Repare-se neste desgraçado que aí fica em efígie retratada, no jornal Sol de hoje. Paiva Nunes, de seu nome, era "gestor" na EDP, até se conhecerem os desenvolvimentos processuais do caso Face Oculta que levou à cadeia, preventivamente, o sucateiro Godinho. Que tem como advogado, o conhecido patrono de Marinho e Pinto, de seu nome Rodrigo Santiago e que já disse publicamente que nesse processo há envolvimento de "altas figuras do Estado" e que isto é apenas "a ponta do iceberg". Rodrigo Santiago não costuma poupar certas palavras quando pretende dizer certas coisas e isso foi dito.
O caso de Paiva Nunes assume contornos de ironia acelerada para o riso incontrolável pelas explicações que se podem ler na notícia e seria interessante saber como chegou a "gestor" da EDP, tal como outros, incluindo o seráfico Mexia que não se mexe muito no caso, para não darem conta dele, como as perdizes quando pressentem cheiro a cartuxo.
Paiva Nunes geria coisas na EDP e algumas delas de tal modo que a a empresa o despediu com justa causa, porque geriu de modo lesivo para os interesses da empresa, segundo o Sol. Jorge Coelho é citado na notícia, mas ninguém, jurará, o "há-dem" ver por aí. Armando Vara, fatalmente, também: foi quem apresentou Paiva a Godinho. Similis cum similibus.
Paiva Nunes, no entanto, foi apanhado nas escutas malditas publicadas agora no Sol, em manifesto serviço público de desmantelamento dos segredos da corrupção vigente.
Em determinada altura, ciente dos seus serviços e préstimos, terá achado por bem pedir uma coisa ao sucateiro Godinho. Um carro! E Godinho não se fez rogado e procurou-lhe o carro, um Mercedolas topo de gama, com cavalos de cilindragem até perder de vista e consumos de gasolina com bomba atrás. 500 SL, um dos ícones da juventude acelerada que Paiva Nunes em modo serôdio se achou com direito a experimentar.
Mas um mercedolas desses, novo, vale uma pipa de massa e Godinho, poupado como é ( até trocou apenas de cartão quando soube que andava a ser escutado), arranjou-lhe um jeitoso, usado, daqueles conduzido por senhoras que só vão às compras com eles e os arrumam logo na garagem, depois de escovarem e aspirarem com ajuda da empregada.
A excessiva quilometragem do popó de corrida, no entanto, reveladora das muitas compras que testemunhou e transportou, acabou por esmorecer o entusiasmo deste corredor ocasional e por isso "manifestou o desinteresse a Godinho". Um desinteresse que não o impediu de guardar o carrão na sua garagem e pô-lo em andamento sempre que lhe apetecesse, na grande e pequena circulares, ic´s e ip´s.
Mas não era dele, porque afinal era só emprestado...e o dono, o Godinho que lho comprou pelos vistos em sistema de leasing sui generis, ( era para apreciar e eventualmente comprar, se lhe interessasse) pedia-lhe insistentemente para o guardar na sua garagem. Talvez não tivesse espaço para a máquina.
E tanto mais emprestado era que Paiva Nunes acabou por descobrir que o carrão da Mercedes era, azar dos azares,...roubado!
E isso incomodou-o. Pudera! Uma desonestidade destas não se tolera facilmente.
O caso de Paiva Nunes assume contornos de ironia acelerada para o riso incontrolável pelas explicações que se podem ler na notícia e seria interessante saber como chegou a "gestor" da EDP, tal como outros, incluindo o seráfico Mexia que não se mexe muito no caso, para não darem conta dele, como as perdizes quando pressentem cheiro a cartuxo.
Paiva Nunes geria coisas na EDP e algumas delas de tal modo que a a empresa o despediu com justa causa, porque geriu de modo lesivo para os interesses da empresa, segundo o Sol. Jorge Coelho é citado na notícia, mas ninguém, jurará, o "há-dem" ver por aí. Armando Vara, fatalmente, também: foi quem apresentou Paiva a Godinho. Similis cum similibus.
Paiva Nunes, no entanto, foi apanhado nas escutas malditas publicadas agora no Sol, em manifesto serviço público de desmantelamento dos segredos da corrupção vigente.
Em determinada altura, ciente dos seus serviços e préstimos, terá achado por bem pedir uma coisa ao sucateiro Godinho. Um carro! E Godinho não se fez rogado e procurou-lhe o carro, um Mercedolas topo de gama, com cavalos de cilindragem até perder de vista e consumos de gasolina com bomba atrás. 500 SL, um dos ícones da juventude acelerada que Paiva Nunes em modo serôdio se achou com direito a experimentar.
Mas um mercedolas desses, novo, vale uma pipa de massa e Godinho, poupado como é ( até trocou apenas de cartão quando soube que andava a ser escutado), arranjou-lhe um jeitoso, usado, daqueles conduzido por senhoras que só vão às compras com eles e os arrumam logo na garagem, depois de escovarem e aspirarem com ajuda da empregada.
A excessiva quilometragem do popó de corrida, no entanto, reveladora das muitas compras que testemunhou e transportou, acabou por esmorecer o entusiasmo deste corredor ocasional e por isso "manifestou o desinteresse a Godinho". Um desinteresse que não o impediu de guardar o carrão na sua garagem e pô-lo em andamento sempre que lhe apetecesse, na grande e pequena circulares, ic´s e ip´s.
Mas não era dele, porque afinal era só emprestado...e o dono, o Godinho que lho comprou pelos vistos em sistema de leasing sui generis, ( era para apreciar e eventualmente comprar, se lhe interessasse) pedia-lhe insistentemente para o guardar na sua garagem. Talvez não tivesse espaço para a máquina.
E tanto mais emprestado era que Paiva Nunes acabou por descobrir que o carrão da Mercedes era, azar dos azares,...roubado!
E isso incomodou-o. Pudera! Uma desonestidade destas não se tolera facilmente.
ahahahahahahahah!
ResponderEliminarIsto tá a ficar giro José.
Ó José, que mauzinho !
ResponderEliminarJá um cristão não pode dar uma voltinha ou duas num carrinho utilitário e V. põe-se logo a tirar conclusões desprimorosas.
Lá o facto de a viatura ter sido roubada é irrelevante: o respectivo dono é que teve culpa, deixou-o na rua sem guarda, que é que queria ?