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quinta-feira, setembro 15, 2011

O jornalismo que temos

Escrevi aqui em 6.9.11, que Joe Berardo, o magnífico comendador da Bacalhôa, devia as penas aos pássaros, depois de ter pedido mil milhões de euros emprestados, à CGD, para comprar acções do BCP, e que serviram de garantia para o pagamento da dívida, além do mais. Entre garantias e dívidas, Joe Berardo estava falido, porque os seus activos eram inferiores aos seus passivos, em muitos milhões.

A informação baseava-se numa notícia do i que assim a apresentava sem rebuço e com comentários. Afinal, segundo o Público de hoje, o magnífico comendador da Bacalhôa pediu emprestado à CGD, apenas 400 milhões de euros. O restante, cerca de 250 milhões, foi o BES a emprestar.

E mais, segundo o Público: o valor em risco, actualmente, derivado de imparidades, anda à roda de 300 milhões, o que coloca o magnífico comendador ao abrigo da falência e a dever apenas a crista ao galo.

E portanto, das duas uma: ou o i anda muito mal informado e publica aleivosias e notícias difamatórias e prejudiciais para a reputação do comendador da Bacalhôa; ou o Público tem um jornalismo cada vez pior.

Faite vos jeux, messieurs! Rien ne va plus.

1 comentário:

  1. é 'incontornável' qu qualquer um de nós já tinha ido 'alegadamente' preso por dívidas

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