Bem apanhada esta crónica de costumes, no Público de hoje. Estava inspirado, o Tavares. Resta dizer que a tradição devia ser sempre o que é: mutável apenas com o tempo e não por obra destes espetadores que omitem o c dos factos apenas porque lhes apetece e gostam mais da vestimenta moderna.
Está com muita piada, está. Ele redige bem.
ResponderEliminaro episódio das consoantes mudas faz-me lembrar a ópera de Bertolt Brecht (die drei groschen Oper) em que se baseou xico Buarque para a do malandro.
ResponderEliminarnela apareceu a canção aproveitada pelo Irmão Louis Armstrong como 'mack the knife'
estórias de malandros
Rui Tavares, no seu melhor!
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ResponderEliminarO governo ditatorial que em 1911 ordenou a mutilação das palavras, entre outras coisas modernas dedicava-se à frenologia e mandava medir os crânios dos padres jesuítas em busca de taras.
ResponderEliminarEste tavares, que há-de ser um rapaz moderno, poderia propor o renascimento dessas práticas científicas.
Ah, o chamado «acordo» não está em vigor e isto nos termos do próprio tratado (por enquanto, os meros desejos e caprichos não são fonte de direito).
Em compensação, estão - sem qualquer dúvida - em vigor, muitos outros tratados que o estado português costumeiramente atropela sem que que se vejam grandes incómodos.
Nada diz a favor do Novo Acordo. É um idiota (e fraco historiador, já agora).
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