Vítor Ramalho do PS e Guilherme Silva do PSD, na SIC-Notícias agora mesmo. Falam da "crise da Justiça". O primeiro assegura que a Justiça "bateu no fundo". Guilherme Silva corrobora.
Citam dois casos: o do Eurojust e o da pequena que foi para a Rússia, como exemplos da tal crise.
Crise? Que crise? Da política e dos media certamente. Da Justiça porquê, nestes dois casos?
Pois então, estes dois bonzos democráticos deviam pensar melhor os exemplos que vêm de fora e citados aqui, nesta brilhante crónica:
"O primeiro-ministro belga, Yves Leterme, propôs hoje (19/12/08) a demissão de todo o Governo, na sequência de acusações de alegadas (alegadas, imagine-se!) pressões sobre a justiça. Leterme nega qualquer pressão sobre o poder judiciário e apenas admite ter feito "contactos"; Michael Martin, presidente da Câmara dos Comuns, anunciou hoje (19/05/09) a demissão, após acusações de alegadamente (alegadamente, pasme-se) ter consentido alegados (só alegados) abusos nas despesas de representação de alguns deputados; dois membros da Câmara dos Lordes foram hoje (20/05/09) suspensos (suspensos, a democracia inglesa está maluca!) por alegadamente (outra vez só alegadamente) terem aceitado dinheiro para votar projectos de lei.
Nenhum deles foi, pasme-se de novo, condenado por sentença transitada em julgado, e mesmo assim, pasme-se ainda mais, tiraram consequências políticas de alegações fundamentadas que os visavam. Então e aquela coisa da "presunção de inocência"? As democracias belga e inglesa têm que comer muita papa Maizena para chegarem aos calcanhares da nossa..."
Depois de lerem isto, deveriam enfiar a cara num saco democrático e deixarem de receber o pecúlio que a tv lhes dá para propalarem enormidades.
Citam dois casos: o do Eurojust e o da pequena que foi para a Rússia, como exemplos da tal crise.
Crise? Que crise? Da política e dos media certamente. Da Justiça porquê, nestes dois casos?
Pois então, estes dois bonzos democráticos deviam pensar melhor os exemplos que vêm de fora e citados aqui, nesta brilhante crónica:
"O primeiro-ministro belga, Yves Leterme, propôs hoje (19/12/08) a demissão de todo o Governo, na sequência de acusações de alegadas (alegadas, imagine-se!) pressões sobre a justiça. Leterme nega qualquer pressão sobre o poder judiciário e apenas admite ter feito "contactos"; Michael Martin, presidente da Câmara dos Comuns, anunciou hoje (19/05/09) a demissão, após acusações de alegadamente (alegadamente, pasme-se) ter consentido alegados (só alegados) abusos nas despesas de representação de alguns deputados; dois membros da Câmara dos Lordes foram hoje (20/05/09) suspensos (suspensos, a democracia inglesa está maluca!) por alegadamente (outra vez só alegadamente) terem aceitado dinheiro para votar projectos de lei.
Nenhum deles foi, pasme-se de novo, condenado por sentença transitada em julgado, e mesmo assim, pasme-se ainda mais, tiraram consequências políticas de alegações fundamentadas que os visavam. Então e aquela coisa da "presunção de inocência"? As democracias belga e inglesa têm que comer muita papa Maizena para chegarem aos calcanhares da nossa..."
Depois de lerem isto, deveriam enfiar a cara num saco democrático e deixarem de receber o pecúlio que a tv lhes dá para propalarem enormidades.
Depois disto, os cidadãos deste país, deviam ir procurá-los e convencê-los a não voltar à RTP propalarem tais enormidades. A culpa é nossa...
ResponderEliminarNa mouche!!!
ResponderEliminarBingo!!!
ResponderEliminarO homem do Soares e o homem do Jardim.Que maravilhosa união de facto para o 24 Horas também.Ontem a propósito do Eurojust outra união de facto pareceu mostrar sinais de ruptura.O pulha espertalhaço e o tonto que julga ser esperto tiveram uma cena de ménage.O que pensará a Pimpinha disto?Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades?
ResponderEliminarAdmiro a sua Lucidez, caro José.
ResponderEliminarAs suas visões e opiniões parecem-me sempre cheias de razão, obrigado por as partilhar, muitas delas deveriam ser afixadas à porta das igrejas ;), para que este povo anestesiado
tivesse nossão do quanto é ludibriado...
Para mim CAVACO SILVA É O PADRINHO DESTA MÁFIA TODA. Já que até ele ninguem é responsabilizado, e chamado à razão. Estando também ele a encobrir muitos como o Dias Loureiro. Digamos todos e em voz alta:
CAVACO O PADRINHO DA MÁFIA
*Nossa* Senhora! Há limites. -- JRF
ResponderEliminarA política, a justiça, os media, e muitas outras áreas apenas são o espelho da sociedade em que vivemos.
ResponderEliminarÉ engraçado que à crítica vinda da política para a justiça, outros respondam com a crítica da vinda da justiça para a politica…como se a “nossa” casa estivesse “limpinha” e a dos outros “suja”.
Enquanto andarmos a empurrar responsabilidades para os “outros”…a balbúrdia irá manter-se….
Depois deste post e do comentário certeiro, que mais haverá a dizer?
ResponderEliminarMigeul Ferreira:
ResponderEliminarTodos temos cabeça para pensar e julgar.
Alguém terá responsabilidades neste estado de coisas. A questão não é apenas de empurrar para aqui e para ali. É de pensar nos factos, circunstâncias e argumentar com raciocínio.
Não é o mesmo que ver a bola e aplaudir o nosso clube.
Infelizmente, é essa a posição mais comum, nestas discussões.
No caso concreto, aqueles dois citaram dois casos que pouco ou nada tem a ver com a crise na Justiça, a não ser no caso da menina russa, a demora nos tribunais superiores deste tipo de processos que ainda assim julgo ser culpa dos procedimentos legais.
Portanto, quem optar por criticar deverá fazê-lo com fundamento e apresentando razões.
Eu apresentei. E V.?
Culpados = políticos.
ResponderEliminarO resto é nestum.
Ou maizena, sei lá.
ResponderEliminarEstou a adorar a "Campanha Negra" de hoje na TVI :D
ResponderEliminarO Marinho não desiste. Está obcecado. Só gostava que a MMG lhe falasse na entrevista em que acusa o escritório do Júdice, para ouvir o que o tipo diz...
ResponderEliminarJá liguei para a TVI
ResponderEliminarNomes sei-os eu, incluindo aquele que o José tanto ama e que lhe fez a vida negra!
Eu não me calo!!!!!!!!!
Lindoooooooooo :D
ResponderEliminarJosé:
ResponderEliminarExiste em Lógica um paralogismo muito comum que tem por nome "falácia da causa única". Vejo cometer-se esse erro diariamente. Não creio que possamos explicar este estado de decadência em movimento uniformemente acelerado que vivemos por uma única pessoa, por um único motivo.
Será, seguramente por um conjunto de pessoas e por um conjunto de situações que se foram arrastando ao longo do tempo sem que nada tivéssemos feito para alterar o rumo dos acontecimentos.
Em boa verdade não encontro ninguém que, de algum modo, por algum motivo, não tenha por uma só vez que seja, dado o seu contributozinho para que chegássemos onde nos encontramos. Por uma única vez, desde que me conheço, vi este País unido e a remar tudo para o mesmo lado: foi com Timor!
Decididamente teremos de arranjar mais Timores na nossa história para percebermos que a discussão é necessária mas, quando tocar a unir, seja para que lado for, teremos de nos unir se quisermos subsistir como País credível. Afinal, a definição de Nação passa pela existência de um território, onde coexistem pessoas que partilham de uma mesma história, falam a mesma língua e têm aspirações semelhantes...
Temo que nestes últimos trinta e tal anos, salva a honrosa excepção acima mencionada, isso não tenha acontecido...
Depois, quanto ao artigo, deixe-me que vos diga que essa proposição "a fé move montanhas" só só goza do valor de verdade em metafísica. Alguém terá de dizer isso ao Pinho que eu recuso-me a falar com ele!
ResponderEliminar