O Sol de hoje traz uma entrevista com Alípio de Freitas. Esta personagem alternativa foi sujeito de uma canção de José Afonso, em pleno PREC, no álbum Com as minhas tamanquinhas. Alípio de Freitas, revolucionário de grupo extremista lutava contra o "fassismo" no Brasil. E na prisão de Tiradentes e "mais de cinco masmorras, não há tortura que o dome", cantava Zeca Afonso.
Pois bem, que diz Alípio de Freitas hoje? Algo que José Mário Branco poderia dizer ou coisa diversa?
O que se pode ler: José S. está louco. Não em termos metafóricos, mas mesmo assim, e a precisar de tratamento: "Não sou médico mas o sujeito está com pancada. E é grave."
Sobre Cavaco: "É o pai de toda a corrupção generalizada. Basta ver que os amigos dele estão todos encrencados com processos."
Sobre Portugal: "Portugal vem em crise desde D. João II. Crise essa que se agravou durante o reinado de D. Manuel com a expulsão dos judeus. (...) Perdemos a formação de uma burguesia. Portugal nunca teve uma burguesia. E sem burguesia não há revoluções. (...) Na Europa, a burguesia assumiu o poder cultural e o poder económico. São os banqueiros que estão no poder."
Assim, ipsis verbis, Alípio de Freitas. Sou capaz de concordar com o que diz. Menos aquela coisa dos judeus e da burguesia, em Portugal.
No final dos anos sessenta estávamos no bom caminho e não seria possível ouvirmos, como ontem ouvimos e vimos, a suprema humilhação para um país soberano: uma governante alemã,uma tal Merkel, a mandar bitaites sobre o que temos imperiosamente de fazer. A mandar em nós como carreteiros mandam no gado. Como se fôssemos uma colónia alemã.
Quem nos conduziu a esse fosso de indignidade foi o Inenarrável primeiro-ministro que ainda temos e os seus açafatas e moços de recados. O tal que Alípio de Freitas considera louco. E que os apaniguados do partido e não só, aplaudem como o seu herói.
Repito: Lembram-se de Vale e Azevedo?
O que se pode ler: José S. está louco. Não em termos metafóricos, mas mesmo assim, e a precisar de tratamento: "Não sou médico mas o sujeito está com pancada. E é grave."
Sobre Cavaco: "É o pai de toda a corrupção generalizada. Basta ver que os amigos dele estão todos encrencados com processos."
Sobre Portugal: "Portugal vem em crise desde D. João II. Crise essa que se agravou durante o reinado de D. Manuel com a expulsão dos judeus. (...) Perdemos a formação de uma burguesia. Portugal nunca teve uma burguesia. E sem burguesia não há revoluções. (...) Na Europa, a burguesia assumiu o poder cultural e o poder económico. São os banqueiros que estão no poder."
Assim, ipsis verbis, Alípio de Freitas. Sou capaz de concordar com o que diz. Menos aquela coisa dos judeus e da burguesia, em Portugal.
No final dos anos sessenta estávamos no bom caminho e não seria possível ouvirmos, como ontem ouvimos e vimos, a suprema humilhação para um país soberano: uma governante alemã,uma tal Merkel, a mandar bitaites sobre o que temos imperiosamente de fazer. A mandar em nós como carreteiros mandam no gado. Como se fôssemos uma colónia alemã.
Quem nos conduziu a esse fosso de indignidade foi o Inenarrável primeiro-ministro que ainda temos e os seus açafatas e moços de recados. O tal que Alípio de Freitas considera louco. E que os apaniguados do partido e não só, aplaudem como o seu herói.
Repito: Lembram-se de Vale e Azevedo?
Os judeus foram para o Brasil e aí deu-lhes a amnésia que eram portugueses e cristãos-novos.
ResponderEliminarE depois encheram a Companhia das Índias e os holandeses ficaram muito agradecidos com tanta ajuda.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuanto à Bismerka é mesmo assim- está-lhes no sangue- A única admiração é aindav ter por cá fãs a acreditarem que os teutónicos vêm tomar conta dos mouros.
ResponderEliminarA Bismerka precisava de uma lição, mas não temos quem lha dê.
ResponderEliminarDantes tínhamos e não lhes passávamos cartão nenhum a não ser para os mandar fechar a matraca.
Agora, somos como os pobres dos pobres, sempre de chapéu estendido a mendigar a esmola da ajuda da bismerka e do seu povo de bárbaros.
Bárbaros com a mania que tem Rilke e Goethe e outros assim.
ResponderEliminarAinda por cima e para cúmulo andamos a copiar-lhes as ideias há décadas. Demasiadas. Só que copiamos de modo parolo: fazemos copy paste. Plagiamos.
Quando penso nesses sacanas quase me apetece ser judeu.
ResponderEliminarSobre o post - gostei e até subscrevo quase na totalidade.
ResponderEliminarSobre o ataque "euronazi" - apoio a posição dos Homens da Luta quando disseram: "vamos à Alemanha mandar a sr. Ângela à Merkel"
ahahahahahahahahha
ResponderEliminarCompletamente! também não suporto esses quadrados armados em imperadores
Não está nada louco. Ele é assim porque as pessoas daquele género são assim, com a piquena diferença de este nunca tomou chá, nunca trabalhou, nunca estudou.
ResponderEliminarAi agora desanca-se nos alemães? Não concordo. A senhora Merkel, se vai pagar a conta, tem direito a dizer como quer. Nós temos o direito de dizer que não, obrigado. De dispensar. Vamos dispensar? Bem me parece...
ResponderEliminarE José, eles não têm a mania que têm Rilke e Goethe, têm-nos mesmo. Entre outros. Para bárbaros, não estão mal.
A nós calhou-nos o Alípio Freitas e o José Mário Branco. Entre outros. -- JRF
Eh pá, ser anexado pelo Brasil é alternativa aos alemães: http://economico.sapo.pt/noticias/ft-portugal-teria-a-ganhar-em-tornarse-uma-provincia-do-brasil_114376.html Hehe. -- JRF
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