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terça-feira, março 31, 2009

A panela da pressão

O dirigente socialista Augusto Santos Silva considerou hoje "gravíssimas" as declarações do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público sobre alegadas pressões aos procuradores do caso Freeport e desafiou-o a esclarecer publicamente a natureza dessas pressões
Público em 30.01.2009 :
Enquanto cidadão, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, mostrou-se hoje indignado com a "continuação de uma campanha política que visa o primeiro-ministro de Portugal e o secretário-geral do PS", José Sócrates, a propósito do caso Freeport.
(...)
Questionado sobre os autores da campanha, Santos Silva disse não saber responder. "Não sou investigador, não sei responder", justificou".
Santos Silva não é investigador; é político, mestre da culinária política e do género pigmeu, como se auto-intitulou.
Cada vez faz mais jus ao auto-retrato.

9 comentários:

  1. Como o Dia das Mentira é só amanhã, certamente isto é a anedota do dia:

    «Eu, pessoalmente, sinto-me atingido enquanto DEFENSOR DO ESTADO DE DIREITO. Ofende a MINHA CONSCIÊNCIA DE DEMOCRATA ouvir insinuações, meias palavras sobre coisas que, a acontecerem, seriam gravíssimas porque seriam atentatórias de fundamentos do nosso Estado de Direito».

    A anedota está em maiúsculas.

    Democrata?

    :))))))))))))

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  2. Tino,

    Geralmente, quando o nome de um país começa por "República Democrática..." é uma ditadura.

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  3. Embora não goste do dr. Santos Silva não posso deixar de oconcordar com ele, por várias razões:
    Desde logo, pq tendo o recém eleito Presidente do SMMP pedido uma audiência ao PR, passando por cima do PGR, isto significa um atestado de desconfiança no PGR, como é óbvio!
    Por outro lado, sendo o Presidente eleito do SMMP um magistrado que é o titular da acção penal e a quem cabe a defesa da legalidade democrática, não pode ficar pelas meias palavras. Mais, admitindo-se que as pressões configuram crime, por exemplo o crime de coacção, deverá agir criminalmente, atneta a natureza pública do crime ( não dependendo de queixa ), sob pena de, não o fazendo, estar ele tb a incorrer no crime de denegação de justiça...
    Nestas coisas com tamanha gravidade, e como já alguém disse, não basta andar a atirar foguetes para o ar nem à procura de protagonismos, é necessário concretizar ou então terem mais bom senso e temperança... virtudes de um Magistrado.

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  4. Os Ingleses que venham por isto na ordem ou então também podem vir os Alemães com o Der Spiegal atrelado!!!!!!

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  5. Oscar:

    Também acho que fez bem, mas com uma diferença: a questão deve colocar-se agora e em primeiro lugar nos lugares próprios. Por exemplo a PR, o que acho arriscado como jogada táctica, porque a entendo como estratégica.

    Depois, o caso singular do pigmeu político é que exige aos outros aquilo que não pratica. E para atirar lama, é com ele. Em cima dos que fazem a "campanha negra" e que afinal são todos os que não alinham pelo Governo.
    Quem não é pelo regime pigmeu, é gigante inimigo.
    Comó já escrevi, o ministro Santos SIlva não é para ser levado a sério. Até porque acho que o mesmo não se leva a sério naquilo que diz por obrigação. Sò leva a sério o tachito que vai tendo e não quer perder. O que lhe sobra depois?

    Aulas no ISCTE?

    Que seca...

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  6. José:

    Como lhe disse, eu tb não gosto do SS dos princípios que partilha, dos donos a quem obedece, etc...
    Mas, reafirmo, não pode é o recém eleito Presidente do SMMP, candidatar-se ao lugar de SS da Magistratura do Mº Pº, a ser o Márinho II ou coisa parecida.
    Caramba, o Mº Pº já anda tão em baixo que não precisa de coveiros...
    Quanto a jogadas tácticas e estratégicas, confesso que a batalha naval nunca foi o meu forte...

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  7. Alto lá !
    Mestre de culinária sou eu, que faço uma feijoada com todos capaz de deixar os comensais em estado de êxtase contemplativo.
    O Santos Silva cozinheiro ?
    Só se for para fazer caldeiradas... - aguadas e principalmente sem sal.

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  8. De facto é de reiterar votos no sentido de que não saia um " Marinho II" da pessoa do novo Presidente do SMMP .
    Dois iguais, no mesmo espaço jurídico, seria grave ameaça de morte à consideração e respeitabilidade devidas aos profissionais do direito em geral.Esperemos que isso não aconteça.
    Contudo, sendo verdade que o mesmo é um Magistrado, enquanto investido nas funções de sindicalista, com tudo o que daí decorre, não choca que adopte estratégias que são também políticas, tal como a audiência ao Presidente da República.
    Não considero que esse acto, por si só, constitua uma manifestação de pouca confiança no sistema, designadamente na PGR.
    Até porque, apesar de tudo, acredito que os Tribunais farão funcionar o sistema de acordo com a lei que temos e os meios disponíveis que têm para apreciar e decidir o caso em questão.
    Por certo não o decidirão politicamente. Acredito nisso, independentemente de quem nomeia quem neste País.
    Parece-me que a atitude do Presidente do SMMP é apenas uma demonstração de exercício de democracia, só compreensível nesta linha de pensamento.
    Relembremos que desta sua atitude poderá derivar "certa magistratura de influência" do PR sobre o Governo que deve solicitar-lhe se abstenha, se for o caso, de quaisquer pressões. Nunca, obter do PR qualquer recomendação sobre a PGR, aliás sem cabimento legal ou funcional.
    Logo, o acto do Presidente do SMMP tem cariz político a meu ver, nesta perspectiva e não constitui qualquer declaração de guerra ou sequer " batalha" com a PGR.
    É a perspectiva com que fico da questão.

    Saudações

    Maria

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  9. Noticia de última hora tvi
    Pinto Monteiro, chamou o representante do Eurojust para lhe dizer se anda a pressionar alguém:

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