Francisco Louçã declara-se hoje, no Público, um comunista às direitas. De um comunismo que aceitaria outros partidos para além do único ( seria interessante verificar por quanto tempo...) e ainda de um comunismo sem censura ( o que evidentemente é um contra senso, porque a censura é inerente ao totalitarismo ideológico que o comunismo representa.
Francisco Loução não se declara abertamente assim. Faz assado, para dizer o mesmo e convencer que é um democrata burguês, numa contradição fatal que só lhe fica mal.
Diz assim, na entrevista:
" No BE há uma diversidade de opiniões. E há correntes históricas que fazem parte de trajectórias políticas das pessoas. Eu represento o BE."
O Público ( Maria José Oliveira e José Manuel Fernandes) pergunta-lhe então: Mas não deixou de ter relações ao mais alto nível na IV Internacional? ( trotskista)...
Responde Louçã, partindo a louça:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos ( "progressistas. Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e comuma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Poderia dizer-se a propósito disto que com papas e bolos ideológicos se enganam os tolos e é com este género de declarações que Louçã e o BE engana e se torna o maior embuste desta democracia.
Como é que Loução, o revolucionário anticapitalista que defende o socialismo anti-burguês, poderia conciliar um regime revolucionário, com partidos contra-revolucionários?
Com paleio ideológico, mais paleio de aldrabão, mais demagogia. E obviamente com a repressão política que todos os regimes comunistas, sem excepção, fizeram.
Iria Louçã inventar o humanismo comunista? Pois sim. Iria certamente dizer e justificar a repressão inevitável que os partidos, num regime político devem sempre estar ao lado do povo e de caminho mostrando a rota que o povo deve seguir, sem desvios.
Como é que Loução iria permitir a liberdade de informação que agora diz defender, porque lhe faz jeito para atacar o sistema? Nunca o permitiria porque isso significaria a sua derrota e o abandono do seu sistema revolucionário.
Como é que o faria? Com mais demagogia revolucionária já experimentada noutros lugares e noutros tempos porque a roda já foi inventada e as inovações ideológicas não existem.
Como é que Louçã compatibilizaria um sistema pluripartidário com um parlamento de maiorias e minorias, umas ou outras contra-revolucionárias? Nunca o conseguiria porque isso é uma contradição insanável.
Louçã sabe disto? Melhor que ninguém. Então porque continua a tenta enganar as pessoas? Porque se convenceu que está "preparado para ser primeiro-ministro" (sic) e este deslumbre que os papalvos lhe consentiram é o lume que lhe anima as declarações. Esse entusiasmo revolucionário é um perigo para esta democracia burguesa que temos?
Claro que é, porque o comunismo é tão perigoso e socialmente hediondo quanto um qualquer fascismo. Então porque razão não se desmascara mais este mentiroso?
Responda quem souber.
Francisco Loução não se declara abertamente assim. Faz assado, para dizer o mesmo e convencer que é um democrata burguês, numa contradição fatal que só lhe fica mal.
Diz assim, na entrevista:
" No BE há uma diversidade de opiniões. E há correntes históricas que fazem parte de trajectórias políticas das pessoas. Eu represento o BE."
O Público ( Maria José Oliveira e José Manuel Fernandes) pergunta-lhe então: Mas não deixou de ter relações ao mais alto nível na IV Internacional? ( trotskista)...
Responde Louçã, partindo a louça:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos ( "progressistas. Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e comuma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Poderia dizer-se a propósito disto que com papas e bolos ideológicos se enganam os tolos e é com este género de declarações que Louçã e o BE engana e se torna o maior embuste desta democracia.
Como é que Loução, o revolucionário anticapitalista que defende o socialismo anti-burguês, poderia conciliar um regime revolucionário, com partidos contra-revolucionários?
Com paleio ideológico, mais paleio de aldrabão, mais demagogia. E obviamente com a repressão política que todos os regimes comunistas, sem excepção, fizeram.
Iria Louçã inventar o humanismo comunista? Pois sim. Iria certamente dizer e justificar a repressão inevitável que os partidos, num regime político devem sempre estar ao lado do povo e de caminho mostrando a rota que o povo deve seguir, sem desvios.
Como é que Loução iria permitir a liberdade de informação que agora diz defender, porque lhe faz jeito para atacar o sistema? Nunca o permitiria porque isso significaria a sua derrota e o abandono do seu sistema revolucionário.
Como é que o faria? Com mais demagogia revolucionária já experimentada noutros lugares e noutros tempos porque a roda já foi inventada e as inovações ideológicas não existem.
Como é que Louçã compatibilizaria um sistema pluripartidário com um parlamento de maiorias e minorias, umas ou outras contra-revolucionárias? Nunca o conseguiria porque isso é uma contradição insanável.
Louçã sabe disto? Melhor que ninguém. Então porque continua a tenta enganar as pessoas? Porque se convenceu que está "preparado para ser primeiro-ministro" (sic) e este deslumbre que os papalvos lhe consentiram é o lume que lhe anima as declarações. Esse entusiasmo revolucionário é um perigo para esta democracia burguesa que temos?
Claro que é, porque o comunismo é tão perigoso e socialmente hediondo quanto um qualquer fascismo. Então porque razão não se desmascara mais este mentiroso?
Responda quem souber.
ahahahaha
ResponderEliminarQue maravilha- escancarou-se todo.
É para estas revelações corajosas que servem as crises financeiras.
":O))))))
Ganda Louçã que só muda por fora embrulhem- otários.
A propósito- está muito engraçado o boneco.
ResponderEliminarPortugal tem a originalidade de ter três partidos da esquerda totalitária.O Stalinista,o Trotskista e o Maçónico.Todos trabalhando em conjunto para acabarem com a Liberdade,arruinarem a Economia e empobrecerem os Portugueses.Logicamente ao fim de 35 anos o País está de rastos e regride todos os anos a caminho de uma qualquer ditadura "anti-capitalista".
ResponderEliminaras pessoas têm medo do comunismo nos dias de hoje. achei q a propaganda americana da guerra fria já tinha passado do prazo, afinal não.
ResponderEliminarBem, a propaganda do nazismo também já passou, está proibida e o nº de mortos até foi inferior, né?
ResponderEliminarMedo?
ResponderEliminarNão é bem isso. E será que as pessoas têm medo do fascismo?
Achei que a propaganda comunista do pós-guerra já teria passado. Afinal não.
Será que todos os regimes totalitários estão fora de prazo, excepto as ideias de quem os defende?
ResponderEliminarPois, o José respondeu melhor.
ResponderEliminarAs ideias de quem defende objectivamente regimes totalitários, são necessariamente ideias totalitárias e que excluem ipso facto, a pluralidade.
ResponderEliminarPortanto, o anátema sobre quem lhes atira a doer é sempre para eliminar a voz
Mas a animah tem aí um blogue com uns monstrinhos robots que são um espanto.
ResponderEliminarPronto- a Stephane Halleux já está nos favoritos.
ResponderEliminarA vantagem dos artistas é esta.
Mesmo não sabendo o que dizem, têm sempre alguma boa desculpa para isso
":O)))
Para um comunista a ideia de totalitarismo parece uma aberração, porque acreditam piamente no colectivismo que abrange todo o povo. Ora o povo a mandar, em colectivo, é a mais perfeita utopia que pode existir na política.
ResponderEliminarE no entanto, é nisso que acreditam. Os que não sufragam a ideia são reaccionários e nada há a fazer senão reeducá-los ( China), prendê-los ( Cuba e outros sítios) e no fim de contas, eliminá-los pura e simplesmente ( União Soviética estalinista e Cambodja). Em massa se preciso for que isso não é genocídio. É desinfestação de escumalha reaccionária que atenta contra os direitos dos trabalhadores e do povo.
É esta a mentalidade comunista, por isso não há que temer seja o que for.
O Louçã ainda não esclareceu o método mas julgo que será o da reeducação. Em campos modernos com work-shops à maneira.
ResponderEliminarEu nem sei se toda essa gente que vive de palavras era capaz de fazer mais alguma coisa que a rábula do combate contra o "Mal" a que se habituaram uma vida inteira.
ResponderEliminarPorque, o que os caracteriza não é a capacidade de afirmarem a virtude de uma bandeira ou de uma causa mas o eterno maligno na ordem que os não contempla.
E é por isso que a hipocrisia e oportunismo é a única face comum.
E, como nem poder têm para instaurarem o mito que lá vive dentro amordaçado, vão deitando mão a todas as formas de totalitarismo que as democracias permitem.
E essas passam, tornam-se hábitos, costumes, leis, e até formas de controle de futuras gerações.
É este o "trabalho de sapa" dos velhos trotskistas com outros nomes e espectros cada vez mais alargados.
O treino anti-capitalista e o tal socialismo democrático, apenas um pretexto para agarrarem votos.
Mas não tenho dúvidas que em mudando as conjunturas fossem capaz de repetir tudo.
josé- veja como o comunismo e a luta anti-fascista continuam a reciclar-se e a alertarem para perigos que só eles podem evitar.
ResponderEliminarAcerca de Mao e da reeducação sugiro a leitura do indispensável Mao-The unknown story de Jung Chang.Trotski e Lenine são dois terroristas e assassinos de massa cujo crimes só não foram muito maiores,como os de Stalin,por terem desaparecido de cena relativamente cedo.Acerca de Robespierre basta recordar que é o Pai espiritual de todos os outros.Quanto à acção dos discípulos de todas estas criaturas nas nossas democracias chamo a atenção para a tomada de controle,infiltração e criação de instituições de natureza e funcionamento totalitário por parte dos mesmos.Não podendo por agora tomar de assalto o poder vão espalhando as suas metástases totalitárias por onde podem e com financiamento público se possível.Um trabalho paciente de toupeiras que num País como Portugal está extraordinariamente facilitado.O resultado é o estado de opressão que todos sentimos e vivemos.E quem vive ou trabalha em organizações dominadas por estas seitas sem ser da seita sabe particularmente bem do que estou a falar.
ResponderEliminarAchei que a propaganda comunista do pós-guerra já teria passado. Afinal não.
ResponderEliminarHehe. Está só mais refinada. -- JRF
porque acreditam piamente no colectivismo que abrange todo o povo
ResponderEliminarHã?! O José acha mesmo isso? Eu não. Tenho a certeza que a maior parte são uma cambada hipócritas que não acreditam em nada que não seja coçar para dentro.
Pode existir, em 2009, uma minoria de meia-dúzia, meio alienados, ignorantes da história toda, que ainda acreditem nessa treta. O resto, são meios para atingir fins. E os fins, ainda não percebi bem quais são (em 2009). -- JRF
E é por isso que a hipocrisia e oportunismo é a única face comum.
ResponderEliminarExacto! -- JRF
Posso meter aqui uma fora do tópico?
ResponderEliminarO PS coloca Carlos Pimenta num filme de propaganda sem conhecimento do próprio e quando confrontados, pedem muita desculpa mas a culpa é da produtora de vídeo? E é esta tropa que governa e quer continuar a governar. Irresponsavelmente. Nas pequenas coisas é onde se vê tudo, não é nas grandes tiradas.
E a TSF também está bonita... "Exitei"? Estes nem de acordo ortográfico. Que pasquim. -- JRF
É preciso ir mais atrás. Por que diabo ninguém fala de um excelente livro que acabou de sair nas Éditions du Cerf (hélas!), Le Livre noir de la Révolution Française? O cap. I é do protestante Pierre Chaunu, esse vendido à ICAR...
ResponderEliminarO meu rapaz José, que leu a tese de doutoramento dele no ISEG e que já o desmascarou num blog!
ResponderEliminarNão lhe enviei o Link?
O Louçã está convicto que a sua palavra é a doutrina sagrada.
ResponderEliminarhttp://intransmissivel.wordpress.com/2009/09/04/garantias/
http://intransmissivel.wordpress.com/2009/09/10/duvidas/