Na revista Marianne desta semana, (clicar para ler) este artigo de Dominique Plihon mostra como se pensa contra a maré. Um requisitório contra o neoliberalismo e o regresso do Estado mínimo como deve ser. Afinal, uma visão da sociedade económica não muito longe do que pensava Marcello Caetano. É como penso, essencialmente, mas com dúvidas. Até porque o professor Bonaventura não deve andar muito longe...
ahahaha
ResponderEliminarEu também penso assim mas acho que a globalização não deixa.
Tchhhh!! Vous etes fous| Com referencias ao Polanyi que foi a bíblia do pior esquerdismo universitário!! Realmente José e Zazie já se podem matricular no CES do Boaventura...
ResponderEliminarEsse colectivo dos economistas aterrados é do Bloco de Esquerda. São completamente chanfrados.
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarEm matéria de economia sou muito cristã.
":O))))))
Já no ensino, sou liberal radical.
Mas é verdade, o laisser faire é uma trampa e temos os resultados à vista.
ResponderEliminarIsso é coisa para os pencudos.
Que, por sua vez, são muito laisser faire fora de casa. Dentro de portas, está quieto...
ResponderEliminarPensando bem eu sempre achei que o Pereira de Moura tinha algo a ver com o Marcello. E por extensão o Louçã também. E a democracia orgânica que o marcelismo nos vendia era uma variante do sovietismo. Também acho que o José é um mix de Maurras, Maritain e Santinha de Balazar.
ResponderEliminarNão tarda nada começa a postar as encíclicas papais a condenar o capitalismo...
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminarRecebeu o meu mail?
Não tem nada a ver com isso. Para mim trata-se de um meio termo.
ResponderEliminarO artigo é interessante porque mostra o paradoxo neotonto. Eles não vivem sem Estado. Agarram-se a ele para destruírem as ancestrais formas de organização social.
ResponderEliminarE sempre tudo em nome do racionalismo.
Maurras, Maritain, Santinha de Balazar e Zappa. Ahahahah! E Maxime Le Forestier.
ResponderEliminarMarcello irritava.me por causa da inconsequência mas quanto mais leio melhor entendo o que queria dizer. E gosto até certo ponto.
ahahahahaha
ResponderEliminarHá uma escala de valores que é preciso reformular. Vai durar uns anos mas tem que ser feito. Ninguém vive só de jacobinismo e esta forma de vida é demasiado estranha para o senso comum.
ResponderEliminarA paneleirice é uma franja da sociedade e se bem que devam ter direitos a não serem discriminados não têm o direito de passarem a discriminar.
O problema dos professors Bonaventuras é outro: não mudaram de paradigma. Ocultam-no, apenas. E se lhes derem a ocasião e o pretexto voltam ao mesmo: à Revolução, O palerma do Batista Bastos já nem disfarça. O Louçã idem.
ResponderEliminarOra, fora do marxismo-leninismo-trotskismo-esquerdismo aggiornato o que é que existe?
ResponderEliminarO neo-liberalismo? É isso que nos rói a sociedade. E portanto é preciso voltar a outra coisa que já existiu. Não é preciso inventar nada.
Como se pode ler no artigo os govermos de Sócrates foram neo-liberais. Alguém contesta?
ResponderEliminarEm algumas situaçoes até ultra-liberais.
Isto de distribuir os rótulos não é fácil. Sócrates neo-liberal?Aceito. Mas também promotor do socialismo banqueiro e jacobino vigente.
ResponderEliminarDepois o texto que li agora com mais cuidado (à 1ª fiquei assustado com o Paris XIII, nos bons tempos Nanterre, com o Polanyi e como nº de vezes que carimba tudo de neo-liberal) é duma pobreza confrangedora. Mistura uma crítica da desregulação (qual?) com o sufoco das ciências sociais (coitadinhas!) não aponta nenhum caminho nada. Poderia ser uma resolução da acampada do Rossio se eles tivessem adoptado alguma.
ResponderEliminarMalha-lhe Deus!!!
Os promotores do neo-liberalismo -Thatcher Bush, Berlusconi e Sarkozy-fizeram tudo para reforçar o poder do Estado, procurando enfraquecer os contra-poderes: os sindicatos, os media, a justiça, a universidade onde as ciencias sociais são uma fonte de análise crítica do sistema, são asfixiadas pelas reformas. Do mesmo passo, a independencia dos bancos centrais foi instituida para abancar o poder dos mercados e da finança eliminando qualquer controlo democrático sobre a política monetária. Ao mesmo tempo a ofensiva do Estado neoliberal não se detém na economia; actua também sobre as pessoas e a sociedade. Trata-se de um intervencionismo de Estado mais insidioso qualificado commo Governamentabilidade por Michel Foucault."
ResponderEliminarOra parece-me isto correcto como análise do que se estava a passar connosco e com o Sócrates e sus muchachos.
A única coisa que falha na análise supra é a referência às universidades de ciências sociais.Por cá são todas jacobinas e por isso não se aplica. Antes pelo contrário, colaboraram no empreendimento. ISCTE à frente e CES a seguir.
ResponderEliminarOutra importante:
ResponderEliminar"O mercado deve ser considerado como uma instituição social, controlada por autoridades públicas garantes do interesse geral. Puro Marcello Caetano.
Obviamente muito diferente dos comunistas ou bloquistas que querem simplesmente eliminar a relevancia do mercado. Subsituindo-o por um Estado mercador.
ResponderEliminarLá também. Veja-se a EHESS. Mas o que é isso de controlo democrático da política monetária? Onde é que isso algum dia existiu? Depois a justiça passou aqui a contra-poder do Estado? Tanta imbecilidade!
ResponderEliminar"O mercado deve ser considerado como uma instituição social, controlada por autoridades públicas garantes do interesse geral. Puro Brejnev.
ResponderEliminarO controlo democrático da política monetária é o que fazem os EUA actualmente, por terem que o fazer, penso eu de que. Basta ver o que disse o Bernanke hoje.
ResponderEliminarQuanto à justiça, o que aconteceu aqui foi outra coisa: foi capturada pelo Estado nas mais altas instâncias. Todas. E de propósito. Deixou de ser independente, por cá.
Noronha, remember? Pinto Monteiro, ok? Tribunal de Contas aussi. Constitucional nem se fala.
O Brejnev não tinha mercado. É essa a diferença.
ResponderEliminarIsto parece-me o estertor desesperado dos saudosistas do estado social dos anos setenta que se aperceberam que vai ser varrido do mapa e não encontram sucedâneo.
ResponderEliminarO mercado de Brejnev eram lojas vazias de produtos essenciais e ausência de produtos supérfluos.
ResponderEliminarNão me parece nada disso. O Estado social não é para aqui chamado, acho.
ResponderEliminarPara Marcello o estado social existiria na medida em que o Orçamento o permitisse e este devia estar equilibrado. A iniciativa privada faria o PIB crescer e o Estado regularia a actividade económico-financeira de modo mais estreito do que no neo-liberalismo em que pura e simplesmente se afasta dessa tarefa, embora capture as instâncias de controlo para melhor manter o poder.
ResponderEliminarA política monetária dos EUA não é controlada democráticamente mas pelos bancos que detem a FED. Na Europa foi retirada às nações e entregue à grande finança europeia. Nunca foi um assunto democratico. Quanto à justiça foi indevidamente governamentalizada em Portugal. Mas não é nunca um contra-poder. É o 1º pilar do Estado.
ResponderEliminarO capitalismo é que não se aguenta se não for controlado.
ResponderEliminarO disparate é que neotontos e comunas acreditam no materialismo histórico e nas leis que governam tudo. E depois lixam meio mundo com essas fezadas.
Nos EUA quando as coisas se tornam pretas como agora, quem controla a política monetárias são os bancos e o FED. A promiscuidade é grande porque assim funcionam. Basta ler o livrito Too big to fail. Ou ver o filme...
ResponderEliminarA democracia americana é essa e é tanto assim que o Obama nao pôde fazer diferente do que fariam os republicanos. O Greenspan passou vários presidentes, democratas e republicanos. Portanto há uma legitimidade: a do big money...
A justiça em Portugal não é um contra-poder. É apenas uma instância de controlo do poder, através do MºPº, do t.Contas e é uma garantia para os cidadãos prejudicados pelo Estado.
Ambos derivam do mito do homo economicus.
ResponderEliminarEm Portugal se o Poder captura a Justiça como aconteceu de facto em Portugal ( o PGR e o DCIAP) a democracia fica como está: diminuida.
ResponderEliminarNo DCIAP decidem-se os grandes processos e quem manda no DCIAP é o PGR
E é com isto que transformam tudo em mercado. É este o mito. Fora da rentabilidade mercantil não existe nada que interesse.
ResponderEliminarE eles usam o aparelho de Estado para impor este mito- para terraplanarem tudo.
Obviamente o Marcello não era liberal e muito menos neo. E ainda bem. Mas tinha um Estado mínimo na intervenção economica e social.
ResponderEliminarA questão é saber se se aguentaria hoje, com a globalização.
ResponderEliminarIsto da neotontice não aparece por acaso, é fruto dela.
E é por isso que se extremou tudo- ou neotontice ou socialismo.
Isto é verdade só existem ultras e não há espaço para o common sense. O que prenuncia uma catastrofe.
ResponderEliminarMas o artigo em questão é dum desses ultras o tal colectivo dos economistas aterrados. Já leram o seu manifesto traduzido pelos boys do CES?
ResponderEliminarhttp://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=14017
Pois é. É dos tais aterrados. E alguns são aterradores. Por isso é que disse que o prof. Bonaventura não andava longe.
ResponderEliminarPorém, eles têm razão em estarem aterrados. No que não terão é nas soluções que podem propor, mas o que vem no artigo está correcto, a meu ver e é preciso mudar o paradigma neo-liberal.
Penso eu de que.
O próprio Greenspan que foi o grande impulsionador da ausencia de regulação do Estado, já percebeu o erro.
ResponderEliminarOs economistas são assim: dão os prognósticos no fim do jogo e o resto é mesmo isso, um jogo.
Agora é que era caso para o Wegie dizer que uns geram os outros...
ResponderEliminarehehhehe
Phónix! o raio do musaranho que tinha ido ao youtube
ResponderEliminarNão digo mas disseste tu. A dialéctica é sacana.
ResponderEliminareheheh
ResponderEliminarA paneleirice é uma das maiores mentiras do Ocidente. A agenda gay é uma trampa, um lixo. E é coisa de liberalóide, na sua essência. Os comunas não gostavam de bichas. Atenção, uma coisa são aqueles que têm, digamos, gostos diferentes, ou curiosidade especial por experiências sexuais exóticas, ou natureza diferente da maioria.
ResponderEliminarOutra é a politização da coisa. E o que eles querem é dantesco: a doutrinação para a bichice logo nas escolas. Zazie, lembra-se daquela associação que lhe falei.
Sim, em Portugal até têm braço político para «jovens».
E o que querem é educação sexual nas escolas, ou seja, doutrinação para a bichice.
Uma das experiências que eles defendem é ensinar às crianças que gostar de pessoas do mesmo sexo ou de pessoas do sexo oposto é a mesma coisa, e que elas na vida adulta depois decidem o que preferem. Também querem dar roupas cor-de-rosa aos rapazes ou carrinhos às raparigas, porque são contra os padrões culturais que distinguem os sexos, ou melhor, como acho que dizem, os géneros.
A Psiquiatria a nível internacional merecia uma valente bofetada. A ciência neste assunto está distorcida.
Enfim, já é tarde, alguém tocou no assunto e isto merece ser denunciado. O que se prepara é grave, é pernicioso para a nossa sociedade.
Alguém que investigue bem as ligações das organizações de bichas e fufas, a origem do dinheiro, os objectivos da sua agenda, a origem da «identidade» e da «cultural» bicha/fufa, etc.
"Alguém que investigue bem as ligações das organizações de bichas e fufas, a origem do dinheiro, os objectivos da sua agenda, a origem da «identidade» e da «cultural» bicha/fufa, etc."
ResponderEliminarDisponha aqui da caixa que dou relevo em cima. Também acho isso um problema escondido mas de rabo de fora. Literalmente.
A sobrerrelevância da paneleirice é um traço distintivo do jacobinismo.
ResponderEliminarInfelizmente não tenho grande tempo para escrever tudo o que sei, pelo menos até ao final do mês. Mas mais tarde poderei escrever algo elaborado.
ResponderEliminarQuestão número 1: alguém já notou o silêncio do Cardeal Patriarca e da Alta Hierarquia da Igreja portuguesa, a propósito da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Sim, silêncio, comparando com o que se passou em Espanha, e ainda passa, pois o PP, caso vença as eleições, poderá alterar as leis socialistas neste campo. Pois bem, que se investigue as conexões entre o Cardeal Patriarca, a Maçonaria e o PS. Que se investigue as fontes de dinheiro para a Igreja nos anos PS. Não estou a lançar suspeitas, estou apenas a pedir que se investigue, que se tornem estas informações públicas.
Depois, que se veja quem está na Ilga de Portugal. E as suas conexões, primeiro com o PS, depois com o PSD, e também, aqui muito em particular, com membros de jotas. E ainda com a Embaixada de Israel e movimentos internacionais. A agenda deles usa o gradualismo e deve ser exposta. Pequenos passos, para que a sociedade se adapte devagarinho. Alterações aqui e acolá, até ao Admirável Mundo Novo: a criança como pertença do Estado e não da família, a criança educada como bissexual e hermafrodita. Isto leva para outros temas mais profundos, a nível Internacional, que em Portugal não se discutem, e cujos mentores têm mais de 100 anos, e os actuais são a versão moderna do Socialista Fabiano. Mas a agenda deveria ter sido exposta pelos meios de comunicação social há dois ou três anos, e ninguém o fez. E os poucos que falaram contra a alteração, perdão, aberração, foram ridicularizados pelos jornalistas.
Quem aprovou esta lei do casamento, essa malta que a defende agressivamente, em boa parte, despreza as instituições tradicionais da sociedade ocidental, e tem um forte prazer em ver a sua destruição.
Outra questão muito preocupante: as dádivas de sangue. A ideologia acima da verdade ciêntifica: a questão das doenças sexualmente transmissíveis dentro dos que se identificam como «homossexuais» ou «bissexuais». Os estudos epidemiológicos e outros estudos sobre a promiscuidade, o aumento do HIV, a questão do HPV no homem, esses estudos são bem claros: o chamado estilo de vida «gay», que está a ser promovido, surge associado a elevada promiscuidade, consumo de drogas, de álcool e à transmissão de DST's.
Não sou anti-semita, sublinho. Mas ninguém investiga algo que a Zazie também sabe: os movimentos «gay, lésbicos e bissexuais» são financiados por altas somas de dinheiro judeu. Parte da indústria e negócios «gay», parte substancial, é controlada por judeus. Isto é um facto, não é nenhuma teoria da conspiração. Os mesmos que depois financiam a agenda. E a coisa ascende, ascende, até à ONU e à UE.
Ora, depois é estranho constatar outra realidade. As elites aparentemente modernaças, europeias e americanas, dentro do seu seio, desprezam a homossexualidade. São conservadoras, na sua maioria. Mas depois participam no jogo do politicamente correcto. Aparecem nos meios de comunicação social a fazer propaganda e até financiam para depois receber mais: penso nos barões da indústria discográfica. Estranho o paradoxo.
Então vejamos. Promove-se um estilo de vida destrutivo. Mas dentro dos topos da pirâmide são conservadores. Mas as massas, anestesiadas pelos media, nada sabem, nada percebem.
Peço desculpa pela falta de qualidade do texto. Estou disponível para esclarecer dúvidas.
Eu entendo a ideia e já a tinha lido algures. O problema é sempre o mesmo: as teorias de conspiração não colam bem nos pormenores.
ResponderEliminarMas acho também que há uma tendência para sobrevalorizar a "margem de certa maneira" como escrevia e cantava José Mário Branco.
Essas margens têm um grande prazer em desfazer a tradição e são por isso mesmo jacobinas.
Porque o fazem é coisa que deixo de lado, mas parece-me que é por ser assim mesmo que são.
Quanto ao papel dos judeus é de estar atento. São eles os donos do dinheiro. Mas há os chineses...
Neste esquema os chineses não entram. E aqui não há bem margem para teorias da conspiração. Há factos, e há coisas que circulam em surdina, que não vêm ao de cima, primeiro porque nao temos jornalismo de investigação, depois porque à escala internacional o politicamente correcto não deixa que se toque nas bonecas.
ResponderEliminarO silêncio da Igreja na questão do aborto e do casamento homossexual, por exemplo. É de caras. Em Espanha tudo foi diferente. Em Itália é diferente. Na Áustria também. E na Polónia. Mas por cá?
Perdão, não de toda a igreja. Alta hierarquia, e em particular, Cardeal Patriarca.
ResponderEliminarO cardeal Patriarca que temos provavelmente não acredita em Deus. É o que me parece.
ResponderEliminarÉ alguém que devia ser corrido da Igreja portuguesa mas foi protegido mais uma vez.
Quem sabe, o deus dele tem um nome. Quem sabe se não se chamará Jahbulon.Ou ainda, se não terá outro nome. Penso que a verdadeira identidade do deus da seita é apenas revelada no último degrau da escada. Na literatura, chamam-lhe espíritos luciferianos (a Luz), por oposição ao demiurgo «malvado», Jeová.
ResponderEliminarEsta da diabólica conspiração judaico-rabeta dava para outro romance estilo Código da Vinci.
ResponderEliminarNão será conspiração mas lá que financiam toda a treta de crimes de ódio, financiam.
ResponderEliminarADL; B'Nai; INACH; OSCE
Nem sabia o que é isso do B'Nai. Mais interessante é o Capital Group detentor das agências Mudis e Norma dos Pobres. Va-se à página da Wikipédia e lá está: Três judeus à frente daquilo...
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