Páginas

sexta-feira, maio 17, 2013

Anda, Pacheco!

Pacheco Pereira tem uma entrevista notável no Jornal de Negócios de hoje que comprei de propósito para a ler.
Aqui fica uma página:

É difícil não concordar com a lucidez de Pacheco Pereira, nesta página. Porém, é sempre a mesma coisa com este indivíduo: cospe na sopa, mas sempre de longe e com protecção.

Nunca o Pacheco Pereira que escreve crónicas numa revista do mainstream que aqui critica por promiscuidade excessiva escreveu lá isto que diz aqui. Nunca, na SIC-N, onde tem uma avença e um programa ( que lhe rende certamente uns cobres) foi capaz de dizer isto olhos nos olhos e frente a frente a um Jorge Coelho, evidentemente uma das figuras maiores da corrupção nacional que aqui Pacheco denuncia ou um António Costa, um político medíocre e com os tiques todos daqueles que Pacheco critica. Ou denunciar o jornalismo promíscuo de uma Ana Lourenço e outros. Nunca. Never. Eppure...

Pacheco Pereira cospe na sopa, sim, mas de longe e a bom recato. Sempre. E por isso a autoridade que poderia ter, como intelectual da Marmeleira ( sem ofensa) é muito diminuída. E para um intelectual, a carência de credibilidade é a morte traduzida na irrelevância.

9 comentários:

  1. Uma boa video-biografia de José Pacheco Pereira
    https://www.youtube.com/watch?v=V3p4D6SWVb8

    ResponderEliminar
  2. ontem pelo meio-dia quando saía da Fnac-Colombo estava sentado de frente numa mesa a escrevinhar.

    a caneta dá protecção diferente do frente a frente.
    ao 'bate e foge' chamava-se cobardia

    velho lema:
    'nunca defeques onde comes'

    ResponderEliminar
  3. Faz-me lembrar a Leninha, do Blasfémias.
    Quando a vejo a comentar cenas na televisão nem parece a mesma que escreve no blog.

    Bem, se calhar não é...

    ResponderEliminar
  4. algures
    Marianne is a symbol of the French Republic. She is an allegorical figure of liberty and the Republic and first appeared at the time of the French Revolution. The earliest representations of Marianne are of a woman wearing a Phrygian cap. The origins of the name Marianne are unknown, but Marie-Anne was a very common first name in the 18th century. Anti-revolutionaries of the time derisively called her La Gueuse (the Commoner). It is believed that revolutionaries from the South of France adopted the Phrygian cap as it symbolised liberty, having been worn by freed slaves in both Greece and Rome. Mediterranean seamen and convicts manning the galleys also wore a similar type of cap.
    Under the Third Republic, statues, and especially busts, of Marianne began to proliferate, particularly in town halls. She was represented in several different manners, depending on whether the aim was to emphasise her revolutionary nature or her “wisdom”. Over time, the Phrygian cap was felt to be too seditious, and was replaced by a diadem or a crown. In recent times, famous French women have been used as the model for those busts. Recent ones include Sophie Marceau, and Laetitia Casta. She also features on everyday articles such as postage stamps and coins.

    ResponderEliminar
  5. Ao menos teve coragem de chamar "aprendiz de feiticeiro" a PPC.

    ResponderEliminar
  6. Li a entrevista e ele não diz mais do que o José aqui diz e alguns outros. Com algumas diferenças, para pior:

    - Coloca num pedestal a geração de 60 e 70, que arriscavam ser do contra, mesmo que isso lhes «prejudicasse a vida».
    Ora o que nós sabemos é que foi essa geração que nos trouxe até aqui, com todas as suas políticas socialistas e socializantes que nos levaram, já por 3 vezes, à bancarrota.

    - Acha que só um governo de nomeação presidencial, fora do arco partidário mas apoiado pelos 3 partidos, mudaria isto.
    Parece-me, contudo, que PP não está a ver o filme. Esse primeiro ministro tomaria medidas igualmente impopulares, com cortes na função pública, seguramente, que reduzissem de forma permanente os gastos do estado.
    Por uma razão muito simples: não há dinheiro e o estado gasta mais do que tem.

    Há uma coisa que PP parece que ainda não percebeu: para além de todos os erros deste governo - e são muitos, a começar pelo facto de não darem o exemplo nos sacrifícios que estão a pedir e de não terem começado, por manifesta incompetência, pela restruturação do estado -, não há dinheiro. Os credores só começam a acreditar em nós quando o estado apresentar contas equilibradas.
    Ora isso implica medidas difíceis e sofrimento prolongado. Porque não é em poucos anos que se corrigem erros de 40 anos.

    ResponderEliminar
  7. Erros de 40 anos?Os mais caros agora só têm 7 aninhos:A Lei da Nacionalidade e da imigração.Que refez num ápice o império agora só cá dentro e por nossa conta...

    ResponderEliminar
  8. Vamos lá ver uma coisa. Eram outros os tempos, outros os pais, outra a escola e daí as diferenças, mas, tirando isto, o pacheco é um tipo das jotas, só que fez a jota no ocmlp, a gritar aos pulos em cima das mesas da velha Flup. O barroso a quem agora a merdel chama bosta é outro, outro das jotas, da jota mrpp. Não há diferenças essenciais entre estes e, horror, passos, seguro ou sócrates. A circunstância é que os diferencia. Muitos deles na Alemanha dos anos 30 teriam sido... no Portugal do séc. XVII teriam sido familiares... pois isso. Não têm, nunca tiveram, onde cair mortos; sempre viveram de expedientes.

    ResponderEliminar
  9. Tanta asneira que para aqui escorre (nos comentários)...
    O post, em si, acerta: JPP é um cobarde!
    Mas qual é o intelectual que não o é?

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.