Sim..quem foi? Alguém há-de ter sido e é esse alguém que todos precisamos de saber quem seja. Quem fez os manuais, quem elaborou os programas, quem gizou planos de ensino e "aprendizagem", quem "implementou" esses planos; quem formou e onde, com quem e como. Quem ensinou quem, em suma.
Precisamos urgentemente de nomes para colocar na praça pública da vergonha nacional. Basta de anonimato porque precisamos de nomes para lhes atirar ovos podres. O crime continuado que cometeram é mais grave do que os bpp´s bpn´s e ppp´s todos juntos. E com uma agravante de monta: além de não se reconhecerem culpados ainda se ufanam da obra.
Esta talvez saiba quem foi.
ResponderEliminar"Abril na Educação"
Maria de Lurdes Rodrigues
"A partir de um sistema de ensino herdado do Estado Novo, organizado para proporcionar a 4.ª classe, ou quatro anos de escolaridade para as crianças com seis a dez anos de idade, foi progressivamente construído o atual sistema de 12 anos de escolaridade, abrangendo todas as crianças e jovens entre os três e os 18 anos."
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/abril-na-educacao-1592831
Essa, saber? É exactamente o que lhe falta. Ela nem sabe distinguir a diferença porque o que aprendeu, se é que aprendeu, foi a lidar com números e estatística básica. Tipo, temos 100 mil e par ao ano queremos ter 120 mil.
ResponderEliminarBurros, como ela.
ResponderEliminarantes dela houve os grácios e outras desgraças
ResponderEliminarno meu tempo do Bairro Latino 'eles trabalhavam nos bátimans e elas nos birús'
agora eles rebolam caixotes nos hipers e elas limpam cagadeiras nos centros comerciais, como pude verificar esta manhã
"...se é que aprendeu, foi a lidar com números e estatística básica."
ResponderEliminarCaro José
Mas foi exactamente por esse meio (e por essa razão) que se destruiu o ensino em Portugal.
Para mim o principal culpado chama-se Roberto Carneiro e o correspondente 1º ministro, Cavaco Silva.
Claro que os antecessores do PREC tiveram culpa e os sucessores, idem.
Era preciso mudar as estatísticas de sucesso escolar e eles conseguiram-no.
E nem é preciso saber muita matemática para saber como é que isso se faz.
Baixa-se o nível de exigência, acabam-se com os exames, acabam-se com as notas de 0 a 20, e pronto.
Além de se ter baixado o nível de prestigio da carreira de Professor.
Sempre frequentei o ensino público.
Na escola primária o meu Professor era do Magistério mas estava a estudar para Engenheiro.
Eu tive Professores no Liceu Camões que eram Doutores (não Drs).
Os culpados foram quem deixou que aquele montão de gentinha, que nunca conseguiria acabar o curso no Técnico (e de muitas outras faculdades), fosse dar aulas quando chegava às 22 cadeiras, baixou brutalmente e estupidamente o nível e o prestigio de ser Professor.
Os culpados foram quem os englobou nos quadros da função pública, com o mesmo nível daquelas pessoas que eram mesmo Professores.
Eu conheci Professores que se sentiram no mínimo magoados, com a situação.
Outros dois culpados chamam-se Ferreira Leite e Guterres, mas continuo a achar que os criadores do “monstro” foram Roberto Carneiro e Cavaco Silva.
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Mentat:
ResponderEliminarNão discordo inteiramente de si. Acrescento porém que as ideias de Roberto Carneiro são peregrinas e é preciso saber de onde vieram.
Cavaco, esse, é um ignorante arrogante. Ainda hoje.Uma desgraça para o país. Uma tragédia, mesmo, porque todos os males fundamentais do país, nos últimos trinta anos tiveram a sua assinatura.
Vejamos: foi o responsável pela ascensão de medíocres que assentaram arraiais no PSD. Criminosos também porque não lhes pôs cobro quando poderia tê-lo feito. Encobriu-os, até, como no caso do ministério da Saúde e do BPN de Oliveira Costa um seu antigo secretário de Estado.
No capítulo do ensino é preciso não esquecer que Cavaco fez a escola técnica. Foi aluno "pobre" ou seja, não frequentou o liceu, que era para os filhos da burguesia como dizia o Rui Grácio que normalizou tudo, unificando o ensino.
Cavaco deve ter achado bem, claro.
Depois, nos anos oitenta, os fundos estruturais serviram para a parolice de que o mesmo era um expoente e continua a ser. Em vez de seriedade e pensamento estruturado, foi o bodo aos pobres.
O que diria um Caetano disto?
Como é que Cavaco privatizou o que foi expoliado em 1975?
Mal. Em vez de tentar assegurar uma saída honrosa para o Estado não ficar prejudicado mais do que fora com os comunistas e socialistas, deu em arranjos feitos por alguns dos seus apaniguados que depois disso se estabeleceram ( Proença de Carvalho, por exemplo) no sistema como referências inalteráveis. Um crime, isto.
Depois, não conseguiu reestruturar as indústrias e agricultura porque acreditou que a CEE era o maná que vinha do deserto para nos salvar de tudo.
Qual o ponto positivo de Cavaco, no meio desta desgraça? O cuidado com as contas não passarem de níveis de susto como aconteceu com Guterres e principalmente o Inenarrável, nos anos 2005 e por aí fora.