Imagem do Expresso.
Estes são os quatro presidentes da República eleitos que tivemos desde o 25 de Abril de 74. Perante a crise gravíssima que eles e os partidos políticos a que estão intimamente ligados provocaram por incompetência para governar e conduzir os destinos políticos do país, que disseram ontem, dia 25 de Abril?
Que era preciso estarmos todos unidos e coesos. Resta saber com quê e com quem. Com eles e as ideias que defendem? Pois sim.
O primeiro a contar da esquerda, o mais refastelado deles todos, foi eleito duas vezes, tentou uma terceira e durante uns meses negros de 2004 andou tão calado e fugido que nem ao largo do Rato assomava. Alguma coisa terá sucedido para tamanho sumiço. Durante os seus governos o país definhou de tal modo que foi preciso aparecer por cá o FMI por duas vezes para nos dizer como tínhamos de fazer as contas. Os seus ministros das Finanças nunca tiveram poder suficiente para o mandar calar e fazer o que deveria ser feito. Foi o pai desta cegada em que se transformou Portugal.
O seguinte foi governante durante a década dourada em que recebemos carradas de ouro, não do Brasil mas desta vez em fundos estruturais da Europa. Que fez com isso ? Escreveu um livro em que relata a suprema categoria da sua governação e uso que destinou aos fundos: estradas, betão, desenvolvimento parolo em centros culturais que não precisávamos, em esportulações várias por capitalistas fugidos ao comunismo e regressados para sacar o Estado. Ainda assim foi talvez o menos nocivo de todos, porque é relativamente poupado e sabe fazer contas.
O terceiro foi um esforçado militar que frustrou as expectativas políticas de uns milhares de descontentes e um inconsequente político que não se sabe o que anda a fazer agora.
O quarto é uma figura lamentável de um regime sem rei nem roque e que teve o desplante de afirmar solenemente e em público que o controlo das contas públicas era coisa de somenos importância porque "havia vida para além do défice". Talvez seja altura de lhe perguntar se a vida que havia era a daqueles que agora sofrem as consequências dessas ideias excelsas de mais um incompetente com ares de discurso sempre embrulhado em inanidades.
É fácil desfazer e dizer mal destes políticos porque as evidências da sua incompetência e das ideias que levaram ao descalabro é de tal ordem que nem é preciso demonstração em teses de doutoramento.
Mas é também verdade que foram escolhidos por eleitores. E são eles os responsáveis pelo que tiveram: esta miséria que está à vista de todos e que aqueles refastelados agradecem porque tiveram a vidinha que nunca teriam. O que podiam era ter mais vergonha e pedirem desculpa do que fizeram.
Mas isso seria se tivessem a noção dos erros e a hombridade de os confessarem.
Estes são os quatro presidentes da República eleitos que tivemos desde o 25 de Abril de 74. Perante a crise gravíssima que eles e os partidos políticos a que estão intimamente ligados provocaram por incompetência para governar e conduzir os destinos políticos do país, que disseram ontem, dia 25 de Abril?
Que era preciso estarmos todos unidos e coesos. Resta saber com quê e com quem. Com eles e as ideias que defendem? Pois sim.
O primeiro a contar da esquerda, o mais refastelado deles todos, foi eleito duas vezes, tentou uma terceira e durante uns meses negros de 2004 andou tão calado e fugido que nem ao largo do Rato assomava. Alguma coisa terá sucedido para tamanho sumiço. Durante os seus governos o país definhou de tal modo que foi preciso aparecer por cá o FMI por duas vezes para nos dizer como tínhamos de fazer as contas. Os seus ministros das Finanças nunca tiveram poder suficiente para o mandar calar e fazer o que deveria ser feito. Foi o pai desta cegada em que se transformou Portugal.
O seguinte foi governante durante a década dourada em que recebemos carradas de ouro, não do Brasil mas desta vez em fundos estruturais da Europa. Que fez com isso ? Escreveu um livro em que relata a suprema categoria da sua governação e uso que destinou aos fundos: estradas, betão, desenvolvimento parolo em centros culturais que não precisávamos, em esportulações várias por capitalistas fugidos ao comunismo e regressados para sacar o Estado. Ainda assim foi talvez o menos nocivo de todos, porque é relativamente poupado e sabe fazer contas.
O terceiro foi um esforçado militar que frustrou as expectativas políticas de uns milhares de descontentes e um inconsequente político que não se sabe o que anda a fazer agora.
O quarto é uma figura lamentável de um regime sem rei nem roque e que teve o desplante de afirmar solenemente e em público que o controlo das contas públicas era coisa de somenos importância porque "havia vida para além do défice". Talvez seja altura de lhe perguntar se a vida que havia era a daqueles que agora sofrem as consequências dessas ideias excelsas de mais um incompetente com ares de discurso sempre embrulhado em inanidades.
É fácil desfazer e dizer mal destes políticos porque as evidências da sua incompetência e das ideias que levaram ao descalabro é de tal ordem que nem é preciso demonstração em teses de doutoramento.
Mas é também verdade que foram escolhidos por eleitores. E são eles os responsáveis pelo que tiveram: esta miséria que está à vista de todos e que aqueles refastelados agradecem porque tiveram a vidinha que nunca teriam. O que podiam era ter mais vergonha e pedirem desculpa do que fizeram.
Mas isso seria se tivessem a noção dos erros e a hombridade de os confessarem.
Consigo visualizar um que chumbou no exame da 4ª classe, outro que chumbou no exame do 5º ano da Escola Comercial e Industrial e outro que precisou das explicações do Álvaro Cunhal para terminar o Curso Geral do Liceu com média de 11 valores. Só génios...
ResponderEliminarquando eu tinha 15 anos era obrigado a frequentar a mocidade portuguesa.
ResponderEliminarna véspera de dia solene avisaram
«amanhã vêm todos bem barbeados e com ar másculo»
Refastelados por fora e por dentro... tanto nos bolsos como no estômago, ao contrário de cada vez mais portugueses.
ResponderEliminarMais parecem os quatro estarolas,mas sem o humor destes.
ResponderEliminarDe que é que responsabiliza Ramalho Eanes?
ResponderEliminar"...um inconsequente político que não se sabe o que anda a fazer agora" - escreve.
- O que entende que ele deveria andar a fazer?
Incomoda-o a sua sobriedade?
Incomoda-o as raras vezes em que emite opinião (Quer concorde ou discorde)?
O que faria V.Exª se estivesse no lugar dele, fosse em que época fosse?
Meter estes QUATRO no mesmo BANDO (saco) acha acertado, justo e decente?
[nota: comentamos porque somos assíduo visitante deste Blogue e temos apreço (continuamos a ter) pelo que aqui se escreve (mesmo com discordâncias ou incompreensões].
Luís Fernandes
O PRD teve alguma sequência, mesmo com o amigo Samarra a financiar?
ResponderEliminarA seriedade e rigor de conduta, irrepreensíveis, dizem bem da pessoa, mas um político é muito mais que isso, se bem que entre os quatro será talvez o modelo mais perfeito dessas qualidades pessoais.
Mas...atenção!
O que faz agora Eanes? Cola-se ao PSD e a Cavaco, parece-me.
E isso significa o quê, exactamente?
O Samarra estragou tudo...
ResponderEliminarO que eu gostei foi do plural majestático: comentamos: eu e o meu amiguinho
ResponderEliminarAAHAHHAHAHAHAHA
Refastelados e...governados!
ResponderEliminarSe fosse na China, seriam apelidados de --"O bando dos quatro"!!!
ResponderEliminarSe fossem musicos seriam
A Banda Lheira"
Como são Presidentes são
Suas Excelencias!!
São quatro bons motivos para se ser monárquico em Portugal. E mais não digo por vergonha e patriotismo.
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