Páginas

sábado, maio 07, 2011

Uma bofetada de luva branca aos finlandeses

A bofetada vem mesmo no fim. Não sei quem fez este pequeno filme, já apresentado em público, mas merece os parabéns.


88 comentários:

  1. A questão é:
    COMO É QUE UM POVO ASSIM TEM UNS GOVERNANTES DESTES?

    ResponderEliminar
  2. E foi pequena. Podiam ter acrescentado, sem mentira alguma, que já nós tínhamos universidade e ainda eles estavam na Pré-História.

    ResponderEliminar
  3. Isto é mesmo imbecilidade pegada! O que é que têm a ver os Estudos Gerais Medievais com as actuais Universidades?

    O facto é que a Finlândia tem duas Universidades no ranking das 150 melhores do mundo e Portugal 0.

    ResponderEliminar
  4. Não é imbecilidade, não.

    Os Estudos Gerais, na Coimbra medieval são a prova de que nessa época éramos alguém no mundo. E perdemos esse estatuto porque os imbecis é que tomaram entretanto o poder.

    O jacobinismo e o fomismo fizeram de nós o que somos actualmente: pobres e incapazes.

    ResponderEliminar
  5. Realmente demonstrar ao país da Nokia que temos mais telemoveis do que habitantes só pode deixá-los de cú para o ar a rir!

    ResponderEliminar
  6. Quanto ao jacobinismo é notável essa parcela lusitana de pensamento red-neck mas quando o Intendente Pina Manique andava a persegui-los pelas ruas de Lisboa já estavamos na merda há muito.

    ResponderEliminar
  7. Mas o que interessa é o tom do video. A demonstração de que nem sempre fomos quem somos actualmente.

    Certamente a Grécia ainda poderia fazer melhor. Mas a verdade é que os finlandeses precisam que haja quem lhes diga que em 1940 fomos nós quem os ajudams e fizemos uma quête" para isso.

    É esse o ponto.

    ResponderEliminar
  8. Essa do peditório de 1940 reconheço. A minha mãe que participou nele recordou-me essa campanha quando viu as notícias da hostilidade finlandesa ao resgate.

    ResponderEliminar
  9. Não. Pergunta antes o que têm a ver os estudos gerais com a Idade do Ferro.

    Porque era aí que eles ainda iam no séc. XVII. E só deixaram de estar por colonização

    ResponderEliminar
  10. Colonização??? Talvez conspiração judaica???


    Recomendo vivamente a leitura dum insuspeito: Ricardo Jorge e o que tinha a dizer sobre a situação do ensino da Medicina na Universidade Portuguesa do séc.XIX. Segundo ele era comparável na Europa apenas aos Otomanos.

    ResponderEliminar
  11. Sim, colonização ou chama-lhe o que quiseres.

    Como é que achas que se formou a dita FinLândia? acaso não foram os reis suecos, em pleno séc. XIII?

    ResponderEliminar
  12. Os ditos Otomanos até tiveram medicina antes dos europeus, só por causa das coisas.

    E foi por via bizantina que a Europa se formou, já agora. Até aos celtas chegou essa influência e esse legado do património clássico.

    Os teutónicos aprenderam graças a eles. Graças aos padres que os educaram.
    Por essa altura os lapões, lapavam sem escrita.

    ResponderEliminar
  13. E isto serve apenas para dizer que eles se acham europeus por decreto. Porque por história tinham de pedir autorização aos russos.

    ResponderEliminar
  14. A história como dizia Paul Veyne numa célebre lição inaugural do College de France é um género literário.

    Só que à tua prosa falta qualidade para se constituir como tal.

    1 - A Finlândia, minha cara, minha cara nunca necessitou de pedir autorização aos russos para nada: Conquistou o seu direito a existir de armas na mão em 1918 e 1937.

    2 - É difícil considerar medicina o uso que os otomanos faziam da inoculação pústulas de variolosos em indivíduos saúdaveis. Única coisa em que se notabilizaram.

    3 - As influências de Bizâncio na cultura Ocidental são muito ténues ao contrário do que postula uma velha teoria (Queda de Bizâncio = Renascimento) há muito abandonada.

    Mas como disse Paul Veyne, tudo isto é literatura, depende da qualidade da prosa...

    ResponderEliminar
  15. E acreditaste na literatura do Paul Veyne. Eu também a li mas não acreditei tanto.

    ResponderEliminar
  16. Aliás, nem o Paul Veyne disse isso. O que sempre quis dizer é que não é ciência porque é um relato que nunca se pode equacionar a não ser à distância.

    E, se tivesses percebido a ironia, vias que o "pedir autorização" se traduzia por bloco natural, histórico, cultural, linguístico e geográfico a que pertence.

    Se quiseres comparar Portugal e a permissão para Portugal ser Europa, pegando noutro país com muita história e ainda mais antiga que nós, até podes ir para o Irão.

    Resta o detalhe que esses nunca o fariam invocando a sua identidade europeia.

    E o que eu disse é que este voto é um voto burocrático e nunca um voto de identidade que não nos falta.

    ResponderEliminar
  17. As influências de bizâncio quantos?

    Olha aqui, julgas que os suevos foram educados com que cultura?

    Se até os manuscritos hibérnicos vieram de lá e se até o Império Otoniano é fruto dessa ligação, estás agora a querer ensinar o quê?

    ResponderEliminar
  18. Quem foram os suevos? Alguém sabe? Só sabemos que acabaram em Braga e tinham o mau hábito de arrancarem os olhos uns aos outros donde derivou o dito popular do vale tudo menos arrancar os olhos. Eram alegadamente germânicos pelos vistos...

    ResponderEliminar
  19. Não vejo qualquer ligação a Bizâncio. Não se podem confundir com os Varegues que eram suecos e guardas do Imperador Bizantino. De Bizâncio trouxeram o gato que na Escandinávia é conhecido pelo nome de Norske Skogkatt ou mais vulgarmente...WEGIE

    ResponderEliminar
  20. Identidade europeia, claro.

    Olha, sabemos todos nem que seja por causa do nome dos dias da semana. Somos o único país do mundo que não tem tradição de semana em função dos planetas mas sim do calendário das "jornas" católicas.

    E isso foi conseguido pelo Martinho de Dume, em Braga, e esse até era um panónio que educou os suevos por ter conhecimento da cultura bizantina. Do legado clássico e do cristão.

    ResponderEliminar
  21. Ah, e isso ocorreu no séc. VI. Possivelmente, nessa altura, o proto-lapão ainda estava na Idade do Bronze.

    ResponderEliminar
  22. Olha, vou indo. Nunca tive vocação para mestre escola.

    E quando falo do que não sei, costuma ser a brincar- não para me fazer passar pelo que não sou nem sei.

    ResponderEliminar
  23. Toma lá apanhado com bibliografia.

    http://cocanha.blogspot.com/2009/11/seculo-vi.html

    ResponderEliminar
  24. De Superbia, De Ira, Pro Repellenda Jactancia e Exhorftatio Humiliatis.

    Este recomendou-o ele à corte bárbara.

    ResponderEliminar
  25. De facto essa cultura de "tricoteuse" não me impressiona.

    ResponderEliminar
  26. Mistura bizantinos com otomanos, finlandeses com lapões,suevos com portugueses, e, sei lá o mais, o resultado é uma sopa de pedra para impressionar papalvos à hora do cházinho.

    ResponderEliminar
  27. Já agora tu quiseste impressionar quem ao nem perceberes que o post se destinava a mostrar que Portugal é Europeu e tem uma História europeia que não é feita por decreto ou produto de assinatura de tratado de Lisboa?

    ResponderEliminar
  28. E chamaste imbecilidade por se chamar aos Estudos Gerais uma universidade.

    Porque, na tua perspicácia e sabedoria, os Estudos Gerais da Idade Média deviam era comparar-se com as universidades da Finlândia do século XXI.

    E depois eu é que preciso de ler Paul Veyne ou aprender História contigo.

    ResponderEliminar
  29. Até conseguiste atirar com o ranking europeu das universidades finlandesas para responder à imbecilidade histórica da nossa identidade europeia ter começado na Idade Média.

    A deles começou por decreto agora mas a imbecilidade e peneiras são minhas.

    Devias ter comparado o ranking das universidades deles com os das americanas para justificar que fazia todo o sentido incluírem a Finlândia entre as estrelinhas da bandeira.

    ResponderEliminar
  30. Richelieu dizia que a Europa acabava nos Pirinéus. Eu concordo. Portugal faz cada vez mais jus às suas origens norte-africanas.

    ResponderEliminar
  31. Este empréstimo é um saque descarado e nem era a Finlândia quem o devia recusar. Éramos nós.

    ResponderEliminar
  32. Zazie,

    A nossa participação no FMI está regulada exactamente por isso : Direitos Especiais de Saque ou DTS...

    ResponderEliminar
  33. eheeheh

    Por acaso tem piada a tradução literal porque é isso que eles fazem.

    Mas há quem tenha feito frente e considerado o saque ilegal.

    «Ecuador provides a striking example. In 2007 President Correa established a debt audit commission, which reported in 2008 that a portion of the country's debt was indeed illegitimate and had done "incalculable damage" to Ecuador's people and environment. The price of illegitimate debt subsequently collapsed in the open markets, and Ecuador got rid of it easily.»

    http://www.jubileedebtcampaign.org.uk/Ecuador instigates debt audit+3635.twl

    http://www.debtocracy.gr/indexen.html

    http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/may/04/european-debt-crisis-audit-commission

    ResponderEliminar
  34. Não te reconheço! Agora estás a cantar louvores ao comuna drogado do Evo Morales do Ecuador?

    ResponderEliminar
  35. Quando falei da Argentina disseste do piorio e agora elogias o Equador?

    ResponderEliminar
  36. Queria dizer rafael Correa que tb é comuna.

    ResponderEliminar
  37. Alias ele o Morales e o Chavez pertencem à mesma troupe.

    ResponderEliminar
  38. Eu na altura fiz auto-crítica. Não estava a perceber.

    Mas agora,com o acordo, acho que até já vi mais longe.

    Por isso fiz o post e fico à espera que apareça perito a dizer alguma coisa.

    Porque é um escândalo o que foi acordado com o lixo tóxico do BPN e a aldrabice da injecção de liquidez nos bancos para depois o Estado lhes comprar de novo e pagar os juros ao FMI.

    ResponderEliminar
  39. Portanto, não fica bem cobrares juros por algo em que fui eu própria que reconheci que estava errada.

    E ao perceber que estava errada andei a cheirar este acordo com o FMI e a querer perceber aquilo que todos tapam- o empréstimo à banca e os dividendos com a pressa na venda do BPN.

    E está lá no post, com citações do acordo, para que se leia e veja.

    ResponderEliminar
  40. Pensei isto em directo, no post do toino do JMF e a seguir fiz o post.

    Apenas pedi ao musaranho umas informações acerca do significado da tal cena dos SPV (special purpose vehicles).

    ResponderEliminar
  41. Vou esperar para ver quem vai falar nisto.

    E era capaz de apostar que vai ser o PCP

    AHAHAHHAHAHAHA

    E isso é grave. É grave se por fuçanga eleitoral todos os outros vão esconder.

    ResponderEliminar
  42. Eles já andam a estropiar tudo e até a vender a treta que o IMI é apenas para evitar endividamentos com compra de habitação, por causa das bolhas e assim...

    Quando o IMI vai ser sobre todos, incluindo os que têm casa própria sem qualquer hipoteca.

    ResponderEliminar
  43. Voltando ao filme... acho bem relembrar que o povo português já foi inteligente, cheio de recursos e sempre me impressionou a facilidade com que estabelecemos relações em todo o lado — devíamos ser um povo de bem.
    A bofetada é que coitada, nem chega a sê-lo — porque não pode. Comparar a solidariedade com um povo agredido pelos comunistas, em plena segunda guerra, com a situação insuportável de pedinchice por culpa própria nem sequer é assunto.
    E mais, um aldrabão governou e delapidou património durante seis anos. Deixa o país perto da bancarrota. Anda por aí arriscando-se a ser eleito outra vez e os Finlandeses devem financiar as clientelas do mesmo gatuno a que propósito? Eu se fosse finlandês, depois de ver este filme, mandava para cá uns quilos de cereais e umas roupas e nem mais nada.
    Se este povinho quer impressionar os finlandeses e a Europa toda, deve começar por correr com os trafulhas. O resto é entreter. Com filminhos, não se vai lá. -- JRF

    ResponderEliminar
  44. Arigato não me consta como palavra de origem portuguesa -- e está na Wikipedia como falso. The Japanese phrase arigatō is a shortened form of arigatō gozaimasu, meaning "Thank you". This is a form of an adjective, arigatai, for which written records exist dating back to the Man'yōshū, well before Japanese contact with Portugal.
    Tempura sim (tempero, temperar; tempora). -- JRF

    ResponderEliminar
  45. Deve correr com os trafulhas e recusar o acordo com o FMI.

    É isto que acho.

    ResponderEliminar
  46. O acordo já foi feito. Agora o que pode ser efectuado é uma reestruturação da dívida. Para não falar de exemplos radicais refiro o Uruguai que conseguiu uma reestruturação equilibrada da sua dívida sem fazer default.

    ResponderEliminar
  47. Recusar o acordo? Essa parte é que não percebo... O dinheiro faz falta para o básico, pelo que percebi... a outra forma de o obter é através de empréstimos de curto prazo a 12%, agiotagem basicamente... o FMI apesar de tudo empresta a 3,25%...
    Recusar com base em quê? Do regresso às cavernas? -- JRF

    ResponderEliminar
  48. O artigo do Guardian vai mais longe. Devia fazer-se uma auditoria:

    http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/may/04/european-debt-crisis-audit-commission

    ResponderEliminar
  49. JRF- vai ao Cocanha que tenho lá resumo em linguagem básica porque eu sou básica e percebi.

    ResponderEliminar
  50. Se o governo eleito não for o governo do trafulha, tem hipótese de ajustar aqui e ali, desde que o resultado final seja o mesmo. Mas na minha modesta opinião tudo indica que o desindivíduo anda para aí a minar tudo e se perder por poucos já será mais que bom... porque tudo se conjuga para que seja o PSD/CDS a levar com ele (o acordo) e o inenarrável volte logo a seguir a queixar-se da direita e do diabo a quatro...
    Não sei. O povinho que abra os olhos. -- JRF

    ResponderEliminar
  51. Não se trata de um empréstimo com jurinhos. Trata-se de um negócio que é um saque que contem cláusulas impensáveis.

    Exigem que o Estado ainda compre o lixo tóxico e isto não é empréstimo de dinheiro- é liquidez injectada nos bancos que o Estado ainda tem de pagar a dobrar, com emissão de dívida pública.

    Para resumir: estão a fazer a mesmíssima coisa que foi feita pela FED e pelos bancos centrais que depois gera as bolhas e as recessões económicas.

    Isto não é empréstimo à economia real mas uma trampolinice financeira que vai ser paga pelos portugueses que nem foram tidos ou achados para a negociata.

    ResponderEliminar
  52. Eu vou esperar que alguém de algum partido fale nisto.

    E se nem o CDS falar, nem nesses voto.

    Pelo menos que expliquem aquelas linhas. Eu vi-as e nem sei corno de economia ou finanças.

    Eles sabem, leram, perceberam. Então porque é que não se fala nisto?

    ResponderEliminar
  53. Eu por acaso acho que os bancos estão a dizer a verdade ou quase... são bons bancos e só se entalaram a financiar o estado. É bem possível que não necessitem dos 12MM, se tiverem acesso a crédito. Os bancos portugueses estão longe de falidos ainda.
    O BPN é basicamente um poço sem fundo, mas a responsabilidade está longe do FMI. Começa num tal de Banco de Portugal... e de facto o que a gestão deste governo andou a fazer, ninguém sabe. Até já ouvi dizer que a CGD ficou com o bom e mandou para lá o tóxico.
    Zazie, quanto a pagar juros, não se pode comparar 3,25% a longo com 12% a curto... isto vai tudo bater ao mesmo: na responsabilidade desta tropa. Não há responsabilização de ninguém, fica tudo na mesma, é tudo natural, o inenarrável até ganha ou perde por pouco, que se lixe... que solução quer? Pessoalmente, não tenho nenhuma. Gostava de não ter chegado aqui. -- JRF

    ResponderEliminar
  54. E larguei no Blasfémias a ver se havia reacção e nada.

    E pelo menos aquele cretino do carapau de corrida e até o João Miranda sabem o que isto significa.

    Vou esperar a ver se alguém reage.

    E já pedi ao Birgolino para perguntar ao filho do Arroja- esse é trader, tem de saber e sempre falou destas coisas a propósito do crash.

    ResponderEliminar
  55. Lê e não vás atrás da agit prop do BE e PCP e tenta perceber.

    Não são os bancos quem vai pagar- é o Estado que ainda tem de comprar duas vezes e o negócio é do FMI.

    Eles não estão a dar dinheirinho aos bancos para os ajudar em vez de ajudarem as pequenas empresas.

    isso é o paleio de agit prop da escardalhada que é ignorante ou se faz iginorante para levar a água ao seu moinho.

    È mais grave que isso. É criação de Dívida Pública á custa de um suposto empréstimo porque nós estamos no euro e nunca poderíamos fazer baixar a moeda.

    Eles injectam ar e nós vamos pagar com miséria esse ar feito notinhas sem relação com mais nada a não ser lixo comprado pelo Estado.

    ResponderEliminar
  56. Chama-se bernankysmo aplicado por ben bernanke com base na análise monetarista que efetuou do mercado inter-bancário durante a Grande Recessão.

    Cf.The Macroeconomics of the Great Depression: A Comparative Approach 1983

    O resultado é derramar dinheiro dos contribuintes pelos bancos para voltarem a emprestar aos contribuintes.

    ResponderEliminar
  57. Zazie, o BPN não tem solução. Isso foi evidente mal os valores astronómicos começaram a ser conhecidos. Que o contribuinte ia pagar aquilo tudo. Que ninguém seja responsabilizado é que representa o estado da coisa.
    Está a custar-me convencer que é por aí que se pode pegar no FMI. Estamos encurralados é o que é. -- JRF

    ResponderEliminar
  58. Mas vocês referem-se aos 12MM? Vou tentar entender essa negociata. Mas e o resto? Os 66MM?
    É verdade ou não é verdade que não existe dinheiro para o básico? Algum de vocês tem solução para isso? -- JRF

    ResponderEliminar
  59. Banco Português de Negócios


    2.10. The authorities are launching a process to sell Banco Português de Negócios (BPN) on an accelerated schedule and without a minimum price. To this end, a new plan is submitted to the EC for approval under competition rules. The target is to find a buyer
    by the end of July 2011 at the latest.

    2.11. To facilitate the sale, the 3 existing special purpose vehicles holding its non-performing and non-core assets have been separated from BPN, and more assets could be transferred into these vehicles as part of the negotiations with prospective buyers. BPN is also launching another program of more ambitious cost cutting measures with a view to increase its attractiveness to investors

    2.12. Once a solution has been found, CGD’s state guaranteed claims on BPN and all related special purpose vehicles will be taken over by the state according to a timetable to be defined at that time.

    ResponderEliminar
  60. Lê e vê o que está em causa e lê as alternativas que eu deixei nos links.

    Isto nunca devia passar!

    ResponderEliminar
  61. O pedido a uma auditoria às contas é algo que me mete uma confusão que nem imaginam... se não há uma instituição no país que saiba, em tempo real, como estão as contas, não há esperança. Estou-me a lascar em tal país. Tenho é que viver a minha vidinha o melhor que sei, tentando não chatear ninguém e principalmente que não me chateiem. Porque se já vamos assim, não vale a pena pedir milagres. -- JRF

    ResponderEliminar
  62. O que eles estão a fazer com o dito empréstimo que tem 12 milhões para os bancos é uma alavancagem que tem de ser paga pelo Estado.

    Porque é um falso empréstimo para os bancos comprarem dívida pública emitida pelo Estado.

    Tecnicamente, é a tal "quantitative easing" que a América também fez e a Inglaterra, idem. Só que esses faziam baixando a moeda. E estes obrigam a fazer para virem cá eles buscar o lucro com a moeda comum.

    ResponderEliminar
  63. Eu li isso e não entendi completamente... (o link no cocanha não funciona).
    Seria impossível vender o BPN com o lixo lá metido. Isso é pacífico. Quando à sua "compra" pelo estado, isso é o que na prática já aconteceu com ou sem FMI. Não estou a ver o Oliveira e Costa ou o Dias Loureiro a devolver um cêntimo.
    A alternativa é continuar a injectar dinheiro naquele poço. Ou encerrar de vez, recebendo zero e ficando com os tóxicos na mesma.
    Estou certo ou estou errado? -- JRF

    ResponderEliminar
  64. O BPN vai custar ao país 7MM sem apelo nem agravo.~Mas sem perder a esperança e quando a situação grega e espanhola piorar:


    Portugal deve propor à Espanha, Grécia e Irlanda a criação de uma frente diplomática comum tendo em vista renegociar as respectivas dívidas e obter da UE derrogações ao Tratado que permitam a estes países adoptar políticas económicas favoráveis ao seu desenvolvimento, com destaque para uma forte política industrial e medidas de discriminação positiva para o sector exportador.

    Caso não seja possível concretizar a cooperação entre os países da periferia da zona euro, ou no caso de rejeição das negociações por parte da UE, o País deve dizer à Comissão Europeia e ao Conselho Europeu que, para defender o interesse nacional, será obrigado a escolher uma via de ruptura com as normas de inscritas no Tratado da União. Nesse caso, o País teria de:
    a) procurar apoios financeiros fora da UE; b) lançar uma política económica integrada tendo como objectivo alcançar o pleno emprego; c) suspender o pagamento da dívida pública e realizar uma auditoria no sentido de preparar decisões sobre a sua reestruturação.

    ResponderEliminar
  65. Exacto. O sacana do Wegie disse bem e sabe.

    É isso mesmo. «derramar dinheiro dos contribuintes pelos bancos para voltarem a emprestar aos contribuintes.»

    E ainda andam os imbecis dos jornalistas a dizerem que o FMI até está muito preocupado com as dependências dos tugas à banca e vai incentivar a não pedirem empréstimos e pouparem mais

    ahjahahahhahaha

    ResponderEliminar
  66. Zazie, explique-me uma coisa: o lixo tóxico do BPN fica para quem então? Ele neste momento está no Estado via CGD.
    Não é óbvio ou foi óbvio, que a partir de certa altura, se viu que o BPN ia ser pago pelos contribuintes?
    O FMI, quer parecer-me, apenas tirou o assunto do limbo onde estava sossegadinho e sem cheirar muito mal. Mas contas redondas, vai dar ao mesmo ou o estado recupera uns 100M. Os 5MM ou mais, adivinhe quem paga... -- JRF

    ResponderEliminar
  67. Wegie, tal como está e ameaçado de voltar a ter o desindivíduo à frente, o país pode pedir dinheiro a quem quiser que não resolve o problema. E é preciso que emprestem. Porque, por exemplo, a Dona Lula, se me lembro, parece que declinou tão generoso empréstimo a 10 ou 12%. Só se for Chávez e outros do calibre, mas também tenho dúvidas. Além disso, é pacífico que dívidas a 10, 12% não serão para pagar nunca. É que já nem dos filhos e netos estamos a falar... é até ao fim dos tempos.
    Portanto, chegados aqui e era bom não saírem do contexto para analisar supostas negociatas, das duas uma: ou o acordo FMI permite recuperar a economia e começar a crescer, ou é como diz o presidente que temos: daqui a três anos estamos pior. E daqui a seis pior ainda. -- JRF

    ResponderEliminar
  68. Fica para o Estado mas o Estado é obrigado a vendê-lo em tempo relâmpago e a preço reduzido.

    ResponderEliminar
  69. Óbviamente que a minha sugestão seria para concretizada por um governo patriota e nunca pelo Partido Socialista ou quejandos.

    ResponderEliminar
  70. venda do BPN é feita sm prço mínimo.

    E para atraírem compradores- imagine-se quais, os lixos têm de ser transferidos para os tais 3 SVP e no fim o Estado tem que ficar com eles.

    Agora pergunta onde é que o empréstimo com juros cobra isto a nós e à recessão que isto mais os 24 milhões com juros entre Estado/bancos; Bancos/Estado, serve para incentivar a nossa economia.

    ResponderEliminar
  71. Zazie o Estado já não tinha tentado vender com preço mínimo de 180M? Onde estão os compradores? Em lado nenhum.
    E 180M, é que % de 7MM a fazer fé nas palavras do Wegie? 2,5% fiz bem as contas? O resto fica para quem? Para mim e para si. Já era assim. Até ver, acho bem que o FMI acelere o processo. É assunto que ninguém queria falar, preferiam ir empurrando com a barriga e encaixar uns milhões de prejuízos por trimestre. -- JRF

    ResponderEliminar
  72. A questão do tempo e preço reduzido não se aplica só ao BPN mas também à EDP,REN e TAP que devem ser privatizadas em 7 meses em contexto de crise e abaixo do valor. Autênticos saldos.

    ResponderEliminar
  73. Para já não falar das toneladas de ouro que os alemães estão a cobiçar.

    ResponderEliminar
  74. Exacto!

    O macaco do Dragão é que resumiu logo tudo em poucas palavras. E sem sequer precisar de ir a estes detalhes financeiros.

    ResponderEliminar
  75. Zazie, no estado já os tóxicos estão. Essa parte é que não entendo.
    E aquela bosta continua a dar prejuízo todos os meses. Estancar isso é necessário. Porque não foi feito, é mais uma a juntar a tantas outras.
    A vergonha aqui é ter de vir o FMI fazer o que é mais que necessário. Estancar uns milhões aqui, outros ali, até somar milhares de milhões que estes tipos andaram a derreter. -- JRF

    ResponderEliminar
  76. Pois é Wegie... governo patriota parece uma comodidade cada vez mais rara nos dias de hoje. E quem nos empreste dinheiro então, nem se fala. -- JRF

    ResponderEliminar
  77. Pois é. Isto é uma vergonha porque os sacanas precisavam é que se lhes fizesse frente.

    Andam os de fora a chular, à conta da chulice que os de dentro já nos fazem. Isto é nem reconhecer Portugal como um país mas como uma feira franca onde se vai aproveitar o roubo dos ciganos que lá estão.

    ResponderEliminar
  78. O dinheiro que é preciso devia ser conseguido batendo com a mão e abalando o euro. Abalando esta treta toda.

    Porque os gregos também andaram a ser jogados em casino pelos pencudos da Goldman Sachs. E agora vão chatear a UE porque a aldrabice maior nem foi apenas deles.

    ResponderEliminar
  79. O FMI vem fazer negócio e tem cláusulas que deviam ser questionadas por quem se apresenta como candidato a fazê-lo cumprir.

    E já que falam tanto, porque é que nem um fala nisto?

    Se não é nada de especial porque é que não comentam, não explicam, não dizem nada?

    ResponderEliminar
  80. Pois... a EDP, golden shares e sei lá que mais arrasta-se há quantos anos? Porque não venderam em 2007-2008 quando as acções estavam a 4€? Queriam Sol na eira e chuva no nabal e principalmente um lugarzinho para boys. REN não está em saldo, está a um preço decente.
    A TAP é um sorvedouro, está em saldo porquê? Se a puserem no mercado, compro zero acções daquilo e se tivesse algumas vendia-as já.
    E o resto? RTP? se o FMI olhasse quanto custa, mandava vender a metro. Devem ter escondido... CTT sou contra privatizar.
    Como digo, dado o contexto, não estou a ver grandes pontas por onde pegar no FMI. Está a custar-me pelo menos. -- JRF

    ResponderEliminar
  81. Essa da privatização de todas essas empresas em 7 meses até me tinha passado ao lado.

    Isto é gravíssimo. É mesmo provocar "rebajas" e sacar o máximo.

    ResponderEliminar
  82. Zazie há uma coisa que eu não quero dar ideia: que não subscrevo todas as sacanices da "finança", das quais hoje até países relativamente grandes caem vítimas. Porque o dinheiro virtual é tanto que submerge tudo, até a riqueza palpável e que realmente é produzida todos os dias.
    A questão, é que no caso em questão, o nosso, não vejo alternativas nem soluções por um lado; por outro, a situação como estava ia acabar nos próximos meses exactamente na bancarrota. Com todas as consequências. -- JRF

    ResponderEliminar
  83. Estive a ler o Guardian e mais uma vez concluem que o bail out é aos bancos e pode estar certo.
    Eu acredito que o nosso caso é fundamentalmente diferente -- melhor no caso dos bancos, substancialmente pior no caso das dívidas estatais e privadas absolutamente fora de controle. -- JRF

    ResponderEliminar
  84. JRF--

    O BPN e lixo tóxico a ser comprado pelo Estado depois de venda ao desbarato em tempo relâmpago, é uma coisa.

    A engenhoquice de 12mm irem para a banca tuga, em geral, é outra.

    Ambas são uma vigarice e quem lucra é o BCE e o FMI.

    No caso do empréstimo de 12 mm para a dita "recapitalização" da banca tuga, de modo a esta poder ter crédito em empréstimo ao BCE, a cena é mais ou menos assim:

    Tu responsabilizas-te pelo empréstimo dos 12 mm, perante o FMI.

    Desses 12 mm tens de passar para os bancos e ainda mais para a recapitalização, de forma a alguém do BCE achar que pode emprestar e receber de volta.

    Ora, para isso, os bancos vão comprar Dívida Pública, emitida pelo Estado. Ou seja- o Estado vai ter de comprar de novo o que emprestou aos bancos.

    É como tu pagares empréstimo no valor do que emprestaste a alguém e ainda mais umas coizinhas para essa pessoa poder pedir por ti a outrem, o que tu não podes.

    Ora, no fim, a única pessoa que é responsável política por tudo és tu!

    Neste caso, é o Estado! em nome dos portugueses e com o dinheiro dos portugueses!

    Dá para entender assim?

    ResponderEliminar
  85. Cúm caraças. O dinheiro, as couves, a maçaroca, é sempre uma cena de troca.

    Nas engenharias financeiras é uma venda em si mesma. Vende-se dinheiro sem se reportar a nenhum bem ou riqueza.

    é criar as tais couves e saírem peidos de ar.

    E Estado só pode fazer compras e vendas com bancos através de emissão de Dívida Pública. isso significa fazer baixar o valor real da dívida.

    Quando há moeda própria fazem-na baixando o valor dela, para haver algum equilíbrio entre as couves e as coisas reais a que se reportam- a riqueza real- a economia real, a produção de bens reais com valor e que se trocam por notas.

    Em não havendo existem estes intermediários que aproveitam para o casino. Apostam nas falências e ganham. O ganho já está garantido porque é feito legalmente por acordo. Neste caso por acordo de Estado de um governo demissionário que nem devia ter autorização para tal.

    ResponderEliminar
  86. Ninguém nos vem, a nós, portugueses, emprestar qualquer dinheiro!

    É bom que se perceba isto. E também ninguém vem lançar a economia.

    Vêm fazer entrar dinheiro nos cofres do Estado para sair e pagar os juros acumulados da dívida à banca.

    À banca europeiam, à internacional, ao caraças onde se hipotecaram.

    E os lixos tóxicos levaram bailout e vão levar novo para se desfazerem perante os credores.


    É isto, quando lixo tóxico é coisa inventada pela banca e pelos que nem vão à falência mas têm brutos lucros até com a falência de outros bancos e de países!

    O lixo tóxico é negócio. Sempre foi. Não é coisa que seja obrigatoriamente uma vergonha a ser paga por uma Nação.

    Estes estão é a vender uma Nação em troca de lixo.

    ResponderEliminar
  87. o melhor é mesmo este:
    http://www.youtube.com/watch?v=1fPsEse46lc&feature=player_embedded

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.