Liliana Melo ficou sem sete dos seus dez filhos há sete meses. Por ordem do Tribunal de Sintra, as crianças, com idades entre os seis meses e os sete anos, foram sujeitas à medida de protecção de menores mais extrema: dadas à confiança para adopção, perdendo todos os vínculos parentais para sempre.
A sentença determinou que as filhas mais velhas ainda menores, na altura com 16 e 11 anos, ficassem com os pais. Mas o tribunal entendeu que a menor de seis meses, os gémeos de dois anos e os irmãos de três, cinco, seis e sete anos estavam em risco, e resolveu retirá-los de casa.
No processo, não há qualquer referência a maus-tratos físicos ou psicológicos ou a outro tipo de abusos. Na sentença, a que o SOL teve acesso, considera-se mesmo que há laços de afectividade fortes na família e refere-se que as filhas mais velhas têm sucesso escolar e estão bem integradas no seu ambiente social. A decisão do Tribunal de Sintra sustenta-se nas dificuldades económicas da família e no facto de a mãe ter desrespeitado o acordo de promoção e protecção de menores ao recusar-se a laquear as trompas.
Tribunal determinou laqueação de trompas.
Esse acordo – proposto pelas técnicas da Segurança Social e homologado pelo juiz – obrigava os pais a tomar uma série de medidas, entre as quais realizar uma operação para não poderem ter mais filhos.
Esta história, mais um fait-divers, gerou escândalo, polémica e os habituais comentários contra os tribunais, contra os poderes do Estado etc etc.
Aparentemente estávamos perante mais um caso de jacobinismo ao contrário. Desta vez a defesa da mãe a quem tiraram os filhos gerou a simpatia da comunidade, assim num instante que leva a ler uma frase numa notícia: "Tribunal tira sete filhos a mãe que se recusou a laquear as trompas".
Se fosse assim tal e qual, talvez houvesse razão para indagar um pouco mais sobre os porquês, mas os comentadores habituais, sabem tudo e de mais alguma coisa e por isso até as forças políticas ( o PS, imagine-se!) querem saber o que se passou, embora a miríade de artures baptistas da silva que pulula nos media já tivesse sentenciado o veredicto contra quem decidiu.
Parece que foi isto, tirado daqui:
Nota de esclarecimento sobre a sentença e o despacho proferidos no processo n.º 8867/05.TMNST
da 2 secção do Juízo de Família e Menores do Tribunal de Sintra
da 2 secção do Juízo de Família e Menores do Tribunal de Sintra
Face às notícias que têm sido veiculadas
na imprensa e em articulação com a Sra. juíza presidente do Tribunal da
Comarca da Grande Lisboa Noroeste, presta-se o seguinte esclarecimento
sobre as decisões proferidas no âmbito do processo de protecção e
promoção de menores n. 8867/05.5TMNST.
Este esclarecimento público, dada a
matéria em causa e a natureza dos interesses envolvidos, tem natureza
excepcional, tendo sido determinado face à relevância do assunto e à
necessidade de repor a verdade dos factos.
O processo identificado supra é um processo de promoção e protecção de menores instaurado no ano de 2005.
Desde 2007 que o acompanhamento da
situação da família em causa concentrou esforços no sentido de se evitar
uma situação de separação entre a mãe e os filhos.
Em Junho de 2009, em conferência
destinada à obtenção de acordo de promoção e protecção de cinco menores,
foi homologado um acordo estabelecido entre os progenitores dos menores
em risco, o Procurador da República, a técnica da ECJ e uma responsável
do programa "Escolhas", através do qual, com o objectivo de evitar a
separação das crianças do seu ambiente familiar, os pais assumiram,
voluntariamente vários compromissos.
Entre esses compromissos a mãe dos
menores obrigou-se a fazer prova do seu acompanhamento no hospital
Fernando Fonseca, no âmbito do seu processo de laqueação de trompas.
Como resulta do compromisso assumido,
não foi a decisão judicial que obrigou a mãe dos menores a submeter-se a
qualquer tratamento ou cuidado médico. A laqueação de trompas foi algo
que a mãe havia já aceitado voluntariamente fazer, no âmbito do
acompanhamento médico relativo ao planeamento familiar.
Em Maio de 2012 foi proferida decisão
que aplicou várias medidas de promoção e protecção a nove menores
considerados em risco, entre as quais determinou, relativamente a sete
deles, a medida de confiança a instituição para futura adopção. Esta
decisão, que refere que a mãe efectivamente não procedeu à laqueação das
trompas (o que traduziu uma violação de um compromisso assumido em
acordo de promoção e protecção), não determinou a confiança dos menores a
uma instituição por essa razão. A decisão foi tomada em virtude da
incapacidade dos progenitores em garantir às crianças condições de vida
minimamente adequadas, pelo que estas se encontravam em perigo.
O tribunal analisou a situação das
diversas crianças e, relativamente àquelas em que era viável continuarem
aos cuidados da progenitora, decidiu nesse sentido, impondo algumas
condições, nenhuma das quais passava pela laqueação de trompas ou por
deixar de gerar filhos.
Após a decisão que aplicou as medidas de
confiança a sete das crianças em causa a progenitora deu novamente o
seu acordo para ser seguida em consultas de planeamento familiar, o que
não lhe foi imposto, antes aceite por si.
asjp.pt | 25-01-2013
Este caso que foi apresentado como uma aberração até pode ter contornos que obrigam a uma reflexão. Porém, o jornalismo que o apresentou como tal merece uma reflexão maior ainda porque já ultrapassa a questão do quem é para bacalhau basta. É agora uma questão de pura e simples cretinice. Mais uma e que tem reflexos importantes na sociedade e em certas instituições em particular, como os tribunais. Não sendo instituições perfeitas, a maioria da população instigada por esta matilha dos fait-divers, jornalistas de meia-tijela, não acredita nos tribunais e desconfia da justiça de modo que em sondagens os juízes aparecem no fundo da tabela da confiança pública nas instituições. Muito por causa deste jornalismo e destes jornalistas que não têm nome, porque será irrelevante, mas têm contribuído de maneira decisiva para a deslegitimação de um poder do Estado que existe para protecção das pessoas. O jornalismo caseiro, ignorante e atrevido não respeita regras elementares para informar. Neste caso, a informação passava pela análise da decisão e a vista ao processo e ponderação com quem sabia o que se tinha passado, sobre a notícia concreta se de facto havia notícia.
Fazer leads ou títulos de notícia ou cachas ou parangonas de primeira página com desinformação é digno de um jornalismo cretino, medíocre e perigoso, até para uma democracia.
Os tribunais deveriam ter esclarecido logo o assunto, mas provavelmente ninguém se sentiu responsabilizado para tal efeito. As consequências, porém, atingem todos os profissionais do foro e com prejuízo para toda a gente.
Os jornalistas, esses, passam por estes fenómenos como se nada fosse com eles, ou elas, particularmente. É incrível.
José
ResponderEliminarE a filha da Adelaide Ferreira, 14/15 anos vai ficar no limbo???
São os pseudojornalista, a fazerem o que lhe mandam, e a manipular a opinião pública.
ResponderEliminarNo mínimo que fossem imparciais.
Parecem abutres.
Não merecemos mais.
José,
ResponderEliminarParabens pelo texto. É esclarecedor porque articula bem o problema em causa.
De facto é um "problema" que resvala rápidamente para clamores populares.
Os jornalistas como pessoas que deveriam ser bem formadas e formadores de todos os outros não têm desculpa.
A Adelaide Ferreira para mim não existe como caso a tratar.
ResponderEliminara sarjeta é o lugar de eleição do jornalismo caseiro.
ResponderEliminareste é apenas um do inúmeros casos em que se procura desinformar
e brincar estupidamente com orgãos de soberania.
nunca se toca nas mentiras e na estupidificação da esquerda sagrada. os galambas, zorrinhos e anacletos são deuses com assento no Olimpo.
os assuntos sérios há muito que emigraram.
resta o argumentum baculinum.
ou sentar-lhe as nalgas destapadas numa colmeia em época de crise
Esse Galamba é perturbado.
ResponderEliminarMas o que é certo é que o caso é muito grave. E a decisão foi avalizada por um juiz com base numa informação técnica da área social. Como é possível? Pelo conhecimento sumário que tenho do caso, parece-me uma decisão absurda.
ResponderEliminarNão me parece. Só o seria se a decisão de retirar os filhos assentasse exclusivamente no facto de a mãe recusar a laqueação das trompas. Mas não foi isso que sucedeu, apesar de o jornalismo caseiro dar a ideia de que foi.
ResponderEliminarMas a nota do Tribunal também não é nada esclarecedora.
ResponderEliminarPosso estar enganado, mas isto são decisões tomadas por meninos(as)que nasceram e cresceram em famílias sem dificuldades e que ainda não passaram pela maternidade/paternidade.
Por mim tenderia a colocar a questão na assistência social. Os relatórios da AS são essenciais para as decisões judiciais e muitas vezes o que acontece é um fenómeno esquisito:os juízes ( as juízas porque são quase a maioria) decidem de acordo com os relatórios sociais que por sua vez são elaborados no pressuposto de que a decisão é...dos juízes.
ResponderEliminarSe fosse as assistentes sociais ( mais de 90%) a decidir a coisa funcionava de modo diferente, se calhar.
Os/as juízes a meu ver fazem como o Pilatos...lavam muitas vezes as mãos das decisões baseados nos pareceres da Seg Social e isto é muito perigoso a meu ver.
E falo do que sei.
Completamente de acordo.
ResponderEliminarEssas malucas é que andam a tirar os filhos aos pais.
E são umas idiotas que chegam a fazer relatórios onde justificam a medida pelo facto do "progenitor não ter um projecto de vida para os filhos" (sic contado por uma advogada).
As assistentes sociais ou pecam por excesso ou por omissão. Não há meio termo. Isto é uma vergonha para uma sociedade que se quer avançada. Prefere-se dar dinheiro para salvar a banca privada mas, quando se trata de ajudar à maternidade não há dinheiro. Pelo que me parece as crianças eram tratadas com amor e carinho. Estes meninos e estas meninas que usam a toga continuam a estar muito afastados da realidade. Não seria muito melhor e mais correcto ajudar esta familia a viver com dignidade e a ter os meios necessários para poder tratar dos filhos ? Será que eles estão melhor institucionalizados ? Não creio. Esta hipocrisia enoja-me e faz-me sentir mal.
ResponderEliminarAs assistentes sociais pensam como os jornalistas e estes pensam como os juízes e as juízas. Sem tirar nem pôr. Como é que um juiz põe sequer a hipótese de um 'compromisso' de esterilização? Isto é fascista, fascista suave, mas se lerem os comentários dos leitores do jornal vêem como pacatos e descerebrados cidadãos defendem a eugenia, a eliminação de marginais, a expulsão dos que parecem estrangeiros. Fascismo declarado, de taxista. A lógica da legalização do aborto, da pena de morte, da eutanásia, da eugenia é a mesma, sempre. Um juiz admitiu esterilização compulsiva, o ministro das finanças japonês desejou a morte dos doentes terminais.
ResponderEliminarIsto é uma confissão:
ResponderEliminar«Em Junho de 2009, em conferência destinada à obtenção de acordo de promoção e protecção de cinco menores, foi homologado um acordo estabelecido entre os progenitores dos menores em risco, o Procurador da República, a técnica da ECJ e uma responsável do programa "Escolhas", através do qual, com o objectivo de evitar a separação das crianças do seu ambiente familiar, os pais assumiram, voluntariamente vários compromissos.
Entre esses compromissos a mãe dos menores obrigou-se a fazer prova do seu acompanhamento no hospital Fernando Fonseca, no âmbito do seu processo de laqueação de trompas.»
Num acordo em que entra um Procurador da República a mãe obrigou-se a fazer esterilização. Isto não é conversa de jornalista, é a confissão do tribunal de Sintra. Não acontece nada a esse procurador de belzebu?
Nem de propósito. Reparei agora que a pergunta que no Púbico se está a fazer aos leitores é a seguinte: quantos filhos se pode ter? Assim, num país que não sairá da situação em que se meteu nas próximas décadas, precisamente por causa da brutal quebra demográfica. É um país de doidos. Mesmo sem as ladroagens socretinas nós teríamos um sério problema. Porque o problema parece financeiro e é económico, parece económico e é demográfico, parece demográfico e é moral. A ética republicana, a tal que se confunde com a lei, acabou com a moral. Temos um problema, bicudo, muito bicudo.
ResponderEliminar(...)esta decisão, que refere que a mãe efectivamente não procedeu à laqueação das trompas (o que traduziu uma violação de um compromisso assumido em acordo de promoção e protecção)"
ResponderEliminarViolação de um compromisso???? Não há compromissos possíveis em tal matéria - a laqueação de trompas.
Não tenho competências (nem conhecimentos, de facto nem de direito) para pôr em causa a decisão do tribunal, até porque não li o texto da decisão, mas este esclarecimento não me parece que esclareça (passo a redundância) grande coisa. Ou estarei a ler mal?
ResponderEliminarMas, já agora… A senhora aceitou submeter-se voluntariamente à laqueação das trompas? De quanto tempo dispôs (ela, o marido e “confidentes” próximos) para pensar e aceitar isto? Quem e porquê fez esta proposta? Os outros meios mais “clássicos” para evitar gravidezes indesejadas (pílula, abstinência da prática sexual durante os “3” dias férteis do ciclo menstrual, uso de preservativo nesses dias férteis) falharam porquê?
“A decisão foi tomada em virtude da incapacidade dos progenitores em garantir às crianças condições de vida minimamente adequadas, pelo que estas se encontravam em perigo.”
Os progenitores garantiam condições adequadas aos dois mais velhos mas a estes cinco (nomeadamente um bebé (de mama) com seis meses) não? Que condições eram estas que nem os apoios sociais não conseguiram garantir?
Mais uma notícia e um esclarecimento “socialista, maçónico, parvo”.
O que eu digo é que pelos vistos temos mesmo que receber menos para outros receberem mais.E atendendo que a África e a Ásia estão cheios de pobres e agora a pátria é onde nos sentimos bem e nos pagam em frente camaradas!Rumo à escravidão!
ResponderEliminarNeste caso o hajpachorra tem razão.
ResponderEliminarEu já estava a par dessa trampa chamada "Escolhas"c e é mesmo assim- a lei defende aborto e laqueação de trompas como "projectos de vida".
E foi literalmente isto que contou a advogada num caso que tinha e onde a assistente social também tinha feito relatório que o tribunal aprovou.
Só que a vergonha máxima é que esta trampa é jacobina e foram os xuxas que a aprovaram.
"Só que a vergonha máxima é que esta trampa é jacobina e foram os xuxas que a aprovaram."
ResponderEliminarAbsolutamente jacobina e ainda bem que as pessoas se espantam com isto. Mas não se espantam com o resto da lei de promoção e protecção, vinda das catacumbas do ISCTE.
"Fazer leads ou títulos de notícia ou cachas ou parangonas de primeira página com desinformação é digno de um jornalismo cretino, medíocre e perigoso, até para uma democracia."
ResponderEliminar100% de acordo... pela relevância, trancrevi este post aqui:
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/01/noticias-que-tinham-tudo-para-dar-certo.html
Cumprimentos.
Pois é mesmo isso.
ResponderEliminarE os comentários extremam-se mas a porcaria do ateísmo começa a fazer danos.
Estive agora a ler. Os chavões daquela presidente do Tribunal de Sintra também são uma maravilha.
ResponderEliminarDiz que era uma família “estruturalmente desorganizada”.
E também havia uma criança que ainda nem estava registada.
Um pano encharcado no trombil é o que este maralhal precisava.
Os comentários desse 'lusitânea', que nem escrever lusitânia sabe, já metem nojo.
ResponderEliminarHá milhões de pretos que são mais portugueses do que qualquer 'lusitânea', desde Dom Afonso, rei do Manicongo.
Pois metem. O tipo ainda agora escreveu pior no Portugal Contemporâneo.
ResponderEliminarÉ um traumatizado de África com a mania que é branco de raça pura.
Mas, se lhe perguntarem as horas, ele há-de responder com pretos na frase.
ResponderEliminarTem de meter pretos em tudo.
hajapachorra disse...
ResponderEliminarOs comentários desse 'lusitânea', que nem escrever lusitânia sabe, já metem nojo.
Há milhões de pretos que são mais portugueses do que qualquer 'lusitânea', desde Dom Afonso, rei do Manicongo.
Ó milagre!Milhões de pretos mais portugueses do que eu...
Pá olha que a segurança social está falida.E sem massas para as "discriminações positivas" os "afectos" vão-se...e só ficam os guerrilheiros...
Estes marxista de meia tijela ensinados na arte da traição é que dão nojo.Tanto descolonizam como nos colonizam e fazem afundar desde que se continuem a sentar-se à manjedoura...
De entre esses milhões por acaso desconheço se existiu UM ÚNICO que possa ter defendido os Portugueses roubados pela descolonização e que agora são ROUBADOS para manter um império sempre em crescimento cá dentro.
Mas os traidores que se cuidem que os ventos estão a mudar pela Europa toda e vão cá chegar apesar da "repressão" aos da "extrema-direita", sempre nazis, cabeças rapadas,racista, adeptos da supremacias rácicas,etc,etc...
Merdosos não se trata nada disso.É só da dignidade do POVO PORTUGUÊS que tem andado a ser vendido a retalho e a ser substituído na sua própria pátria.E por mim sou adepto do "castigo" por tal traição e da maneira tradicional da nossa história...
ps
cuidado com os xaropes à base de opiácios...
Para se vencer uma coligação de notáveis traidores aos Portugueses deve atacar-se no elo mais fraco.O elo mais fraco é o da "descolonização/agora colonização" que mostra a qualquer um que não queira ser asno que os Portugueses têm andado a ser traídos com base em ideologias importadas como fazem aos "pretos"
ResponderEliminarE se julgam que não vai resultar desenganem-se.Os ventos estão todos a favor...
Os filhos da puta que fizeram a actual Lei da Nacionalidade que a mudem pois que enquanto a não mudarem cá me terão...e já agora que acabem com essa coisa das escolas não serem SEF.Mas que são por nossa conta.
ResponderEliminarHoje morreu o general Jaime Neves um Português de eleição.Mas os traidores que não fiquem descansados que ainda cá andam muitos iguais a ele...
ResponderEliminarHá que ter caridade; este foi espoliado de um bem que faz muita falta: perdeu o bestunto em África.
ResponderEliminarBem no teu lugar pelos visto só aprecias bestuntos africanos de maior calibre...
ResponderEliminarFalas pela tua mulher e já te disse que devias cuidar melhor do que tens em casa para não esbarrares com a armação no monitor.
ResponderEliminarAliás, uma armação colada directamente ao pescoço já deve ser um grande problema.
ResponderEliminarMais uma raça fantástica sub-urbana- os blémios espoliados da guerra.
Julgo nao ser correto retirar criancas aos pais por motivos economicos, pensei mesmo isso seria impensavel num pais da UE, afinal estava enganado, se o estado social existe e aqui que ele faz falta, e aqui que ele deve ser posto a funcionar. Senhor Jose nao me parece feliz a sua analise, ate porque raramente as instituicoes sao capazes de fazer melhor que os pais na evolucao e crescimento da crianca para a vida de adulto.
ResponderEliminarQuanto mais conheço do caso tratado no post, mais sedimentada fica a convicção que transmiti em anteriores comentários. Decisão inacreditável avalizada por um tribunal. Inacreditável a proposta apresentada ao Tribunal por técnicos da segurança social que este veio a corroborar! Onde é que nós estamos? Que técnicos, que juízes são estes? Este desmpenho não tem influência no evoluir da sua carreira? Quero ver o que vai dizer o recurso.
ResponderEliminarMais iliteracia.
ResponderEliminarCambada de analfabrutos que nunca conseguem entender o que se escreve.
Já houve outro pascácio que foi para o Portugal Contemporâneo deturpar tudo o que o José escreveu.
Nem merece a pena. Que voltem para a primária e depois bloguem.
Ó Dario- traduz lá o que leste.
ResponderEliminarForça.
Onde é que foste buscar essa invenção de coisas que não estão aqui escritas.
Pega num lápis e numa borracha e faz lá a redacção domingueira.
Cpoia o post e depois explica-o a ver se consegues.
Bem, como parece haver confusão do Dario aqui vai mais uma explicação:
ResponderEliminarO tribunal não decidiu por causa da recusa de laqueação das trompas, ao contrário do que foi noticiado. É esse o tema principal do postal
Sobre a decisão em si mesma não saberei dizer muito mais do que o tribunal disse a não ser que a Segurança Social, daquilo que conheço, por vezes não analisa bem as situações reais e devolve ao tribunal a responsabilidade pela decisão, embora por vezes os tribunais aceitem acriticamente as sugestões da Segurança Social. E isso é um perigo.
Porém, não sei se foi esse o caso concreto.
O que lamento mesmo é que as pessoas que não conhecem os casos baseando-se apenas nas notícias erradas que lêem ou ouvem estejam sempre prontas para dar palpites definitivos como se fossem peritos nos processos.
ResponderEliminarEu não consigo ser assim.
Zazie:
ResponderEliminarNormalmente nao respondo a pessoas muito inteligentes, mas hoje estou bem disposto, o benfica ganhou e tal por isso aqui vai.
A noticia trazida a publico pelo tal "jornalista" alertava para o mau motivo apresentado pela juiza para tirar as criancas ha mae,em sitio algum o Jose desmente isso na suposta investigacao feita ao assunto, por isso Zazie esta latomia do Jose nao passa de um comentario a fundo perdido que nao tem qualquer valor acrescentado.
Ser pobre nao e crime.
O Lusitânea não conhece mas eu conheço e é esta a última vez que lhe respondo. Conheço vários guineenses que combateram pelo exército português e que depois foram escorraçados por todos, pelos cobardes de cá e pelos traficantes de lá. Um é meu compadre e, se quer saber, era um ilustre professor primário em África, professor de língua portuguesa, claro. Fugiu para cá, para trabalhar nas obras. É mais português que milhões de brancos broncos que se julgam muito lusos e não passam de ilusos. Fim de conversa.
ResponderEliminarNão percebi corno das letras que largou para aí.
ResponderEliminarNada de nada.
(claro que a resposta era para o Dario)
ResponderEliminar":O))))))
Vamos por partes.Quando "entregaram" a Guiné veio quem quis.Ou poderiam ter optado.É o que está na lei.Mas converteram-se todos muito depressa.Depois é que começaram os fuzilamentos dos "libertadores" ao estilo massacre.Depois descolonizaram os cabo-verdianos.Depois começaram os golpes e a pobreza depois das ajudas internacionalistas.Até que o Guterres "abre" umas frinchas salvadoras.E o Sócrates dá a salvação através da Lei da Nacionalidade.E aí até deputados PAIGC se meteram a caminho...porque aquilo lá só mesmo o que dá é o "pó".
ResponderEliminarPortanto ao terem fuzilado indiscriminadamente certamente que os escolheram a dedo certo?Ficando só dos "bons" deles.Ou seja já não são dos "nossos"...
Aponte lá um africano que tenha escrito ou publicado "defesa" da presença de Portugal no Ultramar e acerca dos "direitos" dos brancos que nele viviam alguns há centenas de anos...
Ganharam a guerra tiveram o que quiseram e tirando aqueles que por nós optaram os outros têm que se governar por eles.Como queriam...
O que não compreendo é já irmos em 25000 guineenses e novo com a nacionalidade Portuguesa.E certamente muitos deles por nossa conta.Ou não?
Quem fala em guineenses fala no resto dos PALOP´s.A rapaziada falava que a guerra era contra o "regime" e não era de "povos".Viu-se o resultado ou não?Alguém fez algum dia mea culpa?
Portanto essa fantasia da CPLP e das amizades e tal é tudo treta.Porque é assente em mentiras e os gajos de cá gastam o que não deles nessas coisas.Principalmente ao abrirem as portas aos tais milhões que são mais Portugueses do que eu...PORRA...
ps
Comigo nunca é de bom tom picarem-me.Retribuo sempre...numa de olho por olho...
O José é tanto ou tão pouco a favor de tirarem filhos aos pais que ia sendo aqui "apedrejado" por ter tomado o partido da entrega da menina russa à mãe.
ResponderEliminarNesse caso até eu tinha dúvidas.
Mas no caso da outra criança, a menina que foi para a família de acolhimento do militar e depois acabou por voltar para o pai, também nunca tive dúvidas.
O José está fartinho de desmontar o jacobinismo que está por trás desta legislação das utopias das engenharias sociais.
Isos é uma coisa. Inventar-se que um tribunal podia ter tirado crianças aos pais por não cumprimento de chantagem para laqueação de trompas é outra.
E eu acredito plenamente que esse acordo tenha existido e que as assistentes sociais o tenham feito.
Porque eu própria já tinha denunciado casos em que recomendam aborto e tudo isso faz parte desse tal programa "Escolhas".
Lusitânea:
ResponderEliminarAntes, muito antes de 25 de Abril de 74 havia já em Portugal uma comunidade guineeense e cabo-verdiana que se reuniam aos Domingos na baixa de Lisboa, como os Restauradores e Rossio ( como agora) e era então vê-los, como autênticos portugueses que trabalhavam,( trabalhavam mesmo) nas obras.
Eram imigrantes e eram portugueses que não se distinguiam dos de cá, a não ser pela cor da pele.
Tenho fotos e reportagens desse tempo que o provam e vou publicar.
Portanto os internacionalistas-humanistas-interpretadores caseiro que andam a transformar Portugal numa imensa Casa Pia que se cuidem.Porque andam a trair o seu próprio zé povinho.O africano?Que se organize lá na terra dele...como queria ...
ResponderEliminarSobre a laqueação de trompas:
ResponderEliminarO assunto tem barbas e já passei por essas situações há muitos anos ( para aí uma dúzia. Também era um caso parecido de uma mulher que tinha filhos a eito e não tinha condições para os criar. Também aí se colocou a hipótese de laqueação, apenas com uma diferença: ainda não havia lei de promoção e protecção ( que é dos finais dos anos noventa) e no hospital local, a assistente social ( que era pessoa de bom senso o que nem sempre é o caso) colocou abertamente a possibilide de tal coisa e telefonou.
E o que lhe disse então é o que digo agora e sempre: não. Não pode ser assim, a não ser que haja vontade esclarecida da dita pessoa que o queira fazer, sem constrições.
Nessa altura suscitou-se até a questão de saber se o hospital em casos desses e era o hospital porque a mãe se encontrava lá, para ter o bebé e seria nessa altura que poderiam fazer a operação...
Portanto, estou à vontade nesta matéria e sou sempre contra o jacobinismo que estas decisões representam porque são efectivamente contra as pessoas humanamente falando, sendo subsidiárias de uma ideologia que detesto e atravessa a lei actual da promoção e protecção de crianças.
É uma lei do ISCTE. Abominável.
É uma lei que coloca a vida de mães e filhos desvalidos na mão de algumas assistentes sociais que são doutrinadas para fazerem o que o espírito da tal lei ordena: jacobinismo puro e duro à maneira PS...
ResponderEliminarNos tempos em que tive de lidar com tal lei fui sempre contra e contribuí, à minha maneira para contrariar esse espírito. Os juízes ( agora juízas quase todas) não têm consciência do jacobinismo de tal lei e por isso cumprem o programa jacobino alegremente e como se estivessem a cumprir a legalidade pura e simples que os inspectores depois vão verificar.
ResponderEliminarTodos os problemas mediáticos que surgem com crianças e jovens são quase sempre por causa disto.
Apetecia-me contar aqui um caso que envolveu cinco crianças, quase a na mesma situação que a relatada agora nos media, mas não vou contar porque prometi a mim mesmo que estes casos quase pessoais não os trago para aqui. Só digo que me incompatibilizei profissionalmente com a Segurança Social e participei o caso à Inspecção da entidade. Não gostaram, claro, mas avisei antes de o fazer.
ResponderEliminarOra bem. Eu sabia que tínhamos o mesmo ponto de vista sobre esta porcaria jacobina.
ResponderEliminarHavia sim senhor.E eram maioritariamente trabalhadores cabo-verdianos nas obras do metro.Só homens.E que alguns foram ficando.Não chegavam a mil os africanos em Portugal.Outros também poucos vieram com retornados.Outros depois chegaram com as guerras civis como refugiados permanentes pelos vistos.Quantos são hoje?Ninguém sabe, nem sequer querem saber.Mas de todo o lado.
ResponderEliminarOu montam um sistema de reciprocidades ou o caldo será entornado.Agora andarem-nos a colonizar sem necessidade numa de salvação do planeta a presentarem-me a factura isso é que não.Porque fui dos dos que queria que todos tivessem permanecido Portugueses...
Aliás basta ir ver as curvas do SEF onde vê o Estado Social Internacionalista a funcionar.A rapaziada quer impérios só na despesa...
ResponderEliminarÉ em 1974 já a vala do Metro da Almirante Reis estava cheia de africanos.Estive cá de cima a observá-los surpreendido.Julgo que esses até ficaram numa espécie de limbo legal...
ResponderEliminarBoa tarde
ResponderEliminarAlgumas notas soltas sobre este assunto...
Embora concorde que a notícia puxa logo ao sensacionalismo, acredito que esta notícia está a dar que falar pelos factos verídicos e que são quanto a mim, aterradores.
I.e., um tribunal decide retirar a guarda de sete (!!) filhos pelo facto de a mãe não ter condições económicas, sem haver queixas de maus tratos e/ou abandono, quanto a mim não lembra ao careca... bem, pelo menos é assim que a magistratura agora se tenta desculpabilizar...e só o facto de o sindicato dos juízes, a presidente do tribunal e o CSM já terem vindo a público dar esclarecimentos, denota quanto a mim muito desconforto...
Já nem falo na ideia peregrina de um juíz e um procurador colaborarem nessa palhaçada jacobina de proporem(ou pelo menos "promoverem voluntáriamente") laqueação de trompas a uma mulher muçulmana...isso é a mesma coisa que pedir ao Sócrates que fizesse um curso superior durante 5 anos, numa universdidade à séria onde tivesse de aparecer nas aulas todas, sem faltar, fazer exames escritos sem os enviar por fax e orais sem ser à porta fechada, e sem meter cunhas a ninguém...
acho que nesse caso, o(a)juíz(a) do processo foi no mínimo muito desleixado, e merecia se não a expulsão, pelo menos uma pena bem grave...
podem vir cá com a história dos relatórios da S.Social, mas no processo quem decide é o juíz, ele é que manda...e se é o juíz que manda, manda consoante o que entende ser o melhor paras as crianças...e com muitas falhas que haja na família, não acredito que o melhor para as crianças seja serem retiradas à família...porque se retiram crianças à família por isto, como se faz quando elas são vítimas de maus tratos?
e se for verdade que como li num jornal, a mulher apareceu no tribunal sem um advogado sequer ? quem é o juíz com tino e o delegado do MP que permite e aceite (mesmo que seja legal) que numa situação dessas ela não tenha quem a aconselhe legalmente sobre o que fazer ? se fosse comigo, até para defender a minha decisão, nem tentaria fazer nada sem que ela comparecesse com um advogado do lado dela...
e esta história só deu brado porque retiraram à mulher 7 filhos...porque se fosse um, nem era assunto de jornal...mas o crime era o mesmo...porque quanto a mim, isto é um crime de rapto legalizado pelo próprio estado...descontando todo o sensacionalismo das notícias
agora a mulher já tem ao que parece advogados, vai entrar na justiça, o caso vai arrastar-se nos tribunais, daqui a uns anos vai concluir-se o que para mim é óbvio...que os filhos nunca lhe deviam ter sido retirados...o estado paga uma indemnização paga por todos nós, a mulher como é pobre, vai ter de aceitar, e entretanto, os filhos estão em casa sabe-se lá de quem...e em que condições...no fundo, tudo isto, só porque a mãe é pobre...
Fico chocado com a leviandade desta decisão, porque aparentemente (a fazer fé no que dizem os jornais- e portanto, não sei se é verdade- o juíz ainda fez considerações sobre o estilo de vida da mulher, do género " em África pode ser assim, mas aqui não").
Fico também chocado com esta situação porque são decisões deste género que descridibilzam por completo a justiça, os tribunais, e toda a gente que trabalhe nesta área e que todos os dias dá o seu melhor para termos um país mais justo
Podem também ter a certeza que tão cedo essa mãe não vai ver os filhos...acho que este tipo de situações são preparadas de tal forma, que depois de os míudos serem raptados da família ( porque continuo a pensar que isto foi um rapto, mesmo com todas as falhas que os pais possam ter cometido), difícilmente a mãe vai conseguir reavê-los...e esse é aqui o crime maior que vai ficar impune...
Manuel Pereira
Vs. não sabem o que é isto da lei de protecção aos menores.
ResponderEliminarVs. nem entendem o que a rapariga também nem entendeu- que no meio daquelas patrulhas todas da assistência e mais as "forças vivas da terra" e a força anémica do tribunal, já estava metida num processo, quando a coisa parecia caridade.
É que isto agora é mesmo assim- quem manda é esta malta toda que saca dos chavões da lei e implanta a utopia com "projectos de vida para filhos" e acordos e sei lá mais que paleio abstracto de que vivem.
Depois, um belo dia, passados muitos anos de "intervenção" deste maralhal todo para preencherem estatísticas e sacarem mais fundos para o "programa"- o Escolhas, tem a polícia à porta a levar-lhe os filhos.
Para onde e a quem foram entregues, era a única coisa que eu gramava saber.
Porque, com esta trampa da família LGBT, a algum lado eles vão ter de os sacar para brincarem ao choco.
Se ela está ilegal, quanto a mim, isto vai ser um caso às avessas, do da russa que foi deportada com a filha.
ResponderEliminarV.s não sabem nada da monstruosidade em que se transformou a dita "assistência social".
ResponderEliminarNem imaginam.
E isto não é nada. Informem-se de como sacam casas aos velhos que a coisa é versão jacobina da lenda da Igreja fazer o mesmo para as misericórdias.
Só que agora não é por fé- é por manhas semi-legais de "tutoria" a dependentes.
E no Brasil a lei já foi mesmo aprovada e o Estado nomeia tutores e ficam-lhes com tudo.
Aliás, tramado está alguém que se disponha a cuidar de outrem que esteja com ajuda de apoio estatal.
ResponderEliminarPorque em vez de ter apoio ou mero respeito pelo facto, passa a suspeito sob vigilância de crimes de abandono, maus tratos e tudo o mais que a lei inventa.
E basta uma denúncia de algum vizinho idiota que nem saiba que os velhos com Alzheimer gritam sem saberem que estão a gritar, que tem a porta da casa arrombada, a polícia lá dentro, os bombeiros idem e, se não aparecer a tempo, tem processo por abandono do acamado, a cuidado de apoio da Segurança/misericórdia.
A Assistência social tornou-se a ASAE do Admirável Mundo Novo.
ResponderEliminarE isto é global, em Inglaterra, sei de casos piores e tudo isto é feito em nome das engenharias sociais da igualdade utópica.
Zazie :
ResponderEliminarÉ exactamente o que eu gostava de saber :
para onde vão essas crianças?
ou reformulando : quem "encomendou" essas crianças ? engraçado é que eu também pensei logo nessa tropa do LGBT...
Porque eles não tentam retirá-las a qualquer um, escolhem os mais fracos, menos esclarecidos, para cometerem esses crimes...
Tente dar com um forum que está online de candidatas e candidatos a adopção e leia as histórias de meter medo ao susto que por lá se contam.
ResponderEliminarSão as mulheres frustradas a quererem filhos a qualquer preço, são as seitas semi-legais de venda delas e de barrigas de aluguer e é outra coisa de que todos se queixam- a forma espantosa como os gays (da noite, como vem lá escrito) conseguem prioridade nessas adopções.
Zazie :
ResponderEliminarNão conheço, mas imagino o o que por lá deve ir...
por isso, estou convencido que ou há uma grande reviravolta neste caso, ou aquelas crianças nunca mais vão ver os pais...porque aí aparentemente a Seg. Social funciona muito bem...fazem as coisas de tal forma, que não deve ser fácil encontrar o rasto dessas crianças...
por isso, e contrariando neste caso o José, tenho que dizer que de certa forma, foi bom estes pseudo-jornalistas terem levantado o problema, porque se vai tendo alguma noção de como algumas instituições (não) funcionam...
Ah, sim. Também acho que, por outros motivos, é sempre bom saber-se.
ResponderEliminarMas eles não contam nada. Nem insistiram com a assistência, nem falam da lei, nem explicam o que são estes protocolos. Nada.
No outro dia até fizeram pior, publicaram umas pseudo-entrevistas anónimas a assistentes sociais e gente do fisco que se queixavam de terem levado porrada.
Faltava era contarem à conta de quê.
Eu, de tribunais não sei. Dantes ainda ia lá por ter lá amigos e assisti a muita coisa.
ResponderEliminarAgora do mundo das assistentes, sei. Infelizmente.
E garanto-lhe que é uma coisa surrealista tentar ter uma conversa minimamente lógica com elas.
Porque falam por bordões. Para tudo sacam de generalizações e palavras estigma.
Ou é, isso é caso de abandono; isso é "violência familiar"; isso é por aí fora, tudo o que pode caber no crime de lei ainda que nem seja nada disso.
E falam assim porque depois também temem que sobre para elas. Vive tudo com medo da lei e usam e abusam da casuística para não assistirem ninguém.
Só que não são só elas. Vai-se a ver e é mesmo um problema geracional. Daí que eu não tenha tanta certeza que garinas novas que chegam a juízas não falem e pensem da mesmíssima forma que as da assistência.
E quem fica envolvido nisto não se apercebe. Porque não existe aquela cena oficiosa de ser chamado a tribunal e ter de arranjar advogado.
È tudo feito com os tais protocolos e quem manda, na prática, são mesmo as assistentes sociais.
São elas até que têm poder para obter assinaturas e supostos acordos legais sem precisarem de explicar nada.
EM muitos, muitos casos, isto passa-se exactamente como a Zazie descreve.
ResponderEliminarÉ um dos efeitos mais nefastos do jacobinismo. O interessante é quando a coisa toca a um deles, so establishment. Aí, cai o Carmo e a Trindade e ninguém se atreve a denunciar o efeito como sendo causa da lei que eles mesmos aprovaram.
Lembram-se da célebre frase "estou a cagar-me para o segredo de justiça"?
É isso mesmo: estão literalmente nessa evacuação quando lhes toca.
É por isso que não suporto essa gente.
O respeito pelo segredo de justiça é brandido sempre como arma de arremesso contra magistrados, na maior parte das vezes julgo que injustamente, mas porque nada mais têm a dizer, os entalados. Assim, para virarem o bico ao prego, em vez de darem explicações sobre os casos em que são suspeitos, levantam a lebre da violação do segredo de justiça e a indignação postiça vem sempre ao de cima.
ResponderEliminarAté agora têm sempre levado a melhor com esta táctica porque os jornalistas são o que são.
Zazie::
ResponderEliminarDemorou um bocadinho, mas voce sempre conseguiu entender o que eu ja disse ontem, o motivo esta errado, o jornalista que alertou esta certo, so porque usou palavras diferentes nao quer dizer que nao tenha atingido o objetivo.
Na minha terra diz-se que pra bom entendedor meia palvra basta.
Abraco.
Dario: talvez seja assim mas ninguém entende assim porque a notícia não era sobre isso...mas sobre os tribunais. O costume.
ResponderEliminarDario :
ResponderEliminarO jornalista só publicou a notícia porque foram 7 de uma vez só...e isso é que deu no olho...
para alguns, como o José ou a Zazie já sabem "do que a casa gasta", a notícia não lhes diz nada de novo, e obviamente que há muita desinformação e falta de trabalho profissional por parte dos jornalistas...outros como eu, não imaginam como as coisas funcionam, e por aí a notícia serve como um alerta...mas os leitores do género "para quem é bacalhau basta", esses até salivam...se visse a quantidade comentários xenófobos e abomináveis sobre a dita mãe são impressionantes...
O problema é que se o jornalismo aqui fosse do bom, este caso poderia vir a fazer jurisprudência...e alterar a vida de muitas crianças no futuro...mas não vai fazer nada...mais uma semana, e acabou a "pica"...
e mesmo o grupo do "facebook" que se criou para apoiar a mãe, desaparece rápidamente...
depois como diz a Zazie e o José, aparecem novas "escolhas"...e na próxima, o(a) juíz se for mais fino, manda tirar um filho de cada vez e já não é notícia...