O Diário de Notícias de hoje destaca a intervenção de alguns conhecedores do caso BPN, ontem no debate que decorreu no Auditório do jornal.
O advogado Arnaldo Homem Ribeiro que representa clientes lesados pelo banco disse que " Os portugueses estão a ser sacrificados para cobrir os prejuízos provocados por uma quadrilha de gente da política."
E mais: "O caso BPN tem ligações muito fortes com o caso Freeport. Enquanto não formos transparentes no financiamento dos partidos, a corrupção não acaba."
Nuno Melo, um dos que mais sabe sobre o caso e cujas intervenções brilhantes na primeira comissão parlamentar sobre o caso foram reveladoras diz que " a comissão de inquérito à gestão, supervisão e nacionalização do BPN em 2009, descobriu mais em três meses do que a própria investigação criminal e o Banco de Portugal, com competências e meios na matéria."
Nuno Melo explicou de modo simples e resumido o que está em jogo neste caso:
"o que esteve em causa foi a utilização de veículos de três entidades BPN Cayman, BPN IFI e Banco Insular ( BI) para conceder empréstimos camuflados, ocultar prejuízos, justificar casos de mora." (...) "Através de uma série de audições, fiz um esquema onde tinha os mandantes: seis; os executantes:quatro; quem criou as offshores:uma entidade; quem trabalhava nessa entidade: três pessoas; quem tinha conhecimento das offshores; quem fez a contabilidade do BPI; papel do Banco de Portugal..."
Portanto temos, segundo Nuno Melo, conhecimento do núcleo duro do "caso de polícia" que foi o BPN de Oliveira e Costa. Dias Loureiro, antigo conselheiro de Estado, amigo de Cavaco é suspeito deste caso.
Sobre o Freeport já sabemos muito bem quem é o principal suspeito...
Portanto: por que espera a Justiça?
Eu faço sempre a mesma pergunta José.
ResponderEliminarQual justiça?
"Portanto: por que espera a Justiça?"
ResponderEliminarEssa "gaja", anda pelas ruas da amargura!
Carlos
ResponderEliminarEssa "gaja" existe?
É só um "suponhamos", Karocha. Embora haja quem a veja rastejante - penso eu de que!
ResponderEliminarCarlos
ResponderEliminarEu não vejo a "gaja" por ai, nem mesmo rastejante!!!
...é a vida!
ResponderEliminarCarlos
ResponderEliminarPois!!!
Como diz o meu rapaz mais novo, "é a vida tem prazeres e desprazeres" !
Pois, pois!...há que aproveitar os primeiros, até ao tutano. É o meu lema.
ResponderEliminar:-)))
ResponderEliminarComo a Karocha já observou, sou um pouco nabo nesta liguagem de "mandarim informático".
ResponderEliminarSe é só, para mandar um sorriso, basta a foto.
P.S.: permita-me: tem um sorriso enigmático e que me faz lembrar um célebre quadro.
Carlos
ResponderEliminarPara o José não se zangar connosco,eu li mal o post ou estão a dar a entender que o BPN está ligado ao Freeport?!
Muito obrigada Carlos!
ResponderEliminarJosé, um momento se f. f.
ResponderEliminarO que é bom, sempre acaba. Ok, já ganhei o dia!
O soviete dos funcionários semi-analfabetos do MP está a tratar do asunto. Aguardam-se novidades lá para 2050..
ResponderEliminarTal como diz o juiz Rangel ( enfim é o que há...) "A Justiça não pode fazer tudo".
ResponderEliminarAntes da Justiça houve o BdP e a comissão de inquérito.
O DCIAP continua como dantes: quartel general perto do Rato.
Até Outubro teremos disto. Depois logo se verá.
ResponderEliminarQuando Cavaco sair da presidência vai descobrir-se que a casa que comprou no Algarve fica perto da de outros figurões do BPN...
É a tribo da coelha!
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarComprou, ou permutou?
Se fosse só a tribo da coelha Carlos!
ResponderEliminarMesmo que a quadrilha, hipotéticamente fosse parar ao Grilhó, ou iriam de férias para casa (provavelmente para a Aldeia da Coelha ) ou seria um Xelindró, refinado, com Biblioteca e refeições encomendadas ao Gambrinus, qual Carlos cruz quando foi dentro.
ResponderEliminarGente fina... é outra coisa.
Street
ResponderEliminarO Gambrinus já não é o que era :-)))