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terça-feira, setembro 18, 2012
Soares, sempre o mesmo.
Em finais de 1973 a Inglaterra estava como a notícia anuncia: crise económica grave e que se prolongou por mais uns anos até chegar Margaret Thatcher. Quem mandava então na Inglaterra? A Esquerda socialista, com os sindicatos à cabeça.
Nesse mesmo ano nascia o PS português, de esquerda genuína e marxista cujo socialismo demorou um bocado a ser metido na gaveta. Rui Mateus é um dos fundadores. Proscrito.
Por cá, em 1975, no O Jornal escrevia um tal Batista Bastos que entendia dar um recado a Mário Soares que dissera que o PS era o maior partido português: O tal Batista Bastos dizia-lhe "olhe que não! Olhe que não!..." e repenicava o seu desejo dali a poucos meses impresso na Constituição: Portugal seria uma república a caminho do socialismo e da sociedade sem classes.
Muitos esquerdistas, depois disso, reciclaram-se no PS, um partido de poder, como se pode ler aqui:
Em finais dos anos setenta, o socialismo português era assim: não se toca no socialismo comunizante da Constituição de 76 e não se toca na Economia nacionalizada. O espectro da Inglaterra de 1973 nada lhes dizia.
Nessa altura, o PS propunha-se mudar o país em dez anos. Como?
Assim: na "mosch" com então se dizia. Perante o espectro da fome que alastrava no país devido à magnífica governação deste indivíduo e do seu partido, a qual obrigou o país a estender a mão e a hipotecar a sua soberania ao estrangeiro, com a entrada do FMI, Mário Soares fugiu em frente e em 1986 acabou presidente da República, mesmo depois de levar uns calduços da populaça comunista. Os quais acabaram por votar no indivíduo. E porquê?
Por isto, muito simplesmente:
Mário Soares, sempre que precisa de apoio popular tem um segredo: faz-se humilde e amigo dos pobres e basta a palavra socialismo ou esquerda para fazerem o resto.
Em Portugal, o partido Socialista só tem os vontantes que tem por causa disto. Somente isto: uma intrujice, um embuste e uma mentira.
Mário Soares é dos maiores burgueses que podem existir; um epicurista; um bon-vivant; um incompetente que alardeia ignorância de línguas estrangeiras, de dossiers com assuntos fastidiosos e o mais que se pode imaginar.
No entanto, para ganhar eleições ou exercer influência como agora, basta-lhe a velha receita: esquerda, pobres, neoliberalismo execrado e já está!
Ainda não houve ninguém que lhe mostrasse o exemplo inglês...
Bravo.
ResponderEliminarSimples e é apenas isto.
Mas ninguém lhe faz frente.
ResponderEliminarQue gozo me dava que a sua fundação encabeçasse a lista das fundações a perderem os apoios estatais!
se este gajo é o pai da pátria, eu sou órfão. a minha é o local onde vivo.
ResponderEliminarna minha chafarica estiveram como obreiros 3 dos fundadores do ps. o único próximo do boxexas saiu do país como funcionário público e voltou como emigrado político. os outros dois mandavam-no barda.....
politicamente foi fabricado pelo carlucci quando se preparava para ser 2ª edição do Kerenski.
consta que pediu a um secretário para resumir um assunto. este que o conhecia muito bem apresento uma folha A4 a 2 espaços. teve que reduzir a 1/2 e ficou espantado ao ouvir em público o que escrevera.
a meu ver falta-lhe dignidade, coerência; sobra-lhe ignorância, incompetência e por aí fora.
o que ouvi em privado vai muito para além do que digo
Essa fórmula mágica só funciona com o apoio mediático de quem o pode dar. Não creio que tenha a simpatia ou o respeito da maioria dos portugueses. As televisões é que partem do princípio que sim. E fazem de um medíocre burgesso um senador (da democracia).
ResponderEliminarE que não haja ninguém que lhe faça frente, só se compreende se quem lha puder fazer esteja com o rabo mutuamente entalado...
Mário Soares mais não é que sempre foi: um demagogo, um bandalho. Afinal, para que serve a fundação dele senão para alardear o fátuo da sua vaidade, inútil como sempre todas as caganças. Não se percebe porquê lá se derrete tanto dinheiro e depois vá de roubá-lo a quem honestamente o ganha! Noutro dia, pena foi os manifestantes frente à assembleia da república lhe não tivessem ateado o fogo, é outro sorvedouro inútil de dinheiro, que fazem os deputados?!, hoje soube que o presidente da câmara cá do burgo, um pinga-amor sempre a saltar de jovens amantes, lá pôs a sua actual novidade — a deputada! —. Uns filhos da puta, criados na escola deste Mário Soares que fez a “merda” que hoje é Portugal.
ResponderEliminarEpa..mas porque razão o outro em vez de se imolar, não se pôs á Coca e não pregam uns balázios nos C###OS desta gente.
ResponderEliminarIsto só lá vai com um curso avanço para Snippers de 1ª.
Ah...e a familia tem que pagar a bala depois.
A ver se gostam
« Sob o governo de Guterres [...] os cofres do estado abriram-se generosamente para a Fundação Mário Soares. Instalada num edifício camarário, recebia 7 500 contos anuais do governo para arrendar um gabinete a Soares (a que este tem direito como ex-presidente). O Ministério do Ambiente [sabemos quem era o ministro?] atribuiu-lhe 300 mil contos para uma nova sede; só o partido «Os Verdes» questiounou a relação entre a Fundação Mário Soares e o meio ambiente. No final de 2001, através do ministro da Cultura, Augusto Santos Silva, recebeu 6 000 contos só para digitalizar os arquivos [umas jóias guardadas: documentos inéditos do G.O.L. dos anos 1910-34]. Durante cinco anos, Soares obteve do estado, para a fundação, 752 807 contos.
ResponderEliminar[...] Após dois mandatos, quase octogenária, Maria Barroso ficou dispensada da presid~encia da Cruz Vermelha pelo ministro da Defesa, paulo Portas. Gerou-se polémica de alta densidade, como se o domicílio dos Soares fosse a nação inteira.»
J. Freire Antunes, Os Espanhóis e Portugal, 1.ª ed., Oficina do Livro, [Lisboa], 2003, 521, passim.
« [...] O tal Soares aqui deu o espectáculo da sua mediocridade, da sua demagogia parva, e andou no meio da praticamente total abstenção dos portugueses, a fazer gestos vãos e gafes valentes, com alguma audiência da esquerda, e o necessário amparo oficial. Aí a imprensa apresenta a viagem como extraordinário êxito de um estadista... etc. etc.. Seria necessário ler a daqui para ver como foi...»
ResponderEliminarRio, 4.I.77. Carta do Professor Marcello Caetano ao Autor.
Joaquim Veríssimo Serrão, Correspondência com Marcello Caetano: 1974-80, 2. ed., Bertrand, Venda Nova, 1995, XXXV (p. 73).
Bic Laranja:
ResponderEliminarVou aproveitar para colocar na página principal.
« Encontrava-me embrenhado nos problemas da Guerra do Biafra, passando por S. Tomé, semanlmente, centenas de jornalistas de todo o Mundo, quando recebi um telegrama anunciando-me que havia sido fixada residência na Ilha ao Dr. Mário Soares.
ResponderEliminarCompletamente alheado da política metropolitana, fiz tudo quanto em mim cabia para que a decisão fosse revogada. Vim a Lisboa e tive então o meu primeiro e único desentendimento com o Professor Salazar. Durante três longas horas defendi a tese de que o Dr. Mário Soares era uma pessoa extremamente simpática mas que no campo político não tinha qualquer relevância, que eu soubesse.
O Professor Salazar respondia-me que quem estava enganado era eu pois o Dr. Mário Soares o que queria era ser Chefe..
Interrogo-me hoje sobre a profecia do Professor Salazar.»
Cor. Silva Sebastião, Gov. de São Tomé e Príncipe 1963-1970, «A Fixação de residência em São Tomé do Dr. Mário Soares», in Paradela de Abreu (coord.) et al., Os Últimos Governadores do Império, Neptuno, Lisboa, 1994, p. 132.
Obrigado, mas não era caso. Meras curiosidades.
ResponderEliminarCumpts.