Durante e após o julgamento do caso "Silva Pais" ou da peça "A filha rebelde" em que os familiares do major Silva Pais, vilipendiado na sua honorabilidade ao imputarem-lhe a prática de um homicídio, accionaram judicialmente em processo criminal os autores da peça, não houve nem uma única pessoa nos media, com excepção de Jaime Nogueira Pinto, que defendesse aquele indivíduo. Nem uma. Nem sequer uma abordagem equilibrada do assunto. Nem sequer a oportunidade de dar a palavra aos familiares ( desconheço se lha deram e foi recusada...) como é timbre do jornalismo que deve procurar informar com imparcialidade, ouvindo os protagonistas das questõs polémicas ou procurando entender o respectivo ponto de vista.
Nada de nada disso aconteceu. As notícias nos media foram todas, mas mesmo todas, enviesadas no sentido de considerar os arguidos inocentes, por causa de Silva Pais ter sido o "último director da PIDE".
Esta lavagem cerebral que dura há 37 anos é obra! Olá se é!
Hoje no Expresso aparece uma carta de um leitor a repetir o mantra esquerdista-comunista: "não cabe na cabeça de ninguém que uma brigada se desloque a Espanha, cometa um homicídio e tal acção não seja do conhecimento de Silva Pais", escreve o leitor Fernando José Chagas da Silva Gameiro que mora em Mem Martins.
Pois bem. Em todos os jornais que li neste período não vi nem uma única defesa do major Silva Pais, para além do magnífico texto publicado por Jaime Nogueira Pinto.
Será que o indvíduo era um ogre de tal modo que nem merece a atenção como pessoa que era e com ideias opostas às comunistas?
Parece que não, o que dá o retrato exacto dos media que temos de há trinta e sete anos para cá. Nem que fosse por uma simples razão de equilíbrio democrático, deveríamos poder ler outras opiniões e ter acesso a outras ideias diversas do unanimismo esquerdista que domina tudo e todos, em Portugal.
O texto do Nogueira Pinto é excelente.
ResponderEliminarO chefe do grupo de mercenários diz a certa altura: "Ao contrário de Estaline, de Saddam Hussein e de inúmeros ditadores reaccionários ou progressistas, Salazar nunca mandou perseguir ou matar inimigos políticos no exterior." A palavra chave aqui é exterior já que no interior bastantes foram mortos pela PIDE, PSP e GNR. Tendo em consideração que Vila Nueva del Fresno fica junto à fronteira não é de descartar essa hipótese.
ResponderEliminarPorque é que lhe chamas chefe de grupo de mercenários?
ResponderEliminar":OP
Porque é aquilo que ele faz. Jaime Nogueira Pinto tem uma empresa a MOSEG que contrata mercenários para Angola e Moçambique para fazerem segurança aos ditadores do MPLA e da Frelimo e outras coisas. Emprega centenas.
ResponderEliminarUma empresa "modelo" como se pode ver:
ResponderEliminar"A empresa de segurança privada MOSEG, na cidade de Nampula, viveu ontem momentos de tensão, devido a uma greve observada pelos 159 trabalhadores que se encontram no activo. Dentre as causas das reivindicações, a massa laboral exige o pagamento do valor referente a indemnizações de quatro meses; pagamento de horas-extras, subsídio de férias, falta de canalização dos valores para a Segurança Social descontados para o efeito, uma situação que se arrasta desde o ano de 2004, entre outras situações perpetradas pela direcção da empresa."
O Nogueira Pinto pode não ser um modelo de virtudes, mas não é isso que aqui está em causa.
ResponderEliminarO assunto é o unanimismo de esquerda. Nesta como noutras matérias. E o tipo foi o único que escreveu sobre o caso de um ponto de vista diferente.
OK. Eu saúdo o ponto de vista diferente. Não gosto de unanimismos. No caso em concreto não estou de acordo com o branqueamento deestas coisas. Já agora a PSP e a GNR no cômputo global mataram mais pessoas do que a PVDE/PIDE/DGS. Ninguém se queixou disso.
ResponderEliminarNão sabia de nada disso. Pensei que estavas a gozar por ele ter ido para lá demasiado tarde.
ResponderEliminarMas gosto muito do que ele escreve. Foi dos críticos mais inteligentes aquando da invasão do Iraque.
Em que jornal se pode ler o artigo de Jaime Nogueira Pinto? E já agora, o outro em que fala da mulher e do seu falecimento. Na internet, já que não compro jornais.
ResponderEliminarMuito agradecida.
Maria
Com a esquerdalha, a mandar na maioria das univercidades, como detentores da verdade, a que temos direito,escrevendo a história, á maneira deles, sendo boaventura sousa santos, um belo exemplo, das amplas liberdades.
ResponderEliminarCreio que na altura do assassinato de Humberto Delgado, Silva Pais, estaria á dois anos na pide, se calhar já nasceu ogre.
Patricia Pinheiro, no livro, " Misérias do Exílio", retrata muito bem, o ambiente, na oposição, a começar pelo grupo de Argel, os ainda vivos, gordos e luzidios, das mordomias, do antifassismo.
Devia-se começar a falar verdade.
O Rosa Casaco foi pago em pesetas e mais não digo...
ResponderEliminarO Tino mais não diz porque mais não sabe, já o José Domingos vê-se à distância que só lhe podia ter feito bem ter ido à univer's'idade.
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