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sexta-feira, maio 04, 2012

O caso BPN e a corrupção endémica de alguns políticos

O Diário de Notícias de hoje destaca a intervenção de alguns conhecedores do caso BPN, ontem no debate que decorreu no Auditório do jornal.

O advogado Arnaldo Homem Ribeiro que representa clientes lesados pelo banco disse que " Os portugueses estão a ser sacrificados para cobrir os prejuízos provocados por uma quadrilha de gente da política." 
E mais: "O caso BPN tem ligações muito fortes com o caso Freeport. Enquanto não formos transparentes no financiamento dos partidos, a corrupção não acaba."

Nuno Melo, um dos que mais sabe sobre o caso e cujas intervenções brilhantes na primeira comissão parlamentar sobre o caso foram reveladoras diz que " a comissão de inquérito à gestão, supervisão e nacionalização do BPN em 2009, descobriu mais em três meses do que a própria investigação criminal e o Banco de Portugal, com competências e meios na matéria."

Nuno Melo explicou de modo simples e resumido o que está em jogo neste caso:
"o que esteve em causa foi a utilização de veículos de três entidades BPN Cayman, BPN IFI e Banco Insular ( BI) para conceder empréstimos camuflados, ocultar prejuízos, justificar casos de mora." (...) "Através de uma série de audições, fiz um esquema onde tinha os mandantes: seis; os executantes:quatro; quem criou as offshores:uma entidade; quem trabalhava nessa entidade: três pessoas; quem tinha conhecimento das offshores; quem fez a contabilidade do BPI; papel do Banco de Portugal..."

Portanto temos, segundo Nuno Melo, conhecimento do núcleo duro do "caso de polícia" que foi o BPN de Oliveira e Costa. Dias Loureiro, antigo conselheiro de Estado, amigo de Cavaco é suspeito deste caso.
Sobre o Freeport já sabemos muito bem quem é o principal suspeito...
Portanto: por que espera a Justiça?

21 comentários:

  1. Eu faço sempre a mesma pergunta José.
    Qual justiça?

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  2. "Portanto: por que espera a Justiça?"

    Essa "gaja", anda pelas ruas da amargura!

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  3. É só um "suponhamos", Karocha. Embora haja quem a veja rastejante - penso eu de que!

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  4. Carlos
    Eu não vejo a "gaja" por ai, nem mesmo rastejante!!!

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  5. Carlos

    Pois!!!
    Como diz o meu rapaz mais novo, "é a vida tem prazeres e desprazeres" !

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  6. Pois, pois!...há que aproveitar os primeiros, até ao tutano. É o meu lema.

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  7. Como a Karocha já observou, sou um pouco nabo nesta liguagem de "mandarim informático".
    Se é só, para mandar um sorriso, basta a foto.

    P.S.: permita-me: tem um sorriso enigmático e que me faz lembrar um célebre quadro.

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  8. Carlos
    Para o José não se zangar connosco,eu li mal o post ou estão a dar a entender que o BPN está ligado ao Freeport?!

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  9. José, um momento se f. f.

    O que é bom, sempre acaba. Ok, já ganhei o dia!

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  10. O soviete dos funcionários semi-analfabetos do MP está a tratar do asunto. Aguardam-se novidades lá para 2050..

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  11. Tal como diz o juiz Rangel ( enfim é o que há...) "A Justiça não pode fazer tudo".

    Antes da Justiça houve o BdP e a comissão de inquérito.

    O DCIAP continua como dantes: quartel general perto do Rato.

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  12. Até Outubro teremos disto. Depois logo se verá.
    Quando Cavaco sair da presidência vai descobrir-se que a casa que comprou no Algarve fica perto da de outros figurões do BPN...

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  13. Se fosse só a tribo da coelha Carlos!

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  14. Mesmo que a quadrilha, hipotéticamente fosse parar ao Grilhó, ou iriam de férias para casa (provavelmente para a Aldeia da Coelha ) ou seria um Xelindró, refinado, com Biblioteca e refeições encomendadas ao Gambrinus, qual Carlos cruz quando foi dentro.

    Gente fina... é outra coisa.

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  15. Street

    O Gambrinus já não é o que era :-)))

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