Nos idos de setenta do século passado, na RTP a preto e branco havia um programa patusco chamado Museu do Cinema, apresentado por António Lopes Ribeiro, um realizador de cinema do antigamente. Os pequenos "clips" de cinema mudo, com Chaplin e Pamplinas eram pontuados em notas de piano vertical tocado por um ainda mais mudo António de Melo, arrancado ao silêncio no fim do programa através de um incentivo particular do apresentador: " António, diz boa noite aos espectadores!" e o outro lá balbuciava as duas palvras da praxe, sem mais.
Ontem, na mesma RTP, o circunstante mudo nem a isso teve direito...porque o realizador da farsa habitual nem sequer lhe deu oportunidade.
Hehehe -- JRF
ResponderEliminarBem apanhado!
ResponderEliminarJC:
ResponderEliminarIdeia roubada a um comentador do Blasfémias.
Bem apanhado na mesma.
ResponderEliminarTambém usei a ideia no meu projecto de FaceBook (projecto porque se resume a meia dúzia de amigos - 6, mesmo - e não quero muito mais).
Por falar em comentadores, é por comentários destes que a seguir tomo a liberdade de publicar que vou tendo alguma esperança, "malgrais tout", de que o Inenarrável leve uma grande banhada nas próximas eleições.
Por isto e pelo que vou ouvindo nos restaurantes onde almoço e cafés que frequento, onde toda a gente se insurge contra este desgoverno e me leva a desconfiar das sondagens apresentadas.
"Depois da mais desastrada comunicação política, tivemos ontem a mais original:
Anunciar o que NÃO VAI ACONTECER e omitir o que VAI ACONTECER!
O requinte da encenação vai ao ponto de o Pinóquio recusar dizer pela sua boca o valor do resgate, remetendo esse PORMENOR para uma discreta mensagem do gabinete.
E mais extraordinário ainda, o Pinóquio andou a dizer que o pedido de resgate seria uma tragédia, uma desonra, que não estava disponível para governar com o FMI e agora… com a mesma cara sem vergonha, é o maior!
E lá vai a classe média, mais uma vez, suportar o grosso do ajustamento, enquanto os boys e demais parasitas continuarão de boa saúde a enxamear o Estado e a sugar as energias do país.
Muito obrigado Pinóquio!"
"Vou votar pela 1ª vez CDS, para este juntamente com o PSD, continuarem a desgovernar Portugal. É a única maneira de correr com o PS. Se não for assim são três a mamar. Assim são só dois. Mais. O mário soares e o almeida santos não são nem nunca foram pessoas respeitáveis. São sim traidores e vendilhões de Pátrias."
"Mas poderá alguém que é incompetente, prepotente e nunca falou a verdade(para ser educado) fazer parte de um governo futuro, que requere credibilidade, seriedade e pense só no poder pessoal. Enterram-se, então, os que erram e louva-se os que erram e enterram-es o que não são culpados. Democracia que faz de conta não merece o voto dos portugueses"
Nunca vi um primeiro ministro de um país, no caso o nosso, pintar as unhas!!! Em todos os telejornais onde ontem a pessoa dele andou a repetir a mesma lenga-lenga com subterfúgios à mistura e em que só vi os primeiros minutos e tirava o som ou mudava de canal, vi claramente as unhas da criatura pintadas de branco ou pérola! Mas será isto possível para nos envergonhar ainda mais do que já somos pelo mundo fora?
ResponderEliminarO único espécime que pinta as unhas e se vangloria do facto é o José Castelo Branco... mas será ele/ela um bom exemplo para alguém?
Inacreditável e humilhante para um indivíduo que se diz (e para mal dos nossos pecados, é-o) primeiro ministro de um país quase milenar como Portugal, mas muito particularmente para um povo honrado e bom que ele é suposto representar, é a única coisa que ocorre afirmar, isto para não enveredar por palavras mais castiças, aliás as merecidas e não só por este 'pormaior'.
Maria
Vi de raspão, mas deu para perceber que o Nosferatu, como é conhecido por aqui, tinha engolido o maior sapo da vida dele... É bem feita, "tivesse ido à horta buscá-los"...
ResponderEliminarVerdade, Maria?
ResponderEliminarEle pinta as unhas?
c'um caraças
ahahahahahaha
O que eu nunca vi foi homem que é homem fazer isso. Agora PM "ambidextro" é capaz de ser natural.
Pintadas de madrepérola
ResponderEliminarahahahahahhahahah
Coitado do Maestro António Melo. Eu cá acho o Teixeira dos santos mais semelhante ao seu conterrâneo o Emplastro.
ResponderEliminarO Governo já tem outro novo guião!
ResponderEliminarEles vão surgindo a uma cadência quase diária, conforme toca o vento.
Agora, é o de que o pacote da Troika tem mais 11 medidas do que o PEC IV!.
Medidas essas que seriam, por isso, evitáveis se os "mauzões" não tivessem chumbado o PEC IV!
Fónix!
Este gajo é do catano!
E o que aterroriza - a mim, pelo menos - é a capacidade de convencimento deste malabarista e da sua equipa!
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1844091
Alguém que diga ao povão que se não fosse este acréscimo de medidas, daqui a três meses vinha o PEC V e o País tinha afundado ainda mais!
Que maldade que vai por aqui LoooLLLL
ResponderEliminarE nem "Boa note" disse :-)
ResponderEliminarNatal de 1969 almoçava na Baixa com um Amigo num restaurante apinhado. alguns minutos depois ouvi uma voz conhecida a dirigir-se ao meu companheiro. era o irmão do Ribeirinho. sentou-se e contou como decorria a sua saúde depois que o meu Amigo o tratava.
ResponderEliminarcontou diversos tipos de histórias entre a do 'António toca o Barrabás'. era uma pessoa encantadora. nem nos apercebemos da lentidão do serviço.
na altuta eu era social-democrata (hoje sou anarquista segundo o meu filho). o Prof. meu Amigo era comuna desde os nossos tempos do Liceu de Portalegre.
Olhe que está a cometer uma injustiça para com o "Maestro António Melo"...
ResponderEliminarO exímio pianista parecia tão mudo como os filmes que musicava, mas era competente na sua função, ao contrário do (internacionalmente reconhecido) incompetente.
Todos os que a assistimos ao "museu do cinema" apreciávamos os seus improvisos durante a exibição e ainda conseguimos cantarolar a melodia introdutória.
Mas eu não disse mal do António de Melo...e até lhe achava graça.
ResponderEliminar"Ideia roubada a um comentador do Blasfémias".
ResponderEliminarPor acaso também essa memória me ocorreu e escrevia-se depois de me lembrar do nome do António Lopes Ribeiro mas já me era impossível lembrar o de António Melo que nem sei se alguma vez soube de tal nome.
Ainda verificarei no Blasfémias o timing dessa evocação.
"Bóua Noute"!
"e escrevi"
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