Nas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, os funcionários públicos e os que dependem do Orçamento do Estado vão ser penalizados nos seus vencimentos. Muito.
Uma das medidas anunciadas tinha a ver com o facto de não ser possível a acumulação de pensões de reforma com salários.
Um dos abrangidos por esta medida seria o presidente da República que como alguns sabem acumula reformas de várias entidades com o vencimento de presidente, primeiro magistrado da Nação.
O que era uma medida moralizadora anteontem, ontem deixou de ser. Já não vai haver tal impedimento de acumulação porque o Governo, segundo o Público de hoje, recuou em tal alteração.
É com este tipo de exemplos que o descrédito, a desvergonha e a desigualdade de tratamento se tornam normas que incitam qualquer cidadão à desobediência civil e à fuga fiscal. Porque toda a gente percebe que a hipocrisia e a vigarice são regra no escalão mais alto do Estado.
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