Segundo o Público de hoje, Marinho e Pinto perante o caso do "copianço" dos futuros advogados em paralelo com o do "copianço" dos futuros magistrados, em que neste caso defendeu a exclusão da profissão e naquele fica pela mera anulação da prova, distingue assim:
"Não, não devem ser excluídos. Os juízes vão julgar os outros, é diferente."
Muito diferente, de facto: os juízes julgam os outros segundo a lei e o direito, sendo independentes, irresponsáveis e inamovíveis, salvo caso de força maior e escândalo evidente. Não julgam os outros segundo critérios pessoais ou particulares devendo justificar e fundamentar as respectivas decisões.
Os advogados, esses, como não julgam os outros nessa veste de imparcialidade, podem ter um carácter menos exigente...e por isso têm licença de Marinho e Pinto para poderem ser mais flexíveis na ética e deontologia. Os clientes que se amanhem e paguem sem bufar os honorários pedidos.
Os futuros juízes se copiarem revelam falta de carácter incompatível com a profissão. Os futuros advogados não revelam nada disso porque tal pouco importa, para o caso.
Este Marinho e Pinto nem se deu conta do mal que disse dos advogados, dos quais é bastonário e como os vilipendiou apenas com essa frase.
Caro amigo
ResponderEliminarSerá que na altura Marinho teve de fazer prova de acesso à OA ou ainda não tinha sido criada? :)
È engraçado como seleccionámos factos que se enquadram nas nossas agendas (in casu denegrir o BOA) e, convenientemente, esquecemos outros bem mais graves.
ResponderEliminarParece que todos se esqueceram da reacção do CEJ ao caso do copianço...a qual foi a de passar uma borrachinha por cima a dizer: a malta passas toda...com 10 mas passa!!!
Se não é a repercussão que o caso teve nos media...teriamos alguns futuros magistrados que teriam feito cadeiras a copiar...nem sequer teriam repetido o exame...
Mas dizer isto não serve a agenda...denegrir o BOA
P.S. Discordo de 99% do que este BOA faz...mas cego não sou...
E esta noticia não bate certo com tudo o que aqui se escreveu sobre o BOA:http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5jgMyab2WfPle6fuj75W5NAOVlekg?docId=12871276
ResponderEliminarÉ caso para se dizer, pela boca morre o peixe.
ResponderEliminarBufou tanto e agora passa atestado de irresponsáveis aos da Ordem que tutela.
Caro Dr.
ResponderEliminarAcha que os auditores que copiaram têm a personalidade adequada às funções de juiz e de magistrado do Mº Pº?
Ou o facto de terem vigarizado o teste revela que não são idóneos a desempnehar as funções de magistrado?
Fiquei muito confuso porque me parece que nesta matéria o caro Dr. tem a mesma posição dos "magistrados" que andam por aí, se protegem corporativamente e são, também os grandes culpados da miserável justiça que nós temos.
É que , caro Dr. o senhor sabe que há uma diferença enorme entre candidatos a advogado que copiam .- e Marinho Pinto até defendeu que deveriam ser afastados da advocacia - e individuos que querendo ser magistrados vão exercer funções de soberania e não podem ser como os outros, recorrendo á vigarice para serem magistrados.
Gostraia de saber a sua posição porque me parece que o caro Dr. assume posição de defesa dos auditores.
Imagine que amnahá um desses juizes tem de julgar um candidato a GNR ou a PSP, ao a PJ qued copoiou os testetss ou trazia feitos os exames.
E que esse "arguido" suscita uma questão de recusa de magistrado argumentando que um vigarista não pode julgar outro vigarista?
Claro que isto é uma posição meramemnte académica, mas há exemplos de casos desses de copianço na GNR e na ex-GF, e até nas Forças Armadas.
Cumprimentos
José Maria Martins