Segundo vi agora na SIC-Notícias, na revista de imprensa de amanhã, o grande Henrique Granadeiro, o confessado encornado no caso PT/TVI, disse a um jornal que sai amanhã que "o país é governado por uma coligação de procuradores e jornais".
Vejamos o ditto. O Governo não governa e os procuradores e jornais sim. O caso TVI/PT , segundo afirmam os apaniguados do Executivo, demonstra que o Governo nada sabia do assunto e o próprio Granadeiro, desenganado, desabusado depois de encornado, considera que afinal quem decidiu que o Governo não permitiria a compra da TVI pela PT, foram os...procuradores e os jornais. Que são por isso mesmo, os governantes.
Terá razão? Talvez tenha, paradoxalmente.
Como se pode relembrar, a cronologia dos factos e acontecimentos pode ajudar a dilucidar esta nova encornadela.
Aqui, por exemplo, dá-se conta que o primeiro ministro , em 26 de Junho, já depois do escândalo ter rebentado nos jornais, acossado pelos mesmos, anunciou que o Governo tinha accionado a golden-share e vetado o negócio.
Antes, em 24 de Junho, segundo tudo indica e a Comissão de Inquérito demonstrou, não disse a verdade no Parlamento ao afirmar sem o mais leve rebuço que nada sabia do negócio. Mais tarde, para confundir os papalvos, disse que soube do assunto "pelos jornais".
No dia seguinte, o Executivo- chefe da PT, Bava de seu nome, ainda dizia na RTP que sim, que o negócio era para andar. Porém, no outro dia a seguir, uma encornadela do primeiro-ministro deixava Bava desautorizado, porque o Estado não dourou a pílula.
E o PM decidiu opor-se ao negócio, como governante, no dia 26 de Junho de 2009, por causa de quê? Dos jornais, evidentemente e em primeiro lugar. Logo, Granadeiro tem toda a razão, nessa parte.
E onde entram afinal os procuradores? Muito simples também, neste caso.
No dia 23 de Junho, o procurador de Aveiro mais o distrital de Coimbra, reuniram-se por causa do golpe contra o Estado de Direito, indiciado em marcha acelerada e protagonizado pelo impagável Armando Vara, mais um boy de mão, Rui.Pedro.Soares e um assessor permanente de apelido Penedos. Estes factos constam de vários relatos, uns de jornal e outros eventualmente oficiais, como a Comissão de Inquérito. Não foram desmentidos porque as escutas publicadas não o consentem.
O caso foi apresentado ao PGR, devido à extrema urgência e gravidade. Até então nada nem ninguém fora da estrutura da investigação do caso, sabia o que quer que fosse, porque esses guardaram o segredo de justiça que se impunha.
No dia 24 de Junho, de manhã, o PGR foi pessoalmente informado por aqueles procuradores acerca do conteúdo das escutas e do procedimento a instaurar para averiguar e parar o eventual crime de atentado ao Estado de Direito. Nada fez no sentido sugerido pelos procuradores do Centro e arquivou o expediente que lhe entregaram, por entender que não havia indícios de qualquer crime. Arquivou liminarmente, numa pasta da PGR como se fosse um expediente administrativo. Isto soube-se muito depois.
No dia seguinte, alguns dos visados nas escutas, souberam que estavam a ser vigiados e escutados e mudaram imediata e radicalmente o discurso gravado de modo a confundir os investigadores e passar a ideia que o primeiro-ministro nada sabia e até se opunha a tal desmando.
O jornal Sol perguntou na primeira página: "quem avisou os visados de que estavam sob escuta?"
No dia 25 de Junho, à tarde, houve uma reunião do primeiro-ministro com um dos envolvidos, na sede do partido. Na sede do partido estava o secretário-geral, não o governante como é normal...
No dia 26, houve a decisão executiva, oficialmente conhecida, do primeiro-ministro ( que terá sido informado, naturalmente, pelo secretário-geral - ele próprio- ou pela pessoa José S. - ele mesmo- do que se passava): o Governo não deixaria a PT intervir na TVI, usando a golden share que lhe permitiu designar o impagável Rui. Pedro. Soares que os jornal Correio da Manhã de amanhã anuncia que ganhou 5 milhões ( !!!) de euros, em cinco anos de profícua e eficaz administração, por conta da tal share dourada.
Granadeiro tem toda a razão neste caso: quem obrigou a tal decisão, foram os procuradores e os jornais. Tal como acontece nas democracia ocidentais. Foi assim no caso Nixon só para dar uma referência e tem sido noutros casos. Com uma diferença: nesses países, esses casos têm outras consequências que aqui não têm.
O que o desenganado da PT se esqueceu de acrescentar foram todos os demais motivos e circunstâncias que lhe fariam corar de vergonha, antes de proferir a enormidade que proferiu com um sentido que não é o exacto.
Se a tivesse um pequena noção do que deve ser um regime democrático e os poderes que o compõem já se teria demitido da PT. No próprio dia em que confessou publicamente ter-se sentido encornado.
Vejamos o ditto. O Governo não governa e os procuradores e jornais sim. O caso TVI/PT , segundo afirmam os apaniguados do Executivo, demonstra que o Governo nada sabia do assunto e o próprio Granadeiro, desenganado, desabusado depois de encornado, considera que afinal quem decidiu que o Governo não permitiria a compra da TVI pela PT, foram os...procuradores e os jornais. Que são por isso mesmo, os governantes.
Terá razão? Talvez tenha, paradoxalmente.
Como se pode relembrar, a cronologia dos factos e acontecimentos pode ajudar a dilucidar esta nova encornadela.
Aqui, por exemplo, dá-se conta que o primeiro ministro , em 26 de Junho, já depois do escândalo ter rebentado nos jornais, acossado pelos mesmos, anunciou que o Governo tinha accionado a golden-share e vetado o negócio.
Antes, em 24 de Junho, segundo tudo indica e a Comissão de Inquérito demonstrou, não disse a verdade no Parlamento ao afirmar sem o mais leve rebuço que nada sabia do negócio. Mais tarde, para confundir os papalvos, disse que soube do assunto "pelos jornais".
No dia seguinte, o Executivo- chefe da PT, Bava de seu nome, ainda dizia na RTP que sim, que o negócio era para andar. Porém, no outro dia a seguir, uma encornadela do primeiro-ministro deixava Bava desautorizado, porque o Estado não dourou a pílula.
E o PM decidiu opor-se ao negócio, como governante, no dia 26 de Junho de 2009, por causa de quê? Dos jornais, evidentemente e em primeiro lugar. Logo, Granadeiro tem toda a razão, nessa parte.
E onde entram afinal os procuradores? Muito simples também, neste caso.
No dia 23 de Junho, o procurador de Aveiro mais o distrital de Coimbra, reuniram-se por causa do golpe contra o Estado de Direito, indiciado em marcha acelerada e protagonizado pelo impagável Armando Vara, mais um boy de mão, Rui.Pedro.Soares e um assessor permanente de apelido Penedos. Estes factos constam de vários relatos, uns de jornal e outros eventualmente oficiais, como a Comissão de Inquérito. Não foram desmentidos porque as escutas publicadas não o consentem.
O caso foi apresentado ao PGR, devido à extrema urgência e gravidade. Até então nada nem ninguém fora da estrutura da investigação do caso, sabia o que quer que fosse, porque esses guardaram o segredo de justiça que se impunha.
No dia 24 de Junho, de manhã, o PGR foi pessoalmente informado por aqueles procuradores acerca do conteúdo das escutas e do procedimento a instaurar para averiguar e parar o eventual crime de atentado ao Estado de Direito. Nada fez no sentido sugerido pelos procuradores do Centro e arquivou o expediente que lhe entregaram, por entender que não havia indícios de qualquer crime. Arquivou liminarmente, numa pasta da PGR como se fosse um expediente administrativo. Isto soube-se muito depois.
No dia seguinte, alguns dos visados nas escutas, souberam que estavam a ser vigiados e escutados e mudaram imediata e radicalmente o discurso gravado de modo a confundir os investigadores e passar a ideia que o primeiro-ministro nada sabia e até se opunha a tal desmando.
O jornal Sol perguntou na primeira página: "quem avisou os visados de que estavam sob escuta?"
No dia 25 de Junho, à tarde, houve uma reunião do primeiro-ministro com um dos envolvidos, na sede do partido. Na sede do partido estava o secretário-geral, não o governante como é normal...
No dia 26, houve a decisão executiva, oficialmente conhecida, do primeiro-ministro ( que terá sido informado, naturalmente, pelo secretário-geral - ele próprio- ou pela pessoa José S. - ele mesmo- do que se passava): o Governo não deixaria a PT intervir na TVI, usando a golden share que lhe permitiu designar o impagável Rui. Pedro. Soares que os jornal Correio da Manhã de amanhã anuncia que ganhou 5 milhões ( !!!) de euros, em cinco anos de profícua e eficaz administração, por conta da tal share dourada.
Granadeiro tem toda a razão neste caso: quem obrigou a tal decisão, foram os procuradores e os jornais. Tal como acontece nas democracia ocidentais. Foi assim no caso Nixon só para dar uma referência e tem sido noutros casos. Com uma diferença: nesses países, esses casos têm outras consequências que aqui não têm.
O que o desenganado da PT se esqueceu de acrescentar foram todos os demais motivos e circunstâncias que lhe fariam corar de vergonha, antes de proferir a enormidade que proferiu com um sentido que não é o exacto.
Se a tivesse um pequena noção do que deve ser um regime democrático e os poderes que o compõem já se teria demitido da PT. No próprio dia em que confessou publicamente ter-se sentido encornado.
SUJO,SUJINHO.CORNO MAIS CORNO NÃO HÁ.
ResponderEliminarPobre homem.
ResponderEliminarFalta-lhe em juízo o que lhe sobra em cornos.