Almeida Santos, presidente do PS, escreve hoje no i, uma carta aberta a Henrique Neto, na sequência de uma entrevista extensa que este concedeu ao jornal, esta semana, onde mencionou métodos pouco democráticos de intolerância a críticos no partido.
Depois de mencionar o labéu acusatório que lhe lançou aquele, Almeida Santos retoma a sempre usada e reusada táctica do recurso ao currículo democrático. Diz que começou a defender a liberdade com 18 anos. Portanto, em 1944, em plena guerra ( A.S. nasceu em 1926). Logo nessa altura defendeu a liberdade de imprensa, pensamento e expressão. Notável! Poderia tê-lo feito em Inglaterra, onde nessa altura também havia censura.
E continua a refazer o currículo ao assegurar que depois disso, continuou a defendê-la, à liberdade, no "exercício dos muitos cargos políticos, que após o 25 de Abril foi chamado a desempenhar". Naturalmente e por isso não aceita lições de ninguém sobre liberdade. Temos um mestre da dita e que nunca traiu a sagrada liberdade, ícone do seu republicanismo laico de feição socialista democrática.
Em função dessa liberdade que sempre defendeu e pela qual sempre luta, Almeida Santos tornou-se presidente de um partido político, depois de ter sido deputado, legislador e tudo o que o regime lhe concedeu de bom grado.
É por causa disso que se autorizou a dizer há uns anos e ne dealbar do caso Casa Pia que lhe chamuscava o partido com perigo de incêndio maior que as vítimas e testemunhas "podem mentir", não cuidando de saber se essa liberdade implicaria também que estariam a dizer a verdade.
É por causa disso que na altura em que os deputados foram apanhados com as calças na mão, em viagens- fantasma, desvalorizou essa libertinagem parlamentar e procurou libertar os mesmos da responsabilidade de baterem com os costados nas celas.
É por causa disso também que no caso do fax de Macau tomou a liberdade de dizer que nada sabia.
E é por causa disso que sempre que alguns próceres do partido estão entalados em maroscas, como tem sido frequente em faces ocultas, freeports e quejandos, a liberdade de Almeida Santos impele-o sempre a denegar a responsabilidade dos mesmos.
Almeida Santos não é apenas um lutador da liberdade: é um libertário!
Este personagem está no meu top de gente extremamente nociva que em última análise desgraça o país há décadas. -- JRF
ResponderEliminarSim sim JoséRui
ResponderEliminarO Senhor em Causa é um Maçon 32º...e com todo o poder que dai lhe advém.
Disgusting....
UMA VARIEDADE MUITO PARTICULAR DOS LIBERTÁRIOS.O LIBERTÁRIO EMPOCHÁRIO.
ResponderEliminarSó para rir ahahah!!!
ResponderEliminarVou ouvir boa música :-)
libertário?!!!
ResponderEliminarEU, no aeroporto de Luanda, em 1974/75?... chamei-lhe FdaP... com todas as letras e bem alto.
E mais o meu letreiro:
"VENDEM-SE PROPRIEDADES COM POPULAÇÃO:
-Trata: Junta de Salvação"...
Éramos milhares e milhares...
Estava ele juntamente com o "cortiça", mais tarde PR.
Foram lá enganar a malta, residente nas (repentinamente chamadas) colónias.
Ficaram com as orelhas a arder.
Eu estava no "Notícia".
Por acaso até vieram na 1ª página (capa).
Almeida Santos (ao tempo advogado em Moçambique)... tem que explicar a sua retirada súbida de Lourenço Marques e "explicar" o que fez (ao dinheiro) de muitos dos seus importantes clientes, para se acabarem as dúvidas... ou os boatos...
Uma vez mais se prova: todo o lixo nacional foi parar ao mesmo contentor político: "PS".
Este "libertário" (ou será libertino?) como exemplo, só deve ler o "actual" DN, suponho...!
Gostava de conhecer o seu currículo em Moçambique, que foi dos poucos que ficou bem pois enganou uma quantidade de gente.
ResponderEliminarO Almeida Santos é o chamado "pé frio" como dizem os brasileiros: onde se mete, perde... O Alegre que diga...