"A administração central do Estado, as Regiões Autónomas, as autarquias, os institutos públicos, as empresas públicas e as pessoas colectivas de direito público estão obrigadas a abrir as suas portas a todos os cidadãos para acesso à informação e documentação." - do livro Novos Direitos do Cidadão da autoria do actual ministro da Justiça Alberto Martins, em 1994 quando era deputado e se preparava para ascender ao poder executivo sob A. Guterres. A transcrição é do Sol de hoje e reporta-se à notícia de que o Governo recusou a revelação das despesas dos gabinetes dos ministros à Associação Sindical dos Juízes, em conformidade com o requerido por esta associação de magistrados.
O que pretendiam os juízes? Apenas tomar conhecimento, através de fotocópias, dos documentos que autorizam e regulamentam a atribuição e utilização de cartões de crédito e uso pessoal de telefones fixos ou móveis, por membros do governo, e ainda os documentos de processamento e pagamento das despesas de representação e subsídios de residência a todos os ministros e respectivos chefes de gabinete.
A resposta do ministério a este "despautério" foi lenta e suspeitosa: está tudo na lei, no orçamento de Estado e no Diário da República. Se quiserem vão lá ver. E mais: o pedido é "desproporcionado e excessivo", escreveu porventura um assessor do Ministério da Justiça. Cujo titular é o mesmo Alberto Martins que escreveu aquilo que em cima se epigrafou...
Esta atitude inqualificável do Ministério da Justiça e do Governo em geral mostra bem o timbre e o tom que estes dois últimos governos utilizam, de há meia dúzia de anos a esta parte, em relação aos magistrados: amesquinhar e deslegitimar. Desconsiderar e despromover socialmente. Castigar e punir por algo indefinível e inefavelmente inconfessável.
Não há qualquer dúvida que assim é e quase todos os magistrados pensam assim, não se devendo presumir que são uma cambada de mentecaptos imbuídos de um espírito corporativo invencível.
Este PS que governa é já um caso de polícia em relação aos magistrados porque esta atitude roça o patológico e o abuso de poder.
É inadmissível em democracia uma atitude deste género do Executivo perante o outro poder democrático que é o Poder Judicial.
É uma vergonha que só os regimes de ditadura não sentem. Este Governo e o ministro da Justiça e o seu secretário-geral, antigo militante do PCP, não sentem essa vergonha, pelo que uma conclusão possível e lógica é a de que no fundo não são democratas de espécie alguma a não ser a que resulta de um discurso oco e sem sentido aplicado.
José Magalhães, enquanto Secretário de Estado e Aberto Martins enquanto ministro da Justiça deste governo, são a vergonha do país, mas em vez de o sentirem, aparecem ufanos da obra que realizam.
O que pretendiam os juízes? Apenas tomar conhecimento, através de fotocópias, dos documentos que autorizam e regulamentam a atribuição e utilização de cartões de crédito e uso pessoal de telefones fixos ou móveis, por membros do governo, e ainda os documentos de processamento e pagamento das despesas de representação e subsídios de residência a todos os ministros e respectivos chefes de gabinete.
A resposta do ministério a este "despautério" foi lenta e suspeitosa: está tudo na lei, no orçamento de Estado e no Diário da República. Se quiserem vão lá ver. E mais: o pedido é "desproporcionado e excessivo", escreveu porventura um assessor do Ministério da Justiça. Cujo titular é o mesmo Alberto Martins que escreveu aquilo que em cima se epigrafou...
Esta atitude inqualificável do Ministério da Justiça e do Governo em geral mostra bem o timbre e o tom que estes dois últimos governos utilizam, de há meia dúzia de anos a esta parte, em relação aos magistrados: amesquinhar e deslegitimar. Desconsiderar e despromover socialmente. Castigar e punir por algo indefinível e inefavelmente inconfessável.
Não há qualquer dúvida que assim é e quase todos os magistrados pensam assim, não se devendo presumir que são uma cambada de mentecaptos imbuídos de um espírito corporativo invencível.
Este PS que governa é já um caso de polícia em relação aos magistrados porque esta atitude roça o patológico e o abuso de poder.
É inadmissível em democracia uma atitude deste género do Executivo perante o outro poder democrático que é o Poder Judicial.
É uma vergonha que só os regimes de ditadura não sentem. Este Governo e o ministro da Justiça e o seu secretário-geral, antigo militante do PCP, não sentem essa vergonha, pelo que uma conclusão possível e lógica é a de que no fundo não são democratas de espécie alguma a não ser a que resulta de um discurso oco e sem sentido aplicado.
José Magalhães, enquanto Secretário de Estado e Aberto Martins enquanto ministro da Justiça deste governo, são a vergonha do país, mas em vez de o sentirem, aparecem ufanos da obra que realizam.
uns foram fascistas outros sociais-fascistas.
ResponderEliminar'o meu socialismo é melhor que o teu'.
o Prof Queiroz apresenta queixa-crime contra o secretário de estado dos desportos.
o buraco da saúde é maior quue o corpo do delito (a coisa da mãe) do caso Queiroz.
40 mil masoquistas a ouvir ontem o debate dos candidatos a pr.
Só falta mesmo no dia da debandada, desatarem a queimar todos os documentos que possam compromete-los...ao bom estilo dos ditadores.
ResponderEliminarNuno
O Magalhães esse homem de mão do ao tempo teorizador e auscultador das "associações" do qual resultou a Lei da Nacionalidade que "abriu" o actual buraco finançeiro mas elegeu o Costa deveria ter o vencimento confiscado por todo o sempre.Para pagar aos gajos que nacionalizou e que agora vivem por conta...
ResponderEliminarIsso de serem descolonoizadores e logo de seguida colonizadores só mesmo em terras de pacóvios e masoquistas...
O José tem toda a razão. Mas os juizes, magistrados e tutti quanti ainda têm um poder enorme e não vejo, para pena minha, utilizarem-no para desmascarar de vez o Poder Político. Além de prerrogativas do Direito, decerto com inteligência e astúcia acima da média, essa classe que parece pairar sobre os problemas da Justiça que é a sua não faz nadinha a mais para mudar o estado a que isto chegou?
ResponderEliminarÉ que não vejo quem tenha um poder de facto e assinalável quanto o das Magistraturas...
O que vejo é que engolem praticamente tudo, do sonso PGR à mascarada Zoro (MJM).
h, até batem em retirada e reformam-se. Ganham pouco... Correm o risco de perder dinheiro... Não têm mordomias... Não são das classes mais abastadas em termos salariais...
Ora bolas.
QUANDO NOVOS LUTAVAM PELA DITADURA DO PROLETARIADO.QUANDO FICARAM CADUCOS PASSARAM A DEFENDER COM UNHAS E DENTES POSTIÇOS A DITADURA DO SÓCRATADO.
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminarNão foi esta a classe profissional mais maltratada por este PS.
Nem a dos professores ...
Há uma outra, bem mais pequena em número de membros, que pura e simplesmente tem estado a ser objecto de uma tentativa de extinção. E nem imafina os meios utilizados.
Mas, tendo o José uma visão tão abrangente da actuação destes senhores que "lá estão", nunca vi neste blogue qualquer alusão a essa tentativa de extermínio.
E estes dois da fotografia continuaram na senda dos seus antecesores, ainda que inicialmente parecesse que não.
É O QUE TEMOS E OS "PEQUENOS" (apenas em número,que não em qualidade,entenda-se) ATÉ DO BLOGUE DO JOSÉ SÃO EXPURGADOS.
ERRATA
ResponderEliminar"imagina" e "antecessores", obviamente.
Manuel: escrevo sobre o que sei ou julgo saber. Se há outros nessa situação, diga quem são e justifique o que escreve que publicarei, se for suficientemente interessante.
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