Do JN, citado aqui no In Verbis( torna-se também importante ler os comentários ao artigo dessa revista digital, de pessoas que conhecem bem o sistema de Justiça por dentro e por fora):
“A Justiça não funciona porque os agentes políticos não querem, não convém a ninguém. Transversalmente no aparelho partidário e na estrutura partidária que caracteriza a nossa quase democracia, não convém a ninguém. Não funciona exclusivamente por isso” afirmou Paula Teixeira da Cruz, num jantar-conferência da Universidade de Verão do PSD.
Apontando baterias contra o Governo, a antiga vice-presidente do PSD durante a liderança de Marques Mendes teceu duras críticas às últimas reformas do sector, questionando a razão de algumas delas.
“Por que é que o Código Penal e o Código do Processo Penal foram revistos à medida do processo Casa Pia? Porquê a rápida aprovação da Lei de Política Criminal e da Lei de Execução de Política Criminal, subordinando a referida política e o seus executores ao Governo?”, interrogou.
O novo mapa judiciário foi igualmente objecto de duras críticas, com a também advogada a considerar que neste mapa se vê “uma vez mais a politização do Governo sobre o Ministério Público”.
Como “medidas urgentes”, Paula Teixeira da Cruz apontou 19 soluções, como a capitação de processos por magistrados, a redefinição do mapa judiciário, a reorganização dos conselhos superiores de magistratura, a revisão dos estatutos dos magistrados, a revisão do Código de Processo Civil, entre outras.
Concordo que não esteja tudo em frande na Justiça.
ResponderEliminarHouve erros mas são reparáveis...
Parece-me que a Dra Paula Teixeira da Cunha não seria a melhor escolha para aconselhar o governo sobre as soluções...Basta ver o problema q arranjou com a aprovação das contas na Câmara de Lisboa.
Porquê a insistência do PSD em rever outra e outra vez os Códigos? As leis estão bem como estão...basta os juízes aplicarem-na convenientemente e o sistema ser agilizado.
Is it that hard???
José eu já entendi a tese aqui defendida há muito tempo. E concordo, claro. Mas considero igualmente um erro este constante deixar de fora da crise da justiça, os agentes da justiça (é igual na educação). Designadamente os juízes.
ResponderEliminarE depois comentários grandiloquentes do tipo "Aquilo que se deve perguntar é porque é que os cidadãos deste triste País continuam a engolir pelo seu valor facial as tretas e as mentiras que lhes são servidas à tanto tempo".
Porque os cidadãos são todos burros como seixos. Já quem tece estes comentários não. É esperto como um alho (daí o nick Hannibal Lecter). E não engole. E não engolindo, exactamente o que mudou na vidinha dele? E na minha o que mudou com a sua recusa persistente em não deglutir as tretas e as mentiras?
Estes tipos estão excelentes para os políticos que temos. Estão excelentes uns para os outros. -- JRF
Ninguém é bom juiz em causa própria. E o Haninal e outros podem ser juizes de direito...
ResponderEliminarA causa deles tem a ver com a Justiça e tomam-na por antonomásia.
Há quem lhe chame corporativismo
Por isso está explicado o mau juizo.
"Aquilo que se deve perguntar é porque é que os cidadãos deste triste País continuam a engolir pelo seu valor facial as tretas e as mentiras que lhes são servidas à tanto tempo".
ResponderEliminarNunca dou grande valor a quem escreve "à tanto tempo" sem h.
É básico...
Alguém coloca aqui, por obséquio, o link para o debate, na rádio ao que sei, sobre a justiça e que teve como intervenientes, entre outros, a dra Fátima Mata-Mouros?
ResponderEliminarNunca dou grande valor a quem escreve "à tanto tempo"
ResponderEliminarHehe. É verdade. Mas por acaso agora sou tolerante quanto aos erros nos comentários. Até prefiro os erros ao "recomentar" para corrigir...-- JRF