Entre os heróis do partido que defende o socialismo democrático e de esquerda, nenhum sobreleva em prestígio, relevância e garbo este defensor dos pobres e dos humildes.
Se tivermos em conta que a ideia básica da esquerda do socialismo democrático, em funcionamento económico, releva sempre o interesse dos trabalhadores sobre o do capital, este é o seu herói máximo porque é com essa ideia simples, objectiva e básica que venceu as eleições em que participou.
Em 1976, certamente enganado pelos temíveis adversários da direita anti-democrática, enquanto governava, exauriu as receitas do país, empenhou a nação até ao limite e teve que chamar à pressa o FMI que o obrigou a vergar a espinha aos ditames do liberalismo. A culpa não foi sua, mas do PREC. Ficou desculpado.
Obrigado e coagido pelo liberalismo de direita, que na altura se chamava capitalismo, aprovou a lei dos contratos a prazo que nunca mais revogou, mesmo quando ganhou as eleições para presidente da República e foi reeleito depois. Desmantelou o embrião de reforma agrária porque era essa a ideia de esquerda que vigorava, entregando as terras outra vez aos latifundiários e fez tudo o que podia para repristinar o modelo que execrava em discurso público. Esse engano e burla políticas, no entanto, nunca lhe custaram votos significativos porque soube sempre ludibriar as evidências e enganar o eleitorado. Tal como agora faz este sucessor de meia tijela mas de discurso emproado de animal feroz que cativa correlegionários e ignorantes.
Todas as políticas que patrocinou, aprovou, defendeu e sustentou, em prol do capital e detrimento dos trabalhadores, foram sempre actos falhados de uma intenção meritória: a defesa intransigente dos trabalhadores em detrimento do vil capital que execra como poucos e por isso é o exemplo dos que dispensam todos os privilégios da direita burguesa que denuncia: viajar e passear por onde se quer, sempre a expensas alheias; comer do bom e do melhor, sempre que se entender; trabalhar o menos possível porque o trabalho está feito e dá canseiras; gozar a vida em hedonismo permanente, na companhia de artistas de variedades; palrar inconsequências, depois de ler outros pensadores e cronistas de jornal estrangeiro.
Foi por isso mesmo que em 1983, outra vez na penúria nacional por mor dos seus denodados esforços em bloco central, para salvar o país e colocá-lo na senda do progresso da esquerda democrática, tornou mais uma vez a aguentar o FMI, acto de que agora se orgulha e apresenta como sinal de banalidade democrática e de esquerda.
Em 1986, perante a segunda volta das presidenciais e o espectro de deixar o país na mão da vilipendiada direita " dos interesses e privilégios", protagonizada por um Freitas do Amaral, futuro ministro de um governo de esquerda, com mais privilégios dos que alguma vez teve como defensor dos outros, acantonou mais uma vez com denodo a ideia básica, objectiva e simples que agora o seu partido volta a mostrar como sendo a bandeira de todas as vitórias eleitorais. Esta que fica na imagem publicada ( do Tempo de 28.1.1986) e que clicando pode ler-se:
"O povo português disse não à radicalização e sim ao diálogo e a todos os que apostam na estabilidade e no desenvolvimento. Os trabalhadores, os pobres, os humildes, que temem a direita e os seus privilégios instituiram-me como seu natural vencedor. "
E foi assim que venceu, por uma unha negra, o candidato dessa "direita dos privilégios". Depois, veio Macau, terra do Oriente e onde os desprivilegiados fizeram fortunas de esquerda e se alcandoraram no partido que agora defendem em congresso.
Se tivermos em conta que a ideia básica da esquerda do socialismo democrático, em funcionamento económico, releva sempre o interesse dos trabalhadores sobre o do capital, este é o seu herói máximo porque é com essa ideia simples, objectiva e básica que venceu as eleições em que participou.
Em 1976, certamente enganado pelos temíveis adversários da direita anti-democrática, enquanto governava, exauriu as receitas do país, empenhou a nação até ao limite e teve que chamar à pressa o FMI que o obrigou a vergar a espinha aos ditames do liberalismo. A culpa não foi sua, mas do PREC. Ficou desculpado.
Obrigado e coagido pelo liberalismo de direita, que na altura se chamava capitalismo, aprovou a lei dos contratos a prazo que nunca mais revogou, mesmo quando ganhou as eleições para presidente da República e foi reeleito depois. Desmantelou o embrião de reforma agrária porque era essa a ideia de esquerda que vigorava, entregando as terras outra vez aos latifundiários e fez tudo o que podia para repristinar o modelo que execrava em discurso público. Esse engano e burla políticas, no entanto, nunca lhe custaram votos significativos porque soube sempre ludibriar as evidências e enganar o eleitorado. Tal como agora faz este sucessor de meia tijela mas de discurso emproado de animal feroz que cativa correlegionários e ignorantes.
Todas as políticas que patrocinou, aprovou, defendeu e sustentou, em prol do capital e detrimento dos trabalhadores, foram sempre actos falhados de uma intenção meritória: a defesa intransigente dos trabalhadores em detrimento do vil capital que execra como poucos e por isso é o exemplo dos que dispensam todos os privilégios da direita burguesa que denuncia: viajar e passear por onde se quer, sempre a expensas alheias; comer do bom e do melhor, sempre que se entender; trabalhar o menos possível porque o trabalho está feito e dá canseiras; gozar a vida em hedonismo permanente, na companhia de artistas de variedades; palrar inconsequências, depois de ler outros pensadores e cronistas de jornal estrangeiro.
Foi por isso mesmo que em 1983, outra vez na penúria nacional por mor dos seus denodados esforços em bloco central, para salvar o país e colocá-lo na senda do progresso da esquerda democrática, tornou mais uma vez a aguentar o FMI, acto de que agora se orgulha e apresenta como sinal de banalidade democrática e de esquerda.
Em 1986, perante a segunda volta das presidenciais e o espectro de deixar o país na mão da vilipendiada direita " dos interesses e privilégios", protagonizada por um Freitas do Amaral, futuro ministro de um governo de esquerda, com mais privilégios dos que alguma vez teve como defensor dos outros, acantonou mais uma vez com denodo a ideia básica, objectiva e simples que agora o seu partido volta a mostrar como sendo a bandeira de todas as vitórias eleitorais. Esta que fica na imagem publicada ( do Tempo de 28.1.1986) e que clicando pode ler-se:
"O povo português disse não à radicalização e sim ao diálogo e a todos os que apostam na estabilidade e no desenvolvimento. Os trabalhadores, os pobres, os humildes, que temem a direita e os seus privilégios instituiram-me como seu natural vencedor. "
E foi assim que venceu, por uma unha negra, o candidato dessa "direita dos privilégios". Depois, veio Macau, terra do Oriente e onde os desprivilegiados fizeram fortunas de esquerda e se alcandoraram no partido que agora defendem em congresso.
"Obrigado e coagido pelo liberalismo de direita, que na altura se chamava capitalismo"
ResponderEliminarehehheheheh
Mas é que é mesmo assim que a pomada é vendida.
Genial, José. Parabéns.
ResponderEliminarJá cá faltava o paizinho deles todos. É o vencedor dos pobres e humildes. Quando formos todos pobres e humildes ganha com 93,3% dos votos. Grande pantomineiro.
ResponderEliminarGrandes posts! -- JRF
O SOMBRA E O BOCHECHAS,DON SANTONE E DON MARIONI, O CASAL DE GERONTES QUE SÃO OS PROGENITORES DE TODA A KLEPTOCRACIA SOCIALISTA.
ResponderEliminarEste homem é podre de rico, dinheiro que não lhe pertence porque foi totalmente roubado ao Estado Português. E anda ele a arrotar postas de pescada com o socialismo desde que pôs os pés em Portugal. Se tem tanta pena dos pobrezinhos e desprotegidos que os leve para uma das muitas casas que tem espalhadas pelo país e pelo mundo e distribua por eles metade da sua fortuna - metade já chegava para tirar os pobrezinhos da miséria. E já agora e de caminho, ele que aproveite e distribua metade da metade da fortura que ainda lhe resta e que é substancial, por todos os pensionistas e reformados que têm de sobreviver com menos de 300 euros por mês. Sete vezes isto ou mais, pagamos-lhe nós a um dos vários motoristas privados que o servem, fora as gorgetas. Devia ter vergonha no focinho, mas não tem nem sequer um pingo dela.
ResponderEliminarE apregoava este hipócrita aos quatro ventos, que a "democracia" ia trazer ao país liberdade, riqueza e fartura como o povo jamais poderia ter imaginado! Sim, de facto trouxe liberdade e muita, por exemplo para roubar em completo à-vontade, principalmente ele e os que compõem a seita socialista. Quanto ao povo, este coitado, ficou a ver navios no alto de Santa Catarina... Liberdade política, só é concedida a quem for de esquerda (a verdadeira direita está terminantemente proibida pela Constituição elaborada por aqueles que sempre se auto-intitularam cìnicamente democratas de primeira água); riqueza, só a obtém quem pertencer a/ou apoiar abertamente o partido socialista; fartura, só a ela chega quem for de esquerda e/ou tiver a benção dos partidos do sistema.
Este aldrabão impenitente bem pode limpar as mãos à parede pela bela democracia com que nos presenteou. Isto, para não o mandar àquela parte, que bem merecia.
Maria
Este não defende o socialismo democrático. Aliás, este, foi quem meteu o socialismo na gaveta. A partir daí, começou a defender e a rentabilizar a sua massa. Não sei se foi a um Domingo, mas que também meteu Fax - meteu.
ResponderEliminarÉ de direita o paizinho da pátria. -- JRF
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