"Tocado pelo absoluto, Padre Cruz ( Francisco Rodrigues da Cruz) emergiu num tempo de grandes perturbações. A Revolução de 5 de Outubro, a vitória da República, a fuga do Rei, a perseguição aos religiosos apanharam-no pela frente.
Os elementos da Companhia de Jesus são expulsos do País ( há quem grite, ao vê-los partir: "ide malditos, ide para nunca mais!") sendo os seus bens confiscados. Aos sacerdotes torna-se proibido o uso , na rua, de vestes religiosas.
Imperturbável, incansável, ele continua a sua missão. Saindo certo dia da Igreja de São Mamede, de batina, encontra-se no Rato com dezenas de populares. Alguns injuriam-no: "Lá vai um jesuíta...fora, fora com ele!" Subitamente, do lado oposto, surge um operário que impõe silêncio, clamando: "Não lhe façam mal, olhem que é o Padre Cruz!". Ao visitar os presos, no Limoeiro, é detido e posto incomunicável. Estranhando-lhe a ausência, o cardeal contacta Afonso Costa que manda procurá-lo. Nove dias depois localizam-no e soltam-no. O titular da Justiça passa-lhe então um salvo-conduto. Que ele exibe em momentos de aperto: "Deixem-me passar, tenho ordem do senhor Afonso Costa, vejam este documento".
Sorrindo, comentava depois: "Aqueles nove dias de prisão deram-me muita liberdade".
Os elementos da Companhia de Jesus são expulsos do País ( há quem grite, ao vê-los partir: "ide malditos, ide para nunca mais!") sendo os seus bens confiscados. Aos sacerdotes torna-se proibido o uso , na rua, de vestes religiosas.
Imperturbável, incansável, ele continua a sua missão. Saindo certo dia da Igreja de São Mamede, de batina, encontra-se no Rato com dezenas de populares. Alguns injuriam-no: "Lá vai um jesuíta...fora, fora com ele!" Subitamente, do lado oposto, surge um operário que impõe silêncio, clamando: "Não lhe façam mal, olhem que é o Padre Cruz!". Ao visitar os presos, no Limoeiro, é detido e posto incomunicável. Estranhando-lhe a ausência, o cardeal contacta Afonso Costa que manda procurá-lo. Nove dias depois localizam-no e soltam-no. O titular da Justiça passa-lhe então um salvo-conduto. Que ele exibe em momentos de aperto: "Deixem-me passar, tenho ordem do senhor Afonso Costa, vejam este documento".
Sorrindo, comentava depois: "Aqueles nove dias de prisão deram-me muita liberdade".
Algumas décadas mais tarde, alguns jacobinos da actualidade, herdeiros dilectos daquele Afonso Costa também foram presos durante alguns dias e, poucos, até durante meses. Depois de 25 de Abril de 74 tal prisão nas masmorras fassistas garantiram-lhes fama, proveito e estatuto para a vida.
Mas não eram padres. Eram apenas antifassistas, com pendor jacobino e que se esforçam por repristinar o Estado de Afonso Costa e provavelmente aquele conceito muito peculiar de "liberdade".
Mas não eram padres. Eram apenas antifassistas, com pendor jacobino e que se esforçam por repristinar o Estado de Afonso Costa e provavelmente aquele conceito muito peculiar de "liberdade".
e pronto, depois deste blogue e do link que reproduzo a seguir, não preciso de ler mais nada hoje :))
ResponderEliminarhttp://oinsurgente.org/2011/07/10/comunismo-selvagem/
aahahhahahahahahahah
os Beatles cantavam
ResponderEliminar'I'll be back'
Ironia da história: o Padre Cruz de facto acabou jesuíta. É o nosso Padre Pio, só falta canonizá-lo.
ResponderEliminarJosé, vai-me desculpar mas, o termo fassista, penso que não está correcto. Para mim deve escrever-se fascista, se escrever com base na sua origem (Itália), ou então aportuguesá-lo, fachista, já que em italiano sci, lê-se chi.
ResponderEliminarlol
ResponderEliminarAhahahaha!
ResponderEliminarJack: fassista é o mesmo que fachista mas um pouco mais subtil...ahahah!
Com o fassista abre-se um pouco a sílaba fa. Se escrevesse facista seria quase o modo que os comunistas usam para nomear o mostrengo, muito embora a maioria diga faxista com o a fechado.
ResponderEliminarPortanto, tudo menos fascista porque tal só houve na Itália.
Caro José, estou esclarecido. Abraço
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