"Continuamos sem responsabilizar os que gastam dinheiros públicos sem qualquer proveito", afirmou ao DN o presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP) indignado com os milhões de euros investidos em programas informáticos para o sistema judicial sem que se notem melhorias no funcionamento dos serviços. O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) insurge-se, por seu lado, contra as constantes alterações de que é alvo o sistema informático da Justiça, e pede "mais respeito pelo dinheiro dos contribuintes".
O juiz António Martins quer saber a propósito da notícia ontem avançada pelo DN sobre a intenção do Ministério da Justiça (MJ) de instalar uma plataforma informática única para todo o judiciário, desde os tribunais aos registos e notariado -, para onde foram, afinal, os milhões aplicados nos últimos seis anos nos Citius, nos Citaf e em todos os outros programas informáticos que custaram dinheiro aos portugueses sem que, na realidade, tenham contribuído para melhorar o sistema de justiça. "Quem tomou as decisões. Para onde foi o dinheiro? Dizem que a responsabilidade é política? Eu não sei se será só política", considerou o juiz desembargador em declarações ao DN.
Comentando depois a notícia, António Martins considerou "redutor" destacar-se apenas o controlo sobre a produtividade dos tribunais. "A ASJP está também a dar o seu contributo para o plano de ação para a justiça na sociedade de informação e, neste momento, procede-se ao levantamento de todas as necessidades do sistema. Pretende-se ir mais além do que o controlo da eficácia", explicou. O bastonário António Marinho e Pinto critica as constantes alterações de que estão a ser alvo os vários programas informáticos do setor judiciário. "Parece que todos os governos querem deixar a sua marca na informática dos tribunais e isso não ode ser. O que peço é que haja mais respeito pelo dinheiro dos portugueses", disse em declarações ao DN.
Conforme noticiou ontem o DN, o MJ está a preparar uma plataforma informática única, para todo o judiciário, que ditará o fim de várias aplicações que custaram milhões sem qualquer proveito.
Licínio Lima Diário de Notícias 19-03-2012
O título do postal inaugura uma série que regularmente aqui aparecerá. É plagiado de uma outra série que a revista francesa L´Éxpress dedicava a entrevistas longas com personalidades destacadas socialmente, nos anos setenta e seguintes.O juiz António Martins quer saber a propósito da notícia ontem avançada pelo DN sobre a intenção do Ministério da Justiça (MJ) de instalar uma plataforma informática única para todo o judiciário, desde os tribunais aos registos e notariado -, para onde foram, afinal, os milhões aplicados nos últimos seis anos nos Citius, nos Citaf e em todos os outros programas informáticos que custaram dinheiro aos portugueses sem que, na realidade, tenham contribuído para melhorar o sistema de justiça. "Quem tomou as decisões. Para onde foi o dinheiro? Dizem que a responsabilidade é política? Eu não sei se será só política", considerou o juiz desembargador em declarações ao DN.
Comentando depois a notícia, António Martins considerou "redutor" destacar-se apenas o controlo sobre a produtividade dos tribunais. "A ASJP está também a dar o seu contributo para o plano de ação para a justiça na sociedade de informação e, neste momento, procede-se ao levantamento de todas as necessidades do sistema. Pretende-se ir mais além do que o controlo da eficácia", explicou. O bastonário António Marinho e Pinto critica as constantes alterações de que estão a ser alvo os vários programas informáticos do setor judiciário. "Parece que todos os governos querem deixar a sua marca na informática dos tribunais e isso não ode ser. O que peço é que haja mais respeito pelo dinheiro dos portugueses", disse em declarações ao DN.
Conforme noticiou ontem o DN, o MJ está a preparar uma plataforma informática única, para todo o judiciário, que ditará o fim de várias aplicações que custaram milhões sem qualquer proveito.
Licínio Lima Diário de Notícias 19-03-2012
O tema de hoje é a informática dos tribunais que durante estes anos foi sempre o parente pobre dos sistemas telemáticos, sempre atrás do que outros órgãos de soberania escolheram e adoptaram. Dinheiro para eles nunca faltou. Dinheiro para os outros também não. O que faltou foi outra coisa: qualidade e respeito.
A este propósito, o ex-governante José Magalhães, suposto conhecedor de sistemas informáticos, ainda que em modo diletante, tem muitas contas a prestar. Uma delas, talvez a mais importante e essencial é perceber o seu papel e dos seus conhecimentos próximos ou mesmo familiares na trama dos sistemas que foram gizados ou pretensamente aperfeiçoados durante o seu consulado no ministério da Justiça.
É essencial porque fundamental para se perceber porque é que os tribunais não sairam da cepa torta dos SITAF´s e dos Citius. É importante para se saber se José Magalhães é uma pessoa séria, para além da dúvida razoável...
o pinóquio actuava ao som do samba
ResponderEliminar«meu Deus mas para que tanto dinheiro,
dinheiro só p'rá gastar»
O Antonio Martins é um homem de valor,já o desmonstrou em directo na sic noticias quando acusou a maçonaria do soares de ser a grande responsavel por isto.
ResponderEliminarEscreveu uma cronica no cm sobre as infiltrações da opus dei e da maçonaria.
Sempre ao longo do tempo se tem batido contra seja quem for da escumalha politica.
Tivessem os 90% dos juizes em Portugal os culhões que ele tem e Portugal era uma nação completamente diferente.
E é Português de gema...