os comentários bacocos do SS. Ficou à vista de todos que com aquele moderador o programa não vai longe ....
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