Hoje cito José Pacheco Pereira ( isto anda mau...) no Público, sobre as maçonarias. Depois de resumir a sua petite histoire sobre " a viúva", como lhe chama, escreve assim:
"(...) pude observar o contínuo crescimento da instituição, através das suas novas obediências, no seio de gente nova cuja atracção pelo Supremo Arquitecto e pelos bons costumes me parecia bastante remota. Pelo contrário, todos os que ia conhecendo a entrar na Maçonaria, nos meios políticos, económicos e da comunicação social, pareciam atraídos por uma coisa muito diferente: poder, influência e dinheiro, por esta ordem ou por outra ordem muito semelhante."
É isso mesmo e nada mais. Esta guerra iniciada pelo Expresso e continuada pelo Público foi por motivos espúrios ao que agora pretendem, ou seja uma moralização política, sempre bem vinda, aliás. O que começou com uma guerra suja entre Impresas pode acabar por moralizar um pouco mais a política. Duvido no entanto que o interesse, mais uma vez de causa e suspeito, de alguns jornalistas consiga ir mais além do que já foi.
Se fossem começariam já por se interrogar sobre as suas chefias...principalmente nas tv´s.
José
ResponderEliminarLeia este post,está brilhantemente escrito.
http://revoltadaspalavras.blogspot.com/2012/01/pedradas-entre-pedreiragem.html
Obrigado, já transcrevi.
ResponderEliminar"... todos os que ia conhecendo a entrar na Maçonaria, nos meios políticos, económicos e da comunicação social, pareciam atraídos por uma coisa muito diferente: poder, influência e dinheiro, por esta ordem ou por outra ordem muito semelhante."
ResponderEliminarConcordo em absoluto. Conheço ainda pessoal das secretas e das polícias aderentes às gentes do avental precisamente para não correr o risco de serem ultrapassados nas nomeações a dirigentes, esquecendo que eles próprios ultrapassaram muitos outros que o não são. Basta ver as antiguidades do pessoal que desempenha funções dirigentes nestes Serviços.
Há muitas nomeações que ninguém entende até conhecer-se o vinculo dos seus titulares a essas organizações.
Faça-se esse estudo.
"( isto anda mau...)"
ResponderEliminarPara citar -- e transcrever... -- o mais conhecido (não necessariamente o melhor) filósofo de uma das ruas da Marmeleira (a subir, que a descer a conversa é outra) deve andar mau mesmo; José. Muito mau. Pior do que mau.
É capaz de bem melhor, como tem provado.
Melhores dias virão... Haja fé!