O incrível Marinho e Pinto, logo que foi notícia o caso do "copianço no CEJ" que não foi tanto assim, mas que para o caso tanto lhe importava que fosse ou deixasse de ser, proferiu sentença sumária no mesmo dia: "Expulsão dos candidatos a magistrados", foi o veredicto com olho tremeluzente.
Agora que os candidatos a advogados copiaram de modo mais explícito, usando códigos anotados quando expressamente o não deveriam fazer, o que diz Marinho e Pinto?
Nada. Deve estar de férias das suas habituais tiradas aviltantes.
Agora que os candidatos a advogados copiaram de modo mais explícito, usando códigos anotados quando expressamente o não deveriam fazer, o que diz Marinho e Pinto?
Nada. Deve estar de férias das suas habituais tiradas aviltantes.
Caro José,
ResponderEliminarComo bem sabe, os advogados defendem as causas dos seus clientes. Ou seja, de quem lhes paga. E, assim sendo, de que estava à espera?
Cada um defende as causas que entende...mas a verdade é que se aqui o teste foi anulado...noutros sítios a malta ia passar toda com um 10 oferecido...
ResponderEliminarhttp://www.tvi24.iol.pt/sociedade/marinho-pinto-copianco-tvi24-advogados-juizes-ultimas-noticias/1269916-4071.html
ResponderEliminarExcelente reacção diria eu... Hipócrita!
Acompanhei este blog regularmente durante muito tempo. Depois, de vez em quando, e cada vez menos, desde o triste episódio "CEJ" e das posições "apaixonadamente" corporativas que vieram a lume por sua causa. Corporativismo, fascismo, jacobinismo, socialismo e outros ismos são "coisas" que entendo serem por igual modo fautores de iniquidade e miséria para os povos que a elas têm a infelicidade de ficarem sujeitos.
ResponderEliminarMas neste post, o autor do blog deixou-se prender na sua própria armadilha. Ninguém seria capaz de desacreditar de uma forma tão radical e violenta os magistrados. Compará-los a uma classe de " profissionais liberais" que ainda por cima goza da pior das reputações em termos de honestidade, é uma maldade que só pode, a par do tal triste episódio do copianço, contribuir para desacreditar ainda mais a magistratura. E Portugal precisa, tanto ou mais que o saneamento das suas finanças, de compatibilizar o Poder Judiciário com o espírito da democracia. E isso só pode atingir-se através do respeito e da confiança que os juízes inspirem ao povo. Prestígio público e respeito moral que a civilização romana denominava de "auctoritas".
No "copianço do CEJ"... deu uma no cravo;
ResponderEliminaragora, neste, deu uma na... ferradura.
Já nos habituou...
Formatado uma vez, formatado para o resto da vida. O ex-comuna Pável não tem cura- ainda anda a fazer de controleiro e inquisidor. Neste caso, inventou o processo e fez o julgamento sumário sem precisar de ler nada nem argumentar nada.
ResponderEliminarPável:
ResponderEliminarOs magistrados quanto a mim não são nem mais nem menos dignos, honrados, respeitáveis e profissionais que os advogados.
Aliás, tenho mais respeito por alguns advogados que por muitos magistrados que conheço.
Essa ideia de os magistrados serem seres superiores é um mito que deve ser desfeito.
Nunca foram, não são nem serão.
Felizmente muitos que conheço são dignos da profissão. Tal como os advogados. E se formos a comparar o carácter de cada um desses profissionais quase que aposto que os advogados ficam a ganhar...
POr outro lado, defender que os advogados não devem ser tão exigentes consigo mesmos que os magistrados, de modo que o copianço de uns pode não se comparar ao putativo de outros ( e sublinho putativo porque o foi), é alinhar numa diferenciação que não comungo
ResponderEliminarTodas as classes profissionais têm direito ao bom nome. Comungo com o José. Os copianços são equivalentes. O problema aqui é existirem demasiadas meninas formadas por mais do que duvidosas universidades privadas que acedem a estes exames da OA e CEJ. O problema está a montante. Por exemplo não é a Universidade Lusíada a que coloca mais magistradas no activo?
ResponderEliminarSe é a Lusíada que coloca mais magistrados no CEJ por alguma razão será. Mas não é mencionada nem sequer contextualizada para se entender como é que as pessoas que vão para a magistratura começam o percurso escolar.
ResponderEliminarEstou certo que muitos magistrados actuais e até do STJ copiaram enquanto estudantes e não será isso que os desqualifica como pessoas de bem e carácter recto.
Até tendo a acreditar que as pessoas demasiado perfeitas são anormais.
E os magistrados devem ser pessoas normais.
Por outro lado, muitos magistrados que conheço, alguns do STJ, tiveram notas de 11, 12 de Curso. O que não é famoso e permite especular sobre o que sabiam quando entraram para a magistratura.
ResponderEliminarLembro-me de o Cunha Rodrigues, em meados dos anos noventa ter dito numa reunião que os magistrados de então, os mais novos estavam melhor preparados para a função dos que os da geração dele.
E era verdade, parece-me.
No supremo com médias de 11 e 12?
ResponderEliminarahahaahaha
É verdade e poderia citar alguns porque estão lá no currículo.
ResponderEliminarMas isso quer dizer pouco porque o critério para entrada no STJ não é o do mérito académico. Nem deve ser, aliás.