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terça-feira, dezembro 11, 2012

Freitas do Amaral em 1985, antes de ser ministro de Sócrates...

Freitas do Amaral em finais de 1985 publicou um pequeno livro de 196 páginas que intitulou Uma solução para Portugal e que dedicou a "todos os portugueses, pensem ou não como eu".
Como escreveu no prefácio, " este livro contém a análise das principais áreas negativas da nossa existência colectiva, a tentativa de determinação das causas que têm impedido a desejável melhoria das condições de vida dos Portugueses, e a apresentação de propostas de solução".

Deixo aqui  páginas desse livro, particularmente algumas  em que o autor procura explicar as "causas desta situação", ou seja do Estado a que então chegáramos.

Freitas do Amaral quando fala em público em conferências continua a saber o que diz. O problema, como denotou aquando da aceitação do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, tecendo-lhe depois elogios, mesmo sabendo o que se passou com a licenciatura, é que Freitas do Amaral não consegue mostrar um carácter convincente. Depois dos elogios rasgados, repetidos e repenicados, veio a ressaca e Freitas do Amaral, num golpe de rins para a verdadeira natureza do problema, lá entendeu que afinal o culpado da nossa crise tinha sido aquele que o escolheu para ministro. E disse-o publicamente e sem vergonha. Aqui foi comentado.
Provavelmente esse carácter dúctil e o medo dos comunistas tiraram-lhe a presidência da República em 1986.  Repito no entanto que não sei se teria feito um bom lugar, tendo alguns tenentes tipo Proença de Carvalho a salivar pelo poder como nunca até então.

Mas ainda assim vale a pena ler o que Freitas do Amaral escreveu em 1985...




3 comentários:

  1. nunca o consegui compreender antes e depois do 25.iv
    há quem pense que seria ele o lambe-botas de Marcelo por ter feito o mesmo ao sôzé fugitivo.

    teóricos são todos;
    o pior é a praxis

    se fosse o outro Marcelo dava-lhe nota 8 em 20 porque sou muito generoso

    '-posso dizer o que acho?
    -sim, mas fala baixo!'

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  2. Outro culpado. Ele próprio, não sabe o que é, politicamente falando
    Já deu para perceber, este país continua mal frequentado.

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  3. Se tivesse sido eleito, teria sido um criado de Cavaco Silva.

    Freitas é um típico vira-casacas, um graxista. Começou da direita mais conservadora e acabou à esquerda do PS. Enfim...

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