Respeitável Amigo ontem aumentou a minha consideração por si (não nasci com a língua de fora para fazer de passadeira vermelha). aturou sem pestanejar um 'Pthyrius unguinalis pubis' a que os Romanos chamavam 'asinus in cathedra'
“The defendant restrained a hotel employee inside of his room,” Mr. McConnell said. “He sexually assaulted her and attempted to forcibly rape her,” and when that failed, he forced her to perform oral sex."
Esta comentadeira está obcecada pelo assunto. Faz lembrar a vítima do Acordão do Psi do Porto:"Não consegue afastar do pensamento os supracitados actos..."
Quais são as vulnerabilidades que tem um homem como DSK (se fôr verdade o que se diz e,este caso),ocupando um cargo de estado como PR de França,com acesso a práticamnete toda a informação privilegiada?John Profumo toca alguma campainha sem terem de ir ao Google? Interessa aos "especialistas" ou é mais fácil ficar pela cueca...
Ok José,concordo completamente como já teve a oportunidade de ver pelo que escrevi na sua outra entrada.A percepção errada de impunidade paga-se cara excepto em Portugal. Mas,desviando ligeiramente o assunto da cueca,que perigo representa um indíviduo destes (salvaguardada a presunção de inocência) num alto cargo de Estado,memo como presidente do FMI??
A questão que equacionei,parece-me que só ao Clinton se poderia aplicar.No entanto,convém recordar,tudo o que se passa no oval office é gravado!O sistema controla o ocupante na medida necessária e suficiente par não colocar em perigo os EUA.Os pecadilhos,não são importantes,se não sairem das ditas paredes! O mesmo não se passa em França e,ça va de soi,neste país. O perigo do INCUBO,a meu ver,é de natureza diferente.Não o estou a ver aliciado por uma (um talvez) agente para badalar segredos de estado.E quais segredos é que há por aqui para badalar? Até os países amigos,a própria NATO,só partilham o que não pode fazer grande mossa,ou acha que são parvos?Para no dia seguinte estar nos jornais?
O que se passa no Oval Office só e gravado precisamente porque Nixon entendeu fazê-lo sem que nada o obrigasse a tal. E é esse um dos mistérios do Watergate: até certa altura ninguém sabia dessas gravações feitas num Sony de bobines que Nixon comprou nessa altura ( 72) para tal. É por isso estranho que Nixon se tenha descaído com a indicação de que tinha essa gravação. Se estivesse calado nunca alguém iria descobrir a tempo...
"Indeed, Johnson did have the White House telephones and much else tapped from the day he entered the White House, a fact the often dissembling and disingenuous LBJ kept secret from most people."
Tanto quanto me foi dado entender pelo que li do Watergate foi Nixon quem decidiu gravar o que se passava no Oval Office, pela primeira vez e sem obrigação de o fazer.
Mas evidentemente que a fonte onde li pode estar errada.
E de facto vem lá a indicação que os outros presidentes também o faziam. Mas lembro-me de tal facto ser considerado como um mistério porque Nixon não era obrigado a gravar....
"But LBJ probably taped more than any other president. Transcriptions of the Johnson tapes -- Oval Office conversations as well as telephone exchanges -- for his first nine months in office are available in historian Michael Beschloss' new book, Taking Charge: The Johnson White House Tapes, 1963-1964, covering that pivotal period which saw LBJ's "Great Society" take shape and American involvement in Vietnam begin to intensify."
Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa
A empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa. Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.
Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.
Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana.
"What, nobody prior to this weekend ever thought that it was important to make this information public? Not a single journalist who covered the IMF bothered to take a good look at Strauss-Kahn's finances as well as his private life? And there was no increased scrutiny of the IMF chief's life in recent months when he became a viable candidate for the presidency of France! I'm using an exclamation point because I'm astounded. Think about it. A guy with all Strauss-Kahn's secrets could have been a prime target for blackmail. If a country, for instance, didn't like how the IMF was treating it, just a few well-placed hints about the chief's lurid past might suddenly make Strauss-Kahn an unwilling ally"
Para conspiração,foi muito perfeitinha,embora uma fiança de 1M nos EUA,não ser grande coisa...
ResponderEliminarNas ultimas, não há fiança José!
ResponderEliminarOlá Jorge
ResponderEliminarVocê tem graça, pena ser anónimo :-(
Olá Karocha,
ResponderEliminarJá não lia nada seu há muito tempo!
Pois!!!
ResponderEliminar"Judge Denies Bail to I.M.F. Chief in Sexual Assault Case"
ResponderEliminarhttp://www.nytimes.com/2011/05/17/nyregion/imf-chief-is-held-without-bail.html
Já foi branqueado pela comunicação social tuga para
"Strauss-Kahn acusado de assédio..."
http://www.ionline.pt/conteudo/123328-strauss-kahn-acusado-assedio-aguarda-julgamento-em-prisao-preventiva
Mentalidade subserviente destes jornalistas,de que bem falava o Jsé...
não foi a cia
ResponderEliminarfoi o cio
Respeitável Amigo
ontem aumentou a minha consideração por si (não nasci com a língua de fora para fazer de passadeira vermelha).
aturou sem pestanejar um 'Pthyrius unguinalis pubis' a que os Romanos chamavam
'asinus in cathedra'
“The defendant restrained a hotel employee inside of his room,” Mr. McConnell said. “He sexually assaulted her and attempted to forcibly rape her,” and when that failed, he forced her to perform oral sex."
ResponderEliminarJorge
ResponderEliminarEle existem alturas em, que é necessário ouvir ou ler as opiniões dos outros!
Esta comentadeira está obcecada pelo assunto. Faz lembrar a vítima do Acordão do Psi do Porto:"Não consegue afastar do pensamento os supracitados actos..."
ResponderEliminarehehhe
ResponderEliminarE foi por aí que eu topei quem era.
":O))))))
Aos "especialistas" em affaires de cul,
ResponderEliminarQuais são as vulnerabilidades que tem um homem como DSK (se fôr verdade o que se diz e,este caso),ocupando um cargo de estado como PR de França,com acesso a práticamnete toda a informação privilegiada?John Profumo toca alguma campainha sem terem de ir ao Google?
Interessa aos "especialistas" ou é mais fácil ficar pela cueca...
Jorge:
ResponderEliminarO azar dele foram dez minutinhos de atraso. E a polícia de Nova Iorque não ser a nossa PSP...
Se a esta hora estivesse em França não havia escândalo algum.
Teve azar porque o cântaro vai à fonte muitas vezes e uma vez deixa lá a asa.
É muito simples de entender.
Eu já desconfiava! Foi um golpe da KGB...
ResponderEliminarO John Le Carré já começou a escrever um livro sobre o assunto.
ResponderEliminarE ainda teve o azar de escolher Nova Iorque. Devia ter escolhido Lisboa e o RItz que fica junto ao Parque Eduardo Sétimo e um saltinho do aeroporto.
ResponderEliminarA esta hora eram só cabalas por cá. Assim, as cabalas ficaram presas nos factos.
A empregada do hotel apesar de ter um passaporte do Gana estar convenientemente pintada de preto não passa da famosa Olga Saviynskaya espia do FSB.
ResponderEliminarOk José,concordo completamente como já teve a oportunidade de ver pelo que escrevi na sua outra entrada.A percepção errada de impunidade paga-se cara excepto em Portugal.
ResponderEliminarMas,desviando ligeiramente o assunto da cueca,que perigo representa um indíviduo destes (salvaguardada a presunção de inocência) num alto cargo de Estado,memo como presidente do FMI??
E que perigo representava o Clinton com a história da Lewinski? E que perigo representava a mentira do Nixon sobre as gravações do Watergate?
ResponderEliminarE que perigo representa para nós este Inenarrável com as suas intermináveis mentiras sobre tudo e principalmente sobre ele mesmo?
Não é infinitamente mais perigoso para nós, este Inenarrável, do que aqueles para os respectivos países?
Está a ver o absurdo?
Ai José...vais estar até às 2 da manhã a aturar o renhonhó...
ResponderEliminarLooooooLLLL José, que maldade!!!
ResponderEliminarA questão que equacionei,parece-me que só ao Clinton se poderia aplicar.No entanto,convém recordar,tudo o que se passa no oval office é gravado!O sistema controla o ocupante na medida necessária e suficiente par não colocar em perigo os EUA.Os pecadilhos,não são importantes,se não sairem das ditas paredes!
ResponderEliminarO mesmo não se passa em França e,ça va de soi,neste país.
O perigo do INCUBO,a meu ver,é de natureza diferente.Não o estou a ver aliciado por uma (um talvez) agente para badalar segredos de estado.E quais segredos é que há por aqui para badalar?
Até os países amigos,a própria NATO,só partilham o que não pode fazer grande mossa,ou acha que são parvos?Para no dia seguinte estar nos jornais?
O que se passa no Oval Office só e gravado precisamente porque Nixon entendeu fazê-lo sem que nada o obrigasse a tal. E é esse um dos mistérios do Watergate: até certa altura ninguém sabia dessas gravações feitas num Sony de bobines que Nixon comprou nessa altura ( 72) para tal.
ResponderEliminarÉ por isso estranho que Nixon se tenha descaído com a indicação de que tinha essa gravação. Se estivesse calado nunca alguém iria descobrir a tempo...
Penso que essa decisão de gravar conversas já vem da Administração Johnson.
ResponderEliminarE está correcto.
ResponderEliminar"Indeed, Johnson did have the White House telephones and much else tapped from the day he entered the White House, a fact the often dissembling and disingenuous LBJ kept secret from most people."
ResponderEliminarTanto quanto me foi dado entender pelo que li do Watergate foi Nixon quem decidiu gravar o que se passava no Oval Office, pela primeira vez e sem obrigação de o fazer.
ResponderEliminarMas evidentemente que a fonte onde li pode estar errada.
Li aqui
ResponderEliminarE de facto vem lá a indicação que os outros presidentes também o faziam. Mas lembro-me de tal facto ser considerado como um mistério porque Nixon não era obrigado a gravar....
ResponderEliminar"But LBJ probably taped more than any other president. Transcriptions of the Johnson tapes -- Oval Office conversations as well as telephone exchanges -- for his first nine months in office are available in historian Michael Beschloss' new book, Taking Charge: The Johnson White House Tapes, 1963-1964, covering that pivotal period which saw LBJ's "Great Society" take shape and American involvement in Vietnam begin to intensify."
ResponderEliminarSe o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa
ResponderEliminarA empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.
Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.
Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana.
Clap!Clap!Clap!
ResponderEliminar"What, nobody prior to this weekend ever thought that it was important to make this information public? Not a single journalist who covered the IMF bothered to take a good look at Strauss-Kahn's finances as well as his private life?
ResponderEliminarAnd there was no increased scrutiny of the IMF chief's life in recent months when he became a viable candidate for the presidency of France! I'm using an exclamation point because I'm astounded.
Think about it. A guy with all Strauss-Kahn's secrets could have been a prime target for blackmail. If a country, for instance, didn't like how the IMF was treating it, just a few well-placed hints about the chief's lurid past might suddenly make Strauss-Kahn an unwilling ally"
Read more: http://www.nypost.com/p/news/business/shame_of_strauss_kahn_goes_beyond_Kl8AofBMGqtNy9bgVZZ3eK
Ontem,escrevi um comentário sobre isto.Ninguém achou pertinente continuar o debate...
Claro que o affaire de fesses é seguramente mais importante!
É, eu tinha preferido que continuasses a contar as tuas aventuras no departamento da Polícia de Nova Iorque.
ResponderEliminarEra mais instrutivo, e dava para matar saudades da boa da capitoa Kelly mais o bêbado do sargento Sipowicz.