Imaginemos que o caso Dominique Strauss-Kahn tinha acontecido ontem, em Portugal, no hotel Ritz. O indivíduo, sozinho numa suite, tentar abusar sexualmente de uma empregada o hotel. E fugir do local, à pressa, deixando para trás telemóvel e outras coisas pessoais.
Imaginemos que a empregada fazia queixa na esquadra de polícia mais próxima, indicando os factos, a nacionalidade do suspeito e o evidente perigo de fuga do indivíduo.
Que fazia a PSP, neste caso? Tomava "conta da ocorrência". Escrevia no computador o relato da vítima, pedia-lhe provas a apresentar e...ficava por aí.
A PSP nunca iria ao aeroporto, à noite, tentar interceptar o suspeito em fuga. Nunca teria o bestunto e a racionalidade em abordar com rapidez exigível o responsável do aeroporto e diligenciar legalmente pela detenção do suspeito para averiguação necessariamente sumária e antes de apresentação a um juiz.
Mas consideremos que havia no posto da PSP um agente que tivesse esse dom raro da capacidade investigatória adequada às circunstâncias. Imaginemos que iria em patrulha ao aeroporto, entraria no avião e deteria o suspeito. E imediatamente comunicava o facto ao MºPº como manda a lei processual penal.
O que aconteceria? Não é difícil de imaginar, tendo em conta o que sucedeu no processo Casa Pia, até porque os intervenientes são quase os mesmos.
O inefável Rui Pereira seria acordado às duas da manhã. O que faria? Será difícil de imaginar? Faria como Souto Moura fez nessa altura em que António Costa, um ex-ministro da Justiça do PS fez, pressionando-o para resolver o assunto a contento dos socialistas em perigo? Diria que nada poderia fazer porque o assunto estava já nas mãos de um juiz de instrução ou, no caso, do MºPº?
Alguma vez poderíamos supor que o suspeito ficaria detido para apresentação a um juiz, não hoje, mas amanhã, segunda-feira?
A resposta a estas perguntas deve ser colocada ao responsável pelo FMI que por cá esteve a dar palpites sobre o nosso sistema jurídico-penal...
Excelente. É mesmo este o retrato certo.
ResponderEliminarMais correcto não podia estar!Só um pequeno reparo.Só se referiu a uma das extremidades do sistema...quando o MºPº soubesse quem era a abencerragem,o desgraçado do agente tinha a vida feita num oito.De processo disciplinar,com intervenção do utilíssimo IGAE e,muito provávelmente de um processozito crime.
ResponderEliminarPor isso é que a PSP,que desde que passou a ter a competência para investigação de alguns crimes,se crê uma polícia de investigação criminal e não de ordem pública,faz os inquéritos dignos de antologia que todos conhecemos...
Demasiado severo com a PSP. As metastases do cancro começam no MP.
ResponderEliminarDe facto a PSP só é culpada de não saber...e de não saber que não sabe!
ResponderEliminarA culpa começa em quem decide que,de um dia para o outro,se cria uma nova polícia de investigação criminal,á mistura com competências de ordem pública,numa estrutura com quase 150 anos de defeitos (ou feitios)transmitidos de geração em geração!
A culpa está num MºPº que,com as pouquíssimas excepções que confirmam a regra,não tem a menor ideia do que é investigação criminal.
Mesmo a maioria dos (das)que "pernoitaram na PJ,são nulos,apesar de irem para a comunicação social e para as comissões da AR verter sapiência no que respeita á investigação criminal.
Para não falar em que,os casos mediáticos como as FP25,os transformaram de repente em especialistas.Só quem esteve por dentro sabe qual foi o verdadeiro papel destes especialistas!
Veja-se a triste figura do MªPª no "julgamento" da Casa Pia.E este é só um de inumeráveis exemplos....
Jorge:
ResponderEliminarNão confunda as coisas. Estamos a falar de um caso concreto, hipotético e que na fase em que se desenrola pouco ou nada terá a ver com o MºPº.
Num Sábado à noite, uma mulher faz queixa numa esquadra da PSP de tentativa de violação e apresenta um suspeito que se apresta a fugir do país, de avião.
Que é que o MºPº tem a ver com isto nesta fase? Nada. Só terá depois da detenção se ela ocorrer.
Portanto, não mistifique e escreva se souber dizer mais alguma coisa de útil.
José:
ResponderEliminarNo seu exemplo,que termina aí,provávelmente só terá a ver com o assunto nesta fase se consultado sobre o que fazer ou como fazer para se ter cobertura...como se fazia no tempo dos JIC.
O resto é a continuação do seu exemplo e,a talhe de foice,do seu ataque á PSP que,embora correcto,há outras causas para o descalabro em que se encontra a investigação criminal,mesmo quando efectuada pela PJ.
UM TRIBUNAL AINDA ACABAVA POR LHE DAR UMA INDEMNIZAÇÃO DE CENTENAS DE MILHAR DE EUROS E A CRIADA UMA CARGA DE PORRADA NA RUA.
ResponderEliminarJorge:
ResponderEliminarNem há ataque algum à PSP nem o exemplo é de escola.
O que passaria no caso concreto seria o que escrevi porque é assim que a polícia actua nos termos do processo penal que temos.
Recapitulemos:
Logo que alertada para o facto, pela denúncia a PSP, num caso como este faz o quê?
Exactamente como escrevi: passa a denúncia a escrito. Mesmo que a vítima insista que o suspeito vai fugir, acha que a PSP faz o que fez a NYCP?
Não faz. Não deve haver um único polícia de esquadra em Lisboa que o faça. E a culpa não é do polícia, mas de quem o dirige. Neste caso Rui Pereira, o maçónico que assumiu a presidência da Unidade de Missão e anda sempre em missão para limitar estragos de imagem.
Portanto, se houver um único comandante de esquadra que o faça e leve uma um carro para o aeroporto para tal efeito e faça o que a NYCP fez, então é que se coloca o problema da intervenção do M.P.
Até lá é como escrevi e se entender que nao é, escreva e diga porquê.
José,
ResponderEliminarO processo penal que temos permite á PSP,ou outra polícia,dizer Allo ao MºPº da comarca?Sim.
O MºPº da comarca está disponível ou habituado a ter uma intervenção diresta?Não!Nem quer porque dá muito trabalho!
Só conheço um caso de VERDADEIRO acompanhamento no terreno que foi o das FP25.Se há outros,não os conheço e,desde já as minhas desculpas.
A NYPD foi ao aeroporto e deteve DSK,fora de flagrante sem consultar o MºPº.Não!
Nos anos ...0,numa investigação de de um crime que,na altura dava a antiga prisão maior,estando detidos 25 (vinte e cinco) suspeitos no âmbito de uma investigação internacional e,estando cá a colaborar directamente dois investigadores estrangeiros,foi necessário ir a uma comarca perto de Lisboa,buscar o Juíz de turno para os ouvir e decidir as medidas de coacção (que na altura era sempre p.preventiva),face á enorme quantidade de elementos de prova recolhidos e,apreendidos.Antes,foi solicitada a presença do Delegado do MºPº (como se chamava),que nem se deu ao trabalho de aparecer num fim de semana.
O Juíz,de trabalho,estava a dar uma festança na vivenda do estado em que estava instalado.Fez esperar quem o foi buscar mais de uma hora,ao sol do lado de fora da mansão.A contragosto deslocou-se ao local em que se encontravam os detidos que,sendo estrangeiros,necessitavam de um intérprete.Por se tratar de uma língua que não é fácil e para a qual não havia tradutor que oferecesse garantias em Portugal,um país europeu amigo,fez deslocar um da sua embaixada em ...por avião.
Ao fim de "ouvir" 2 detidos,sem sequer olhar para os papéis que eram de facto volumosos e,parte em língua estrangeira,porque era uma chatice traduzir de...para...e de ...para português e vice-versa,estando os amigalhaços á espera na festarola num excelente dia de Verão,foi tudo para a rua a eito.Não ficou um só preso!
Na 2ª feira,já não estava nenhum no país.
Cerca de um ano de trabalho,cá e no estrangeiro,para o lixo.
Aqui tem.Não é estória...infelizmente aconteceu e,sabe melhor do que eu que continua a acontecer!
Jorge:
ResponderEliminarO processo penal que temos actualmente, vem de 1987 ( entrou em vigor em 1.1.1988). O processo das FP 25 é anterior e vem do CPP de 1929 actualizado em 75 e 77, salvo o erro. Nessa altura, o juiz de instrução tinha outro papel que hoje não tem.
Actualmente, num caso como este, a PSP não tem nada que alertar o MºPº porque a lei a tal não obriga nem devia ser necessário, antes da detenção.
O que a PSP faz em casos como este é apenas o trabalho de escrever a queixa. Nunca iria ao aeroporto buscar o suspeito e prendê-lo mesmo para apresentação ao MP, logo a seguir.
Mas se quisesse poderia fazê-lo porque poderia ponderar a preservação de elementos de prova e portante poderia tomar medidas cautelares sem consultar o MP às duas da manhã.
O que aconteceu em concreto no caso de DSK? A vítima fugiu do quarto e alertou o pessoal do hotel que chamou o 112 de lá ( 911). A chamada alertou a polícia que compareceu imediatamente no hotel e ao tomar conhecimento que o suspeito fugira, tomou as providências que se impunham e foi imediatamente buscá-lo, mandando suspender o voo.
Por cá, a PSP nem sequer iria ao local...porque esperaria sentada na secretária.
E nunca faria o que a polícia americana fez.
Pode perguntar-se se a PSP às duas da manhã tem que acordar o magistrado do MP e a resposta é...depende.
Se for um crime grave e que careça de intervenção do MP pode e deve.
Neste caso, a meu ver, se decidisse agir deste modo, poderia e deveria. Porque o assunto seria grave como é.
Mas sendo assim é que escrevi também que nesse caso, sabendo nós o que se passou no caso Casa Pia, a interferência seria imediata e o próprio PGR seria alertado...
É o meu palpite.
José,
ResponderEliminarSem querer monopolizar o seu blog,vou só acrescentar umas coisas:
.sei perfeitamente a diferença do CPP hoje e,do papel do defundo JIC.
.não sendo própriamente um amante da forma como a PSP (e GNR)trabalham,mas achando que a culpa como já disse antes é de quem decidiu "fabricar" novas unidades de investigação criminal em cima do joelho,tenho de convir que NENHUM agente ou OFICIAL da PSP se atreveria (mesmo se souber que o pode fazer),a incomodar Sua Exa.o Digníssimo Magistrado do MºPº.
.Quantos estariam disponíveis para se incomodar?
A NYPD (estive lá e sei como funcionam),não faz uma detenção destas sem cobertura do MºPº (ressalvadas as devidas diferenças no "CPP" dos EUA.
Gostava de um pequenino comentário seu aos intervenientes no caso que narrei - em tese claro!
É para já.
ResponderEliminarAgora não trabalho no campo criminal. Mas quando trabalhava fartei-me de ser acordado à 1, às 2, às e 3 e por aí fora, muito mais que na cantiga das Doce,pela PSP e pela GNR.
Nunca disse que não. E até os incentivava a fazê-lo.
Mas o problema é que o faziam por dá cá aquela palha, em caso de detenção por condução sob efeito de álcool por exemplo.
Por isso mesmo, foi preciso fazer reuniões e mais reuniões para chegarmos a consenso.
Passados anos e anos ( desde os noventa até há pouco) ainda não tinham acertado...
No caso americano não sei porque o DA funciona com a polícia, de modo diferente daqui.
E sou de opinião que a PSP e a GNR se forem bem ajudadas pelo MºPº trabalham muito bem. Muito bem mesmo e tenho provas disso.
José,
ResponderEliminarFinalmente estamos a convergir.
O seu caso,esqueça as corporações,é a excepção que confirma a regra.Nos anos ...0,também encontrei colegas seus,especialmente no norte,que só não faziam o trabalho DA polícia prque eram refreados,tal era o entusiasmo.Telefonavam para Lisboa a dizer que tinham lá este ou aquele e,para se ir rápidamente etc.(lembra-se que de Lisboa a Vila Real p.ex. não era como hoje),estabeleceu-se um verdadeiro espírito de equipa (como nos EUA)e era excelente o ambiente e os resultados (de resto a formação tinha sido made in USA).
A PSP não faz,quer seja eventual crime grave ou não,porque o sistema está feito para se vender a ideia de uma cobertura quase ao M
por unidades "especializadas" de polícia criminal,não para que estas funcionem.Como é que se recolhem impressões digitais á 1 da manhã?Sabe do que stou a falar.
Claro que tem razão globalmente,mas é preciso ver que é o sistema que lhes diz que são uma coisa e,não os forma nem lhes dá meios para o serem.Claro que há excepções,mas mais uma vez confirmam a regra.
Quantos dos seus colegas se prestam a acompanhar uma busca ás 18h,sabendo que é para continuar pela noite fora?E o que se perde por não ser norma a colaboração "de braço dado" entre a polícia e o MºPº?
O PADRINHO MÁRIO LAMENTA O KAHN COMO LAMENTOU O CRAXI O P. E O F.TAMBÉM HÁ-DE VIR A LAMENTAR O S.TUDO GRANDES FIGURAS DO "SOCIALISMO".TUDO UMA LÁSTIMA.
ResponderEliminar«O que aconteceria? Não é difícil de imaginar, tendo em conta o que sucedeu no processo Casa Pia, até porque os intervenientes são quase os mesmos.»
ResponderEliminareheheh
grande boca.
o jorge é um chato à portuguesa
ResponderEliminardesta republica nacional-socialista
onde a abiofilia é a principal aberração para a prática da crueldade contra os contribuintes.
«pelo polvo,
para o polvo»
Estaremos esquecidos?
ResponderEliminarClaro que por cá nenhum PSP faria esta detenção.
Não havia flagrante delito e nenhum agente se atreveria a ir ao avião deter aquele presumivel suspeito. Duvido até que o deixassem passar o balcão de embarque e entrar na aeronave porque não tem cartão de acesso que lho permita. E não estou a brincar. Perguntem à Comissão FALSEC do INAC.
Mas ainda que algum o fizesse e hipoteticamente houvesse aquela detenção, o PSP e o MP que se atrevesse a confirmar a detenção teriam de rezar para que fosse o dr CA a estar como juiz de instrução.
Terá sido coincidência que tivesse sido ele a estar de turno este fds quando foram detidos os PSP's da divisão de Cascais? Já agora adoraria saber qual foi o JIC que passou os mandados de detenção. Quase apostava que foi ele também.
O vitor recentrou o assunto.
ResponderEliminarEntão vamos recentrar outra vez.
ResponderEliminarA detenção fora de flagrante delito é também possível de ser realizada pela polícia, no caso de ser admissível a prisão preventiva e haver perigo na demora.
Sabendo que os crimes imputados a DS-K eram passíveis de aplicação de prisão preventiva, mesmo por cá, tal seria possível nos termos do artº 257º do CPP.
Portanto, se qualquer agente da PSP que assim o entendesse e quisesse fazer a detenção, fá-lo-ia, apenas com uma ressalva: o mandado de detenção teria que ser assinado pelo seu comandante.
E tudo se passaria como escrevi antes.
Mas será preciso entender como é que funcionam as coisas em Portugal. E neste caso não é famosos, principalmente depois da revisao do CPP em 2007 e por força das cautelas que o processo Casa Pia impôs.
Arriba el Dr.CA! Abajo el MºPº?!
ResponderEliminarO caso dos PSP´s detidos este fim de semana é curioso: andaram 14 meses a investigar. E agora, a duas semanas das eleições, o ministro Rui Pereira já apareceu a colher os louros...já o vi na tv a dizer o que lhe cai como sopa no mel: que a PSP é um corpo sano in mens sana e que o ministro é o maior da cantareira.
ResponderEliminarNão há coincidências nestas coisas e o juiz CA faz o que tem a fazer.
E voltamos á vaca fria...
ResponderEliminarE qual comandante é que o assinaria sem a cobertura do MºPº?Se nem um mandato de condução sob custódia para uma inquirição se atrevem a assinar??
Donde se conclui ser necessária a estreita colaboração polícia/MºPº,para que o sistema não seja virtual mas funcione.
E isso não é do interesse de quem o implementou nem das partes que,enquanto jogam o jogo do empurra,não se chateiam.
À uma da manhã teria mesmo de assinar se quisesse prender...porque não ia apanhar nenhum/a magistrado/a do MP para o trabalho. Estes trabalham no tribunal e à uma da manhã não há funcionários que estejam a trabalhar.
ResponderEliminarQuanto à colaboração é evidente que deveria existir, mas a mentalidade que há não é muito nesse sentido. O MP actual tem mais de 60% de mulheres o que é sintomático.
ResponderEliminarA maioria delas nunca assistiu a uma autópsia na vida. Nem foi levantar um cadáver. Nem outras coisas mais.
Solução? Em cada comarca em que haja mais que um magistrado deverá existir uma secção especial para tal, com magistrados para isso.
O que é muito difícil de constituir.
E a maioria das comarcas de interior só tem um magistrado...
Logo, os problemas estão à vista.
A maioria dos magistrados do MP comporta-se como se fossem juizes do inquérito e as polícias meros funcionários às suas ordens.
ResponderEliminarÉ triste dizê-lo mas é assim mesmo. E isto tem que mudar porque nem sempre foi assim.
E o excesso de garantismo é o culpado,ou as "atrocidades" cometidas pela polícia sem freio nem bridão?
ResponderEliminarNão compete ao MºPº,como detentor da acção penal,sem diminuir as garantias aos presumíveis inocentes até trânsito em julgado (esta faz-me sempre rir,quando me lembro do Isaltino,mas é políticamente correcta) supervisionar,conduzir,informar,ensinar para que,não havendo excessos também haja uma acção (já sei que agora não tem um c)penal eficaz.
UFFFF!Custou mas foi...
ResponderEliminar"A maioria dos magistrados do MP comporta-se como se fossem juizes do inquérito e as polícias meros funcionários às suas ordens"
É o que estou a insinuar desde o início.No dia em que os (as)MºPº gostarem do que fazem e não do status,que perceberem (tal como os polícias) o ridículo das disputas mandas tu,mando eu,mandas tu eu não faço (de resto ampla e estúpidamente veiculadas públicamente por p.ex. a Dra. CA,o que só serve para amplificar os problemas)e perceberem que a polícia percisa da tutela do MP,especialista na Lei e,o MP precisa da polícia especialista na investigação,talvez isto chegue a algum lado.
O meu modelo de MP não é esse, nunca foi e nunca o pratiquei.
ResponderEliminarE há quem saiba que isto é verdade.
"À uma da manhã teria mesmo de assinar se quisesse prender...porque não ia apanhar nenhum/a magistrado/a do MP para o trabalho. Estes trabalham no tribunal e à uma da manhã não há funcionários que estejam a trabalhar"
ResponderEliminarA LTE tem piquete,A EDP tem piquete,os Hospitais têm "piquete",a polícia tem piquete,não pode haver um para magistrados?Saímos do reino dos homens e entrámos no de Deus??E os antigos JIC?
Este debate foi muito interessante e uma transcrição do mesmo deveria ser enviada ao Boaventura Sousa Santos para ele desenvolver a sua Sociologia das Ausências ou Pensamento Abissal...e tal
ResponderEliminarEssa dos piquetes chegou a ser equacionada em 1987. Mas foi muito breve a ilusão.
ResponderEliminarMesmo a dos tribunais de turno a funcionar ao fim de semana foi um ar que se lhes deu.
E o TCIC de Lisboa é excepção.
Mas estou convencido que se pagassem aos magistrados como pagam aos médicos pelas urgências não havia falta de candidatos a fazê-las durante a noite.
ResponderEliminarÉ claro que foi este o motivo principal de tal medida não ter avançado. E não estou a brincar.
Aprecio,sinceramente, a sua frontalidade e a forma desabrida como analisa a questão "desde dentro".
ResponderEliminarInsider + capacidade analítica não é muito comum neste país.
só me questiono se,calculo que não seja o único a pensar assim,não abanam o sistema até ele cair de maduro...
Nos anos 70-80,um médico ganhava bem menos do que um magistrado,tinha muito mais horas de trabalho e,não tinha as comodorias inerentes à função...no entanto as urgências dos hospitais funcionaram sempre.
ResponderEliminarV. acha que é possível abanar um sistema que está completamente dominado pela mentalidade que expôs?
ResponderEliminarNada tenho contra as mulheres na magistratura e muitas delas são óptimas profissionais a analisar a prova e a escrever acusações.
Mas para a investigação criminal a maioria não tem vocação. Não tem.
Se lhes falam em ver um cadáver em decomposição e com cheiro característico, mesmo as melhores não aguentam.
E por isso mesmo o Ministério Público funcionalizou-se e aburguesou-se.
Como disse nem sempre foi assim. No domínio do CPP de 1929, nos anos setenta e oitenta não era assim.
Claro que também não é assim em certos departamentos como o DIAP ou mesmo o DCIAP com alguns magistrados..
Mas meia dúzia de andorinhas não podem fazer a primavera que se impõe.
Este discurso não é comum, mas é partilhado por alguns.
Nos anos setenta, oitenta um magistrado ganhava tanto como um professor. Ou menos, no caso dos catedráticos.
ResponderEliminarSó em 1989 a coisa mudou com Fernando Nogueira e a criação dos corpos especiais na função pública.
Em 1982 cheguei a equacionar concorrer a administrador hospitalar.
Se o tivesse feito, hoje ganharia o mesmo ou quase. Mas com uma diferença: teria menos condicionalismos profissionais.
O "Ministério Público funcionalizou-se e aburguesou-se",por reacção a polícia funcionalizou-se e aburguesou-se (quem é que hoje se lembra do serviço permanente e obrigatório dos anos 70-80),a classe política quer é que o sistema não funcione (então não havia de querer Ó "Eng.S)e cá vamos cantando e rindo,libertando os gases de vez em quando numblog e,preparando-nos para mais uma legislatura com o INCUBO.BOA!!
ResponderEliminarE agora dou conta de que passei o Domingo todo aqui. E lá fora. E aqui. Poderia ter dormido e não dormi. Estava calor e poderia ter ido à praia. E não fui.
ResponderEliminarMas deu para pensar nestas coisas, enquanto conversava aqui deste lado.
Nada mau.
O,CPP já era muito permissivo mas as reformas do Ministro Costa/Rui Pereira,foram muito mais "profundas", mas fique descansado que certamente o Prof. Boaventura transmitiu as suas preocupações ao FMI.
ResponderEliminarA menos que... a menos que... bem, o melhor mesmo é ler o que escreve o João Severino sobre o assunto:
ResponderEliminarhttp://pauparatodaaobra.blogs.sapo.pt/4407989.html
É natural que surjam já as teorias de cabala como essa denota. Se fosse por cá seria pior, como aconteceu no Casa Pia. Quando há muitos a perder muito, há sempre cabalas por perto.
ResponderEliminarMas haja quem desfaça estes factos...contados no NYP:
The trouble began at around 1 p.m. yesterday when a 32-year-old housekeeper entered Strauss-Kahn's $3,000-a-night suite at the luxury Sofitel on West 44th Street -- apparently unaware he was still inside.
The married Strauss-Kahn was in the bathroom, and emerged naked, chased her down a hallway and pulled her into a bedroom, where "he jumps her," a source said.
"She pulled away from him and he dragged her down a hallway into the bathroom where he engaged in a criminal sexual act, according to her account to detectives," Browne said. "He tried to lock her into the hotel room."
Soon afterward, Strauss-Kahn got dressed and headed off to JFK for a flight to Paris.
When he was approached on the plane by Port Authority cops, he said, "What is this about?" sources said. He was taken off the aircraft without handcuffs.
Two law-enforcement sources said Strauss-Kahn was trying to flee authorities. Police said he left his cellphone and other personal items in the room.
"It looked like he got out of there in a hurry," Browne said.
Strauss-Kahn, who had a meeting planned for today with German Chancellor Angela Merkel in Berlin, has an arrangement with Air France that allows him to get on any flight and sit in first class, the sources said. He was traveling alone.
Browne said Strauss-Kahn does not have diplomatic immunity. He was expected to be brought to court today.
The victim was taken to Roosevelt Hospital, where she was treated for trauma.
Read more: http://www.nypost.com/p/news/local/imf_boss_strauss_kahn_arrested_in_Kbd7uAi594vbej3oORXfcJ#ixzz1MVXp8tpT
Os (as) loucas da teoria da conspiração estão de regresso...vão deixar o Bin Laden e as torres gémeas em paz pr uns tempos!
ResponderEliminarMesmo com presunção de inocência,os próprios media e público franceses estão muito reticentes porque o homem era um conhecido e assumido "tombeur".
Estas alminhas não têm a mais pequena ideia do que implica preparar e levar a cabo um operação deste género...não é só o agora é o depois!
Os loucos das teorias de conspiração excitam-se muito...
ResponderEliminarSe o José me permitir,indico como leitura "AMERICA, AMERICA, I HATE YOU" no portugaldospequeninos.
ResponderEliminarJá começam os extremimismos,as certezas a xenofobia políticamente correcta...
Tenham calma,DSK contratou Benjamin "Ben" Brafman,que foi o advogado que safou o Mickel Jackson á custa de todas as pantominas em tribunal...que,por acaso também é judeu.
Não podia estar em melhores mãos e,ao contrário de muitos desgraçados que,cá e lá caem nas malhas do sistema judicial,não lhe falta dinheiro para se defender.
Clar Zazie,assim vendem mais uns livritos,dõ mais umas entrevistas ás Júlias Pinheiro,Fátimas qualquer coisa (versão Oprah Winfrey para tugas pobretanas) e,estão entretidos.
ResponderEliminarCá para mim foi o PPC que,para ter um melhor acordo com o FMI,resolveu organizar a operação para remover o DSK e lá colocar um agente de Portugal.Mas também pode ter sido o Louçã,o Jerónimo e,porque não,o "Eng" que tem máquina oleada para isso...
Cito do referido blog:
ResponderEliminar"Na foto, devidamente algemado e guardado pelo puritanismo norte-americano como se fosse um perigoso assassino do Bronx, Strauss-Kahn sai do tugúrio onde estava encarcerado..."
Desconhecimento completo de que,nos EUA,por uma questão de segurança,até no processo de identificação numa infracção de trânsito,o cidaão é algemado - de resto estão tão habituados que se põe logo a jeito...
DSK está guardado pelo "puritanismo" não é por agentes policiais que fazem o seu trabalho,que pelos vistos receberam mandato directo do dito "puritanismo"...se fosse por cá,com alguma figura da esquerda caviar (que abomino),como os nojentos Ferro ou o seu benjamin,o discurso já seria diferente.
o "tugúrio" aonde esteve encarcerado é,sem qualquer dúvida, um hotel de cinco estrelas ao pé de qualquer cela numa esquadra de Lisboa!
O DSK pelos vistos já tinha um passado tenebroso de predador sexual violento.
ResponderEliminarAlguém me pode explicar porque é que só hoje se iniciou o julgamento do Processo da U. Independente?
Mas o Jorge estava à espera de ler o quê, vindo do joãozinho?
ResponderEliminarEntão, aí já se sabe. Ele tem aquela fobia contra o anonimato virtual mas consta que em certas casas de banho públicas lhe dá muito jeito ser anónimo de costas.
Transcrevo o que escrevi noutro sítio
ResponderEliminarA ver se nos entendemos.
DSK,conhecido e assumido "tombeur",é presumido inocente até trânsito em julgado,lá como cá.
É dos books que,a pertença a subgrupos de poder e aisance económica,pode criar uma sensação de impunidade.Esta tem tendência a aumentar quando,condutas que seriam mais ou menos severamente censuradas e/ou punidas no comum dos cidadãos,vão sistemáticamente "passando" sem censura,ou sem aboutir á rien.
Em certos indivíduos,isto cria uma espiral de crença de que estão acima de qualquer censura,qualquer que seja a conduta e,leva-os a acreditar que podem fazer o que quiserem porque são intocáveis.
Normalmente,não param (há o efeito aditivo por um lado,o baixar dos mecanismos internos de avaliação e censura e,passam a ter um quadro referencial do bem/mal completamnete distorcido) acabando a gritar "i'm in the top of the world" e,cada vez se tornam mais descuidados.
Temos exemplos tugas em Vale de Azevedo,Isaltino,Sócrates,e passo.
Quando são apanhados,normalmente é por coisas tão insignificantes que,nós comuns mortais,não acreditamos que tais luminárias o pudessem fazer...nasce a teoria da conspiração!
Uma Black Ops (civil),exige muito tempo de preparação,pessoal altamente treinado e PROFISSIONAL.
Este tipo de operações não são para bater certas hoje e dar com os burrinhos na água amanhã porque,durante um inquérito judicial,alguém mais apertado fala.
Quando são utilizados não profissionais,o que sucede muitas vezes para "facilitar" ou credibilizar,estes nunca têm a mais pequena ideia e,morrem a defender a sua versão dos factos.
Ora, DSK, não foi apanhado por uma camareira dentro do quarto do Sofitel a espancar e a violar outrém,esse sim poderia ser o isco profissional,que ficaria queimado para sempre e,para o qual não seria de todo fácil arranjar uma história de cobertura desde o berço!
Alguém duvida que a vida da camareira desde que nasceu,quando entrou para o Sofitel,se limpa o rabo da frente para trás ou de trás para a frente, etc. já foi totalmente espiolhada pela polícia?E não pode haver ses,ou vai tudo por água abaixo.
DSK,conhecido e assumido "tombeur",é presumido inocente até trânsito em julgado!
Até ao lavar dos cestos é vindima!
Zazie,
ResponderEliminarUau! O Joãozinho tão católico e salazarista! Quem diria...
Com muita pena minha, não consigo acompanhar o "debate" técnico do José vs. Jorge.
ResponderEliminarAssim sendo, vou responder ao que julgo ser o senso comum.
A saber:
Cá, já tinha sido detida a funcionária do Hotel. Ao sr. S.K, já tinha sido enviado um pedido oficial de desculpa e, provavelmente, conhecendo-se os gostos aberrantes do sr. SK, até se lhe oferecia para a próxima visita, a assessoria de um fornecedor de "fruta" bem conhecido cá no burgo.
"Penso eu de que!..."
É verdade, ó MD, passei por lá e confirmei que não me tinha enganado quando disse que @ Jorge era de género neutro e também usava o nick MD:
ResponderEliminar.........
«Jorge disse...
Peço-lhe que "passe" pelo Blasfémias,aonde o meu aka é M.D. e,leia.
Depois diga-me se é possível ter creatividade!
4:49 PM
Enquanto estavas aqui a "tirar dúvidas" da boa-fé do José, ias lá para
ResponderEliminaristo
Zazie,
ResponderEliminarSe fosse mais um elemento da teoria da conspiração,não era divulgado,não?
Agora que estamos entendidos,espero que possa haver troca de "galhardetes" sem recurso a extremismos linguísticos.Eu sei que é capaz quando quer...
Já agora,não se lhe oferece nenhuma achega a todos os posts dos vários comentedores acima?
Pois, portanto, és homem de género neutro, ou mulher lésbica, para acertar agulhas e saber-se com quem se anda a falar.
ResponderEliminarZazie,
ResponderEliminarEngano!Por um lado não tiro dúvidas,comento.Por outro seja o José (com quem concordo em muita coisa e discordo noutra tanta),O JG ou qq outro que ache que MERECE ser comentado,comento e indico aquilo que não concordo (ou o contrário) e o link se fôr caso disso.
A liberdade na Rede dá para isso. Mas...no problem.
ResponderEliminarEu não sou capaz de me desdobrar. Perco a identidade e não gosto desse jogo.
E andou o José ontem a tirar horas ao sono (nem foi à praia) por causa desta comentadeira....
ResponderEliminarZazie,
ResponderEliminarContinua a não brindar os seguidores do blog com OPINIÕES e,insiste em levar a conversa para o esgoto.
Wegie,
ResponderEliminarNestas tretas tenho faro. Sabia que tinha de ser gaja que já andava por aqui há muito.
E escrevi-o no Blasfémias porque vi que era velhaquet@
E os nicks não se ficam por "Jorge" nem "M.D."
ResponderEliminarTem outro, bem mais antigo (de vários anos, até) e é mesmo do género neutro.
E a imbecil a fingir que nem sabia quem eu era e se era mulher ou homem.
ResponderEliminarPois, mas sabe francês e toca demasiadas teclas para o meu gosto. Eu nunca me disfarço e tenho link para o meu blogue.
Zazie,
ResponderEliminarA sua fixação freudiana por questões de género trata-se sabia?
Como não utilizo o blog de quem quer que seja para comentários a dois,por uma questão de educação,se quiser trazer algo a esta entrada óptimo,senão ficamos por aqui...
Vê lá se ainda aproveitas para contar de novo como por pouco que não tinhas dado com os costados em África.
ResponderEliminarNem és polícia, nem homem e estiveste aqui a gozar com a cara do josé.
És uma fufa imbecil.
Embora tenha sempre algumas reservas quanto a crimes sexuais nos EUA, porque apesar de saber que os levam, e bem, a sério, por vezes abusam, aquilo que não passaria aqui de um simples piropo, já pode ser considerado assédio, mas tentativa de violação é seguramente bem mais grave, lá como cá. Se porventura se tivesse passado em Portugal, e todos fizessem o seu trabalho, o julgamento começaria daqui a meia dúzia de anos. Nos EUA, o escândalo Maddoff rebentou, mais mês menos mês, que os casos BPN e BPP. Maddoff já cumpre perpétua e viu os bens penhorados para indemnizar as vítimas, em Portugal, apenas hoje começou o chamado "caso Independente", cujo escândalo remonta a 2006, muitos factos serão anteriores, o que somado à demora do julgamento, por razões várias, posteriores recursos para a Relação, Supremo e até talvez TC, resultará em prescrição... No máximo, se algum mais distraído, acabar condenado, certamente que não terá bens, pois há muito que tudo foi "doado" ou "vendido"...
ResponderEliminar"Nos EUA, o escândalo Maddoff rebentou, mais mês menos mês, que os casos BPN e BPP. Maddoff já cumpre perpétua"
ResponderEliminarHá uma explicação para isto: nos EUA há o plea bargaining que significa que o julgamento é rápido se o arguido admitir total ou parcialmente os factos. E muitas vezes dão a escolher uma pena menor se confessar parcialmente os factos.
Foi o que aconteceu com Maddoff que apanhou 150 anos.
Na Inglaterra em que o sistema também funciona de modo similar, há quantos anos anda o Vale e Azevedo a gozar com a Justiça de lá?
O Vale e Azevedo está a gozar com a justiça de lá ou, a aproveitar o sistema judicial Britânico para gozar com a de cá?
ResponderEliminarCaro José e comentador Jorge,
ResponderEliminarfoi com entusiasmo que li os comentários e réplicas sucessivas.
Ambos terão razão " cum grano salis".
"Recentrando" a questão, dizer o seguinte:
1- Em Portugal, país da Exa, respeitinho, jamais ( o celebre jamais, remenber?) um tubarão tipo Strauss Kahn seria detido por fazer o que lhe deu na " real gana" com uma sopeira - este seria o entendimento da Policia, MP e se lá chegasse, do Tribunal. Se o MP em tempos não " os teve" para prender Domingos Névoa (notificou-o para comparecer no JIC) ia prender o Director do FMI? Ainda se fosse da troika...
2- O Jorge tem toda a razão o MP e a PJ refira-se atalho de foice, aburguesou-se, acantonando-se em gabinetes com Portáteis. O MP o que quer é que o OPC faça uns relatório susceptíveis de copy/paste para a acusação. Mas também num sistema de garantias formais, que mais esperar?
Dizer apenas que o Jorge tem razão na questão da criação de policias de investigação de aviário, mas também afirmar que a PSP e a GNR com esforço e dedicação têm realizado brilhantes trabalhos de investigação, alguns dos quais em crimes de competência especifica da PJ
É preciso dizer que foi a mentalidade jacobina que arruinou a PJ e o MP que temos actualmente.
ResponderEliminarApenas essa mentalidade. O Alberto Costa devia estar preso por mais tempo que o Strauss Khan.
Mas nem tudo está perdido e ainda há esperança.
ResponderEliminarVeremos em 5 de Junho.
A esperança é a última a morrer!Mas se não fôr o sistema a implodir de dentro,através dos que a ele pertencem mas discordam,bem que podem estar á espera dos políticos desde a extrema (é giro,isso existe?)esquerda até á extrema direita.
ResponderEliminarO resto são wishful thoughts.
Não se esqueça dos aventais José....
ResponderEliminarOs cursos de culinária valem muito no mundo judiciário....
Bem... Justiça nem sempre é compatível com "pressa". Mas adiante. Queria aqui manifestar o desconforto que o José gerou em mim quando se referou às mulheres do MP como grandes causadoras da falata de vocação investigatória, para a acção -ah, coisa e tal que até nunca viram uma autópsia! Nos meus tempos de Faculdade era obrigatório termos Medicina Legal, assistir a autópsia e exames directos. Hoje parece que a escolha é de cada Universidade. Contudo, da minha experiência resulta que os homens do direito, são bem mais enjoados que as mulheres, mesmo tendo maior disponibilidade para deixar de sê-lo (sim, não têm de se desmultiplicar em tarefas, a limpar caca dos meninos ou dos velhinhos, por ex). E de todo o modo nas polícias e outrois órgãos de investigação, estão mulheres que sabem o que fazem e estão prontas a qualquer hora para intervir. isto na investigação, agora lembremo-nos das médicas, das equipas do INEM e por aí fora.
ResponderEliminarNão gostei. Já sei que não tenho de gostar nem deixar de gostar, mas olhe...
Concordo.É um pouco (muito) redutor considerar que é condição sine qua non para ser um MºPº com dotes de investigador (a) a autópsias ou cadáveres.Acrescido de que,este tipo de crimes ainda é uma minoria em Portugal!
ResponderEliminarQuantas médicas,boas médicas,nunca suportaram a aulas práticas de anatomia ou as práticas de cirurgia??
Quanto ás mulheres do MºPº serem as grandes causadoras etc...
Provávelmente o José está a referir-se a CA (e outras idênticas) e ás suas declarações públicas sobre os "cuidados especiais" a ter na recolha e análize da prova quando toca a Sócrates...não convém é confundir o todo com as partes!