O pintor João Abel Manta, comunista retinto e permanente mesmo após a queda do muro, em 1975 era um cartoonista de grande classe e mérito. Os seus desenhos e "cartoons" marcaram o panorama do PREC de modo que a lembrança visual dos seus cartoons dá uma impressão que vale mil palavras.
Em 1978 as edições de O Jornal publicaram um álbum de recolha de algumas das suas caricaturas " do tempo de Salazar". Lembro-me muito bem de ver o belíssimo livro na montra da livraria Bertrand, mas...era demasiado caro para o meu bolso de então. Desde aí é um dos livros ( a edição original, claro) de um culto que procuro sempre em alfarrabistas. Até agora, sem sucesso...
O sua ilustração mais célebre, desse tempo, será porventura esta, de apoio ao camarada Vasco e em ligação com o MFA...
Depois colaborou activamente na campanha de "dinamização cultural" e apoiou a "batalha da produção" que acabou miraculosamente com as greves em Portugal. Nessa altura, os trabalhadores passaram de repente a ter deveres e os direitos ficaram suspensos porque a Intersindical assim o quis.
A ilustração é de O Jornal de 14 de Novembro de 1975.
E esta beleza em página dupla do mesmo O Jornal de uma semana antes, 7 de Novembro de 1975 mostrava bem o sentido real das ocupações de casas muito em voga naquela altura...
Assim como esta relativa a uma equação difícil de resolver mas facílima de entender, apesar da complexidade aparente: como é que o comunismo tendo todos os instrumentos económicos na mão política conseguiu afundar economicamente o país em menos tempo que o diabo esfrega um olho. Esta, de facto, nem o Einstein se daria ao cuidado de analisar porque a estupidez do que é óbvio não precisa de grandes análises...
Esta e a carta anterior farão parte do meu espólio na BNP. Integram o meu diário maçónico constituido por 3 capítulos: maçonaria de gente séria / maçonaria de pilhas e pulhas / maçonaria a 4 patas ou do olho divino ao trou du cul.
ResponderEliminarA 'bosta' eleita como Gm, se for viva, é obreiro da chafarica do Cartaxo. A 'alimária' disse há uns 4 anos a um Amigo que não sabia quem eu era
« Lisboa, 11 de Setembro de 2001
CC. IIr. Da Gr. DIETA DO Gr. Or. Lusitano
Da vossa Prancha depreende-se, como única conclusão, que ao actual G. M.. o consideram como: a) prepotente (ditador de opereta) e inimputável visto que, sem qualquer responsabilização, pode fazer o que muito bem entende. Gostava de saber o que entendem por “delitos Maçónicos” do G.M.
Os meus CC. IIr. são pessoas responsáveis e isentas e não yesmen, do mesmo modo que eu não sou D. Quixote, apesar da magreza ( espelho, espelho meu , já viste alguém mais famélico do que eu ).Pelas razões expostas verifica-se que é preocupante que, pedreiros-livres como eu, cuja idade e estado de saúde lhes não permite fazer a sua conveniente defesa, se vejam DESPOJADOS DOS METAIS, por terem confiado num elemento “daquilo” a que actualmente chamam loja Liberdade e Justiça e onde alguns, os auto-intitulados responsáveis deviam estar à altura de manter a anterior reputação da Loja. Muita coisa está mal na nossa Augusta Ordem e não há coragem da parte da G.M. para enfrentar as situações. Como não há democracia e os dados estão viciados o jogo sai sempre à casa. Chegou a hora de homens sérios e capazes se disporem a retirar a mesma da sarjeta onde Jaz. Ridendo castigat mores.»
O trágico para Portugal é que todo o mundo conspirou e governou(como agora) até ao 25 Nov que aconteceu por já haver assuntos irreversíveis.Daí que os actores como diz o Prof Marcelo terem grande responsabilidade na alta traição praticada.De que os agentes da PIDE/DGS estão inteiramente isentos claro...
ResponderEliminarMas actualmente para além dos comunistas das várias modalidades cantam a internacional muitos mais.Na actual fase de colonização de Portugal em que se divide até ao infinito e sem critério ainda continua a grande festa...daí a coisa não ir acabar bem...
ResponderEliminarcheiras mal lusito. merda tuga.
ResponderEliminarQuando ainda tinha alguma ilusão acerca das esquerdas perguntei o preço dessa tal edição,"tá quieto!"quem é que lá chegava?Só os "exploradores"para usar a terminologia dos mantas.Para mim ficou bem ilustrado como se governariam os futuros aparachiques.
ResponderEliminarjosej
josé homónimo:
ResponderEliminarEssa edição de O Jornal custava várias centenas de escudos como anunciava em 1978 o jornal. A razão era explicada pelo facto de ser uma edição muito cuidada ( e era)e composta na então Fotolito salvo o erro.
Lembro que era em papel de gramagem elevada e as cores eram perfeitas.
José
ResponderEliminarNão contesto nada disso,a qualidade,a tiragem limitada,etc.O que já na altura me indignou foi um tipo dito comunista fazer edições a que o trabalhador não chegava,ainda hoje, já escaldado com as esquerdas, não engulo e nem por sombras compraria(nem posso comprar!) a tais preços de "explorador".
Ó arg
ResponderEliminarTens que apontar para África pá.Isto aqui ainda é "nosso"...