Hoje no Expresso, sobre o mesmo tema da "judicialização da política" há dois artigos que metem dó. Um, o da esquerda, é fruto típico da indigência habitual do autor e já lá vamos para lhe dar uma esmola. O outro é do próprio DO, que também se esmera e pauta o que diz pela batuta da bacoquice.
MST acha que no caso BPN se justificam todas as diligências e espanta-se que ainda não tenham termindo as "averiguações sobre a actuação dos dirigentes do banco", esquecendo que ainda esta semana tal assunto foi notícia.
O BPN é, para certos cronistas, o bode expiatório de todos os males dos políticos e nesse caso vale tudo, porque é "caso de polícia", como sabem os que de costume nada sabem.
Depois, cai em cima dos magistrados, o MST que afinal regressou aos escritos bacocos. Nega-lhes o direito e legitimidade de recorrerem aos tribunais para defenderem interesses salariais e denega-lhes o dever de participar a ocorrência de factos criminalmente relevantes de que tomem conhecimento.
Repare-se como o indivíduo escreve sobre "a queixa-crime" apresentada pela ASJP: "Depois de, com a ajuda dos seus colegas dos tribunais administrativos, terem obtido acesso a todos os documentos relativos a despesas e uso de cartões de crédito e telefones de membros do governo, a associação deduziu uma queixa-crime contra todos por suspeitas de utilização de dinheiros públicos para fins privados."
Repare-se na dupla ou tripla bacoquice: a primeira ao dizer que os "colegas dos tribunais administrativos" ajudaram, sem esclarecer que só os tribunais administrativos podem obrigar, intimando outras entidades a fornecer elementos que deveriam sê-lo e não foram.
MST nem se questiona acerca da "nega" do anterior governo em fornecer tais elementos que são simplesmente os relativos a despesas pagas por todos nós e que não são secretas e portanto devem ser prestadas contas das mesmas.
A ASJP só pediu "ajuda aos colegas" porque é esse o único modo de alguém obter elementos administrativos quando a administração, ilegalmente, os recusa a dar. E porque recusou? MST sabe muitissimo bem porquê, mas isso "agora não interessa nada".
A segunda bacoquice pegada reside na afirmação de que a ASJP "deduziu uma queixa-crime contra todos". Não adianta explicar-lhe, porque não entenderia apesar de ser formado em direito, o que significa tal "queixa-crime" e por isso passo.
A terceira bacoquice vem a seguir. Como a "inevitável Maria José Morgado" foi encarregada de investigar os crimes, "isto meus caros amigos, é sim uma abusiva utilização dos poderes judiciais para fins de vingança corporativa e nada mais que isso."
Portanto, ideias de estrita legalidade, objectividade, isenção, imparcialidade e independência, não encontram eco neste escrito bacoco. É tudo farinha do mesmo saco: vingança pura e simples contra os governantes que lhes reduziram os salários...e portanto o alvitre bacoco, a acrescentar aos outros, vem logo a seguir: "A drª Morgado, ao receber a queixa, deveria ter feito aquilo que faria tratando-se de uma queixa de um cidadão comum: dizer aos senhores juízes que ela não estava em condições de ser recebida."
Assim tal e qual, no subido saber jurídico deste escriba do Expresso que deve ganhar por mês, com estas bacoradas escritas mais que qualquer magistrado de última instância. E explica a razão jurídica para a recusa: "Porque não se pode pegar num monte de documentos de despesas de gabinete, com cobertura legal, e suspeitar, em abstracto, que todos os membros do governo..etc"
Parte logo da petição de princípio: "com cobertura legal" quando deveria saber que pode não haver cobertura legal tal como foi noticiado e denunciado e só por isso se fará inquérito, porque evidentemente se tal houver o escândalo fica por aí.
E continua a bacoquice ao escrever que a Drª Morgado deveria não receber a queixa, como se tal assunto, comunicado por quem é também jurista, pudesse ser assim arquivado como quem arquivou a participação pelo atentado ao Estado de Direito, no Verão de 2009.
Para reforçar esta girândola de bacoquices ainda tem o golpe de asa de uma ideia genial: se qualquer membro de governo pode ser suspeito destas coisas, também os juízes o podem ser e portanto, tal legitimaria o pedido aos mesmos de documentos de despesas, "todos os documentos de despesas dos juízes portugueses". Particulares, claro está e sem referência a qualquer cartão de crédito governamental ou oficial pago por todos nós. Despesas particulares, de contas particulares e de salários particulares, para averiguar crimes de peculato! É assim mesmo que aparece no escrito. Nem adianta muito comentar esta rematada bacoquice que coroa as demais como cereja em topo de bolo.
Quando ao escrito que mete D.O. é mais do mesmo. O Expresso actual peja-se com estes escritos DOlosos à imagem do seu director.
Aqui a coluna é mais reduzida. Enquanto acolá a bacoquice é de página inteira, aqui é de esquina de página e a fugir para a insignificância, mas como a figura que mete D.O. é também televisiva, de blog e de pública referência, merece atenção no mesmo tom.
D.O. tal como MST, entende tudo isto como uma vingança dos magistrados. "Quando, há dois anos, o Governo disse que iria retirar aos juízes que trabalhavam nos seus concelhos um injustificável subsídio de residência e lhes reduziu como a toda a função pública e aos políticos , o salário ..." é uma frase que mete dó.
Parte do pressuposto que os subsídios de residência são injustificáveis quando foi o próprio Governo quem os concedeu de acordo com negociações sindicais e que foram pacíficas durante anos a fio. De igual modo beneficiam desse subsídio os próprios membros do governo e em mais do dobro do valor. De resto, tal subsídio é entendido como um complemente salarial por causa do congelamento, durante anos, do vencimento.
Depois parte do pressuposto dado como assente que a redução foi equitativa quando foi exactamente por não o ser e por isso que a ASJP pediu acesso às contas dos ministérios que davam a entender que os governantes além do vencimento equiparável, ainda usufruíam de regalias variadas como cartões de crédito, telefone, carro etc etc.
Como se vê agora, tinham razão nessa reivindicação e na denúncia da aldrabice em que D.O. também incorre, mas tal não "interessa nada" para esta gente.
D.O. é de esquerda mas mete dó nestes assuntos que lidam com vencimentos de trabalhadores. D.O. ganha certamente mais a trabalhar do modo como se pode ler, para Balsemão, do que qualquer magistrado...e é por isso que pode escrever também bacoquices porque é isso que dele esperam os patrões.
Entretanto, para se entender como é que o anterior governo lidava com classes profissionais, esta notícia do Correio da Manhã de hoje é bem esclarecedora: os motoristas de suas excelências, às dúzias para os irem buscar ao meio dia, a casa, ganhavam mais que qualquer magistrado de primeira instância.
Este assunto não incomoda minimamente aqueles cujos escritos metem dó. São escândalos legais.
MST acha que no caso BPN se justificam todas as diligências e espanta-se que ainda não tenham termindo as "averiguações sobre a actuação dos dirigentes do banco", esquecendo que ainda esta semana tal assunto foi notícia.
O BPN é, para certos cronistas, o bode expiatório de todos os males dos políticos e nesse caso vale tudo, porque é "caso de polícia", como sabem os que de costume nada sabem.
Depois, cai em cima dos magistrados, o MST que afinal regressou aos escritos bacocos. Nega-lhes o direito e legitimidade de recorrerem aos tribunais para defenderem interesses salariais e denega-lhes o dever de participar a ocorrência de factos criminalmente relevantes de que tomem conhecimento.
Repare-se como o indivíduo escreve sobre "a queixa-crime" apresentada pela ASJP: "Depois de, com a ajuda dos seus colegas dos tribunais administrativos, terem obtido acesso a todos os documentos relativos a despesas e uso de cartões de crédito e telefones de membros do governo, a associação deduziu uma queixa-crime contra todos por suspeitas de utilização de dinheiros públicos para fins privados."
Repare-se na dupla ou tripla bacoquice: a primeira ao dizer que os "colegas dos tribunais administrativos" ajudaram, sem esclarecer que só os tribunais administrativos podem obrigar, intimando outras entidades a fornecer elementos que deveriam sê-lo e não foram.
MST nem se questiona acerca da "nega" do anterior governo em fornecer tais elementos que são simplesmente os relativos a despesas pagas por todos nós e que não são secretas e portanto devem ser prestadas contas das mesmas.
A ASJP só pediu "ajuda aos colegas" porque é esse o único modo de alguém obter elementos administrativos quando a administração, ilegalmente, os recusa a dar. E porque recusou? MST sabe muitissimo bem porquê, mas isso "agora não interessa nada".
A segunda bacoquice pegada reside na afirmação de que a ASJP "deduziu uma queixa-crime contra todos". Não adianta explicar-lhe, porque não entenderia apesar de ser formado em direito, o que significa tal "queixa-crime" e por isso passo.
A terceira bacoquice vem a seguir. Como a "inevitável Maria José Morgado" foi encarregada de investigar os crimes, "isto meus caros amigos, é sim uma abusiva utilização dos poderes judiciais para fins de vingança corporativa e nada mais que isso."
Portanto, ideias de estrita legalidade, objectividade, isenção, imparcialidade e independência, não encontram eco neste escrito bacoco. É tudo farinha do mesmo saco: vingança pura e simples contra os governantes que lhes reduziram os salários...e portanto o alvitre bacoco, a acrescentar aos outros, vem logo a seguir: "A drª Morgado, ao receber a queixa, deveria ter feito aquilo que faria tratando-se de uma queixa de um cidadão comum: dizer aos senhores juízes que ela não estava em condições de ser recebida."
Assim tal e qual, no subido saber jurídico deste escriba do Expresso que deve ganhar por mês, com estas bacoradas escritas mais que qualquer magistrado de última instância. E explica a razão jurídica para a recusa: "Porque não se pode pegar num monte de documentos de despesas de gabinete, com cobertura legal, e suspeitar, em abstracto, que todos os membros do governo..etc"
Parte logo da petição de princípio: "com cobertura legal" quando deveria saber que pode não haver cobertura legal tal como foi noticiado e denunciado e só por isso se fará inquérito, porque evidentemente se tal houver o escândalo fica por aí.
E continua a bacoquice ao escrever que a Drª Morgado deveria não receber a queixa, como se tal assunto, comunicado por quem é também jurista, pudesse ser assim arquivado como quem arquivou a participação pelo atentado ao Estado de Direito, no Verão de 2009.
Para reforçar esta girândola de bacoquices ainda tem o golpe de asa de uma ideia genial: se qualquer membro de governo pode ser suspeito destas coisas, também os juízes o podem ser e portanto, tal legitimaria o pedido aos mesmos de documentos de despesas, "todos os documentos de despesas dos juízes portugueses". Particulares, claro está e sem referência a qualquer cartão de crédito governamental ou oficial pago por todos nós. Despesas particulares, de contas particulares e de salários particulares, para averiguar crimes de peculato! É assim mesmo que aparece no escrito. Nem adianta muito comentar esta rematada bacoquice que coroa as demais como cereja em topo de bolo.
Quando ao escrito que mete D.O. é mais do mesmo. O Expresso actual peja-se com estes escritos DOlosos à imagem do seu director.
Aqui a coluna é mais reduzida. Enquanto acolá a bacoquice é de página inteira, aqui é de esquina de página e a fugir para a insignificância, mas como a figura que mete D.O. é também televisiva, de blog e de pública referência, merece atenção no mesmo tom.
D.O. tal como MST, entende tudo isto como uma vingança dos magistrados. "Quando, há dois anos, o Governo disse que iria retirar aos juízes que trabalhavam nos seus concelhos um injustificável subsídio de residência e lhes reduziu como a toda a função pública e aos políticos , o salário ..." é uma frase que mete dó.
Parte do pressuposto que os subsídios de residência são injustificáveis quando foi o próprio Governo quem os concedeu de acordo com negociações sindicais e que foram pacíficas durante anos a fio. De igual modo beneficiam desse subsídio os próprios membros do governo e em mais do dobro do valor. De resto, tal subsídio é entendido como um complemente salarial por causa do congelamento, durante anos, do vencimento.
Depois parte do pressuposto dado como assente que a redução foi equitativa quando foi exactamente por não o ser e por isso que a ASJP pediu acesso às contas dos ministérios que davam a entender que os governantes além do vencimento equiparável, ainda usufruíam de regalias variadas como cartões de crédito, telefone, carro etc etc.
Como se vê agora, tinham razão nessa reivindicação e na denúncia da aldrabice em que D.O. também incorre, mas tal não "interessa nada" para esta gente.
D.O. é de esquerda mas mete dó nestes assuntos que lidam com vencimentos de trabalhadores. D.O. ganha certamente mais a trabalhar do modo como se pode ler, para Balsemão, do que qualquer magistrado...e é por isso que pode escrever também bacoquices porque é isso que dele esperam os patrões.
Entretanto, para se entender como é que o anterior governo lidava com classes profissionais, esta notícia do Correio da Manhã de hoje é bem esclarecedora: os motoristas de suas excelências, às dúzias para os irem buscar ao meio dia, a casa, ganhavam mais que qualquer magistrado de primeira instância.
Este assunto não incomoda minimamente aqueles cujos escritos metem dó. São escândalos legais.
Aqui temos um sério candidato à sucessão de Pinto Monteiro e outro à de Cândida Almeida.Como vemos tantos alinhados pelo mesmo diapasão só pode significar que a Cosa está bem preocupada.Força Drª.Maria José Morgado,força juiz Carlos Alexandre.Andam por aí muitas Milus e muitos IGCPs à solta.
ResponderEliminarEste MST é retardado mental ou é pura ignorância?
ResponderEliminarQuanto ao DO é burro todos os dias e isto é apenas mais uma revanche por causa da Casa Pia mailo seu Pedroso.
nos anos 50 nas feiras do Alentejo, o meu compadre Zé, de etnia cigana, pacífico troca-burros
ResponderEliminarao ver entrar a GNR dizia em surdina
«já fizeram merda»
estes dois não sabem fazer mais nada
O que é incrível em Portugal é a escolha destes idiotas na qualidade de "comentadores políticos".
ResponderEliminarPor alminha de quem?
Cá para mim, apenas por uma. Uma razão que lhes cala todo o "antifassismo"- por endogamia.
Estes tipos são os endogamados. Para além de bacocos.
ResponderEliminarEste DO é abaixo de cão, mas em nada difere do jornal que o acolita. Surpreende-me que ainda há quem leia essa autentica montra de recados que é o Expresso.
ResponderEliminarem directo do congresso do psd oiço a jornalista anabela neves, em conversa com paula teixeira da cruz, falar da tal judicializacao da política. Fiquei a pensar se não haverá uma "estupidificacao do jornalismo" ?
ResponderEliminarTambém ouvi e vou comentar.
ResponderEliminarTambém ouvi.
ResponderEliminarMudei de canal,qual justiça?
Com tanta bacorada recuso-me a acreditar que aquele MST se tenha licenciado em Direito. O curso deve ter-lhe sido oferecido atendendo à sua ascendencia, pelo que se pode dedicar às bebedeiras... que são o seu desporto favorito.
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