Jornal i de hoje, via InVerbis:
João Correia, secretário de Estado da Justiça, pediu a demissão esta segunda-feira mas preferiu deixar o anúncio para depois da aprovação do Orçamento de Estado. Lamenta hoje ao “i” uma “cultura que se instalou contra a Justiça em certos sectores do PS”.
João Correia, secretário de Estado da Justiça, pediu a demissão esta segunda-feira mas preferiu deixar o anúncio para depois da aprovação do Orçamento de Estado. Lamenta hoje ao “i” uma “cultura que se instalou contra a Justiça em certos sectores do PS”.
O seu pedido de demissão foi formalizado a 22 de Novembro. Mas, “por razões de fidelidade, coerência e respeito pelo Governo” entende que “isso não podia ser publicitado até que fosse votado o Orçamento, para não criar ruído”, contou ao jornal.
João Correia, que esteve um ano e dois meses no Governo, explica que as circunstâncias que ditaram a sua saída “são a consciência de que tinha atingido o mandato que justificava a minha presença no Governo”. Segundo o ex-secretário de Estado, “coexistiram duas culturas no Ministério da Justiça: uma política, no sentido parlamentar, e uma cultura da vida judiciária”. Questionado sobre o ministro Alberto Martins, João Correia disse que o titular da pasta “absorveu uma cultura parlamentar.
João Correia, que esteve um ano e dois meses no Governo, explica que as circunstâncias que ditaram a sua saída “são a consciência de que tinha atingido o mandato que justificava a minha presença no Governo”. Segundo o ex-secretário de Estado, “coexistiram duas culturas no Ministério da Justiça: uma política, no sentido parlamentar, e uma cultura da vida judiciária”. Questionado sobre o ministro Alberto Martins, João Correia disse que o titular da pasta “absorveu uma cultura parlamentar.
Que "cultura parlamentar" será essa de que fala João Correia? É simples de enunciar:
Uma cultura que acolheu Paulo P. nas escadarias frontais do edifício como se de um prisioneiro político se tratasse, com a participação de todo o grupo parlamentar do PS, incluindo Manuel Alegre que fez declarações momentosas naquela altura.
Uma cultura que olha com muita desconfiança todas as investigações do MºP e da P.J. que contendam com suspeitas sobre elementos do partido colocados em altas posições de poder.
Uma cultura que tenta desvalorizar e deslegitimar essas investigações, sempre que os indícios são suficientes para que os jornais publiquem reportagens sobre o assunto.
Uma cultura que entende o poder político-partidário como o único poder legitimado pelo voto e por isso como o poder por excelência, ao qual todos os outros se devem submeter e respeitar, usando por isso, se necessário for, uma espécie de "garantia administrativa" do antigamente em que os funcionários públicos ficavam abrigados de responsabilidade penal, para preservação da honra do convento político-administrativo.
No fundo, é uma cultura profundamente anti-democrática, muito mais profunda do que a do tempo em que essas garantias administrativas eram letra de lei. Hoje em dia são letra de compromisso de honra assumido entre conclaves, incluindo os da Maçonaria.
É a cultura do "touche pas a mon pote". Ou a do "não toques na mulher branca". Ou ainda a do "quem sem mete com o PS leva".
Uma vergonha inominável que Alberto Martins, definitiva e lamentavelmente, resolveu integrar idiossincraticamente. Isso para não falar de outras figuras mais patéticas e até sinistras que assentaram arraiais nesse partido.
Uma cultura que acolheu Paulo P. nas escadarias frontais do edifício como se de um prisioneiro político se tratasse, com a participação de todo o grupo parlamentar do PS, incluindo Manuel Alegre que fez declarações momentosas naquela altura.
Uma cultura que olha com muita desconfiança todas as investigações do MºP e da P.J. que contendam com suspeitas sobre elementos do partido colocados em altas posições de poder.
Uma cultura que tenta desvalorizar e deslegitimar essas investigações, sempre que os indícios são suficientes para que os jornais publiquem reportagens sobre o assunto.
Uma cultura que entende o poder político-partidário como o único poder legitimado pelo voto e por isso como o poder por excelência, ao qual todos os outros se devem submeter e respeitar, usando por isso, se necessário for, uma espécie de "garantia administrativa" do antigamente em que os funcionários públicos ficavam abrigados de responsabilidade penal, para preservação da honra do convento político-administrativo.
No fundo, é uma cultura profundamente anti-democrática, muito mais profunda do que a do tempo em que essas garantias administrativas eram letra de lei. Hoje em dia são letra de compromisso de honra assumido entre conclaves, incluindo os da Maçonaria.
É a cultura do "touche pas a mon pote". Ou a do "não toques na mulher branca". Ou ainda a do "quem sem mete com o PS leva".
Uma vergonha inominável que Alberto Martins, definitiva e lamentavelmente, resolveu integrar idiossincraticamente. Isso para não falar de outras figuras mais patéticas e até sinistras que assentaram arraiais nesse partido.
A Antena Um logo às nove da manhã noticiou com pormenor e objectividade. E não ouvi às oito mas parece-me que também. E às dez idem.
ResponderEliminarDemissão estranha, enfim!!!
ResponderEliminarA CULTURA CAMORRISTA DA MÁFIA SOCIALISTA À LA SAUCE N'DRANGHETA SÓCRETINA E A CULTURA DO ESTADO DE DIREITO.AS DUAS CULTURAS QUE SE DEGLADIAM EM PORTUGAL.
ResponderEliminarTambém desconhecia.
ResponderEliminarE continuamos sem ouvir nada na comunicação social sobre o recurso que o Armando Vara perdeu na Relação do Porto.
Mesmo fazendo uma pesquisa na net, apenas no site do DN encontrei um artigo sobre o tema.
Defeito meu, seguramente.
E agora, também, no correio da manhã.
ResponderEliminarPARA QUANDO JOSÉ O RECURSO DO VARA ON LINE?
ResponderEliminarPara quando puder...
ResponderEliminarcultura de comanmdante de bandeira da mocidade portuguesa, patriotica organização.
ResponderEliminarRIVALIZA COM A MAÇONARIA
do minusculo oriente do seminarista.
«foste soldado artilheiro
da batalha do Buçaco.
levas-te um tiro no traseiro,
ainda lá tens o BURACO»